Nicholas Smith Esfrego minhas mãos na calça jeans. Eu estava nervoso e isso era uma coisa bastante rara. Levo minha mão até a porta e dou dois toques. Por favor que o Arthur esteja aqui... Sempre me perguntei se ele ainda iria gostar de mim depois de ter visto o pior lado de quem eu sou. Por que eu tenho que ser tão mentiroso? Se eu tivesse falado a verdade isso não iria acontecer. Eu deveria ter sido claro com ele. Falado que eu costumo matar pessoas. E que isso não me afeta em nada. __ Oi - fico contente ao ver ele abrir a porta. Arthur olha para tudo, menos para mim. É tão ruim não saber o que ele está pensando nesse momento. __ Oi - seu olhar vai para o chão - você quer entrar? __ Sim - assinto. Ele deixa a porta aberta e entra no apartamento. Entro e fecho a porta. O loiro estava no quarto, em sua mesa de estudos. Escrevendo alguma coisa. __ Fique ai! - recuo um passo e me sento no chão em frente a porta. __ Está chateado? - Arthur larga a caneta em cima da mesa e o
Nicholas Smith Meu braços estavam da forma que Arthur queria. Amarrados na cabeceira da cama, acima da minha cabeça. Ele não se contentou só com isso, foi necessário me vendar também. __ Eu tenho uma coisa para você. Primeiro ele beija todo o meu corpo. Desce os beijos até chegar a minha entrada. Suspiro ao sentir sua língua me penetrando. Arthur sabia bem como conduzir aquilo. Sua língua entrava e saia. Ele fazia isso rápido, deixando a sensação ainda melhor. Ele me penetra com um dedo, e depois outro. Eu já estava com três dedos dentro de mim. Eu só poderia gemer naquele momento e descontar meu prazer apertando a cabeceira da cama. __ Acho que você já está pronto. __ Pronto para que? Ouço um barulho e logo sinto uma coisa dentro de mim. Abro minha boca para falar alguma coisa, mas nada saia. Arthur tinha colocado um vibrador dentro de mim. Estava na potência máxima. Meu pau é tomado por uma boca quente e molhada. Meu namorado me levava até a garganta e depois tirava.
Arthur Bianchi Alguns Dias Depois __ O que está fazendo? - minha mãe se senta ao meu lado. __ É... Olhando algumas opções de cama. Eu já estou relutando muito para comprar a cama. É porque não estou dormindo no meu apartamento, estou ficando na casa dos meus pais mesmo. __ Já escolhi a cama para seu apartamento, Arthur - dou um sorriso. Mesmo que eu vá me mudar, ainda vai demorar um pouco, então preciso comprar a cama. __ Mas é para esse que estou ainda. __ O que aconteceu com sua cama? Como eu conto isso para minha mãe? É melhor falar a verdade? __Eu estava com o Nicholas, ai... __ Ok, eu não preciso saber o restante da história. Deixa que eu escolho uma cama nova para você e mando entregar no seu apartamento. Coço minha nuca um pouco constrangido. Eu deveria ter inventado uma mentira. Teria sido menos vergonhoso. __ Obrigado, mãe. __ De nada, querido - ela deixa um beijo na minha testa - vai ficar para jantar? __ Eu comi com meus amigos. Vou visitar o Nicholas agora -
Nicholas Smith Seguro o volante do carro com força. Não imaginei que isso poderia ser dessa forma. Paul queria que eu pegasse as drogas dele. Já que está em viajem. Essa responsabilidade ficou comigo. Eu só não imaginei o nível de dificuldade que isso seria. __ Quanto tempo? __ 5 minutos - bato no volante mais uma vez. __ Não temos 5 minutos - Dylan me olha com raiva. __ Você quer sair e ajudar? __ Sim, vamos ajudar! __ Eu não, só você - reviro os olhos. Saio do carro e Dylan Fica dentro dele. Subo no caminhão e ajudo os meninos a guardar as drogas dentro das mochilas. Meu pai sempre separa, porque segundo ele é melhor pegar uma pessoa com uma certa quantidade, do que um carro com toda a droga. __ Estão ouvindo isso? - Martin se levanta do chão. __ Para de falar, e ajuda! - Caleb reclama. __ Não... Acho que tem um carro aqui. __ Não tem nada, para de graça - Tyler parecia nervoso. Fecho a última mochila e a coloco nas costas. Os meninos fazem a mesma coisa. Então 3 ca
Arthur Bianchi __ Você não pode deixar o Martin lá em baixo. Ficou maluco? __ Não se envolve nisso, Samantha. Os gritos vinham da parte de cima da casa, imagino que do quarto do Nicholas. Ele e a irmã estavam discutindo muito. __ Como não quer que eu me envolva? É do Martin que estamos falando aqui. __ Cala a boca, Samantha. Vai dormir! Ouço um alto barulho de porta batendo e depois um silêncio toma o local. Não demora muito para que Nicholas desça as escadas. Ele vem na minha direção e se senta no meu colo. __ Eu preciso ir a um lugar, não sei que horas eu volto. Você pode ir para casa se preferir. __ Vou esperar você aqui - ele da um sorriso e beija meus lábios. Assim que ele sai, Samantha desce as escadas. Ela estava resmungando alguma coisa sem sentido. __ Por que você é namorado dele mesmo? __ Porque eu gosto dele - ela balança a cabeça em negação. __ Vou tirar o Martin do porão. Nicholas não manda em mim. Fico um tempo parado, pensando em uma coisa. Tão estranho o
Nicholas Smith Abro a porta de casa e acho estranho ver tudo parado e silencioso. Subo para o segundo andar e abro a porta do meu quarto. __ Nicholas! - pego minha arma e aponto para a pessoa que está atrás de mim. __ Que susto, Bruno - abaixo a arma - você viu meu namorado? __ Acho que ele já foi embora. Samantha tirou Martin do porão - reviro os olhos. __ Eu já... - meu celular toca e me interrompe - alô? Uma voz robótica avisa que é uma ligação do presídio e eu atendo rapidamente. __ Nicholas - a voz do Dylan soa baixo. __ Como você está? __ Esquece isso. Estou usando minha ligação para falar uma coisa para você - franzo o cenho. Então me lembro que os presos tinham direito a uma ligação. Mas também sei que não dura muito. __ O que? __ Se estiver na casa, você tem que sair daí. Seu pai não foi embora, ele fugiu de volta para o México. Paul largou tudo, faz o mesmo. Pega o Martin e a Samantha e saia daí! Eu não estava entendendo porra nenhuma. Meu pai fugiu de volta par
Nicholas Smith Tivemos que cavar um buraco para colocar o corpo dela. É óbvio que não tínhamos uma Pá, mas seis mãos pareciam boas também. Mesmo que doesse muito, Samantha ainda precisava ser enterrada, não dava para deixar o corpo ali. Depois de terminar, eu estava com dor no braço e sem saber muito o que fazer. Queria ligar para o meu pai e gritar com ele. Não sei se dou um jeito de enfrentar esse homem, ou deixo tudo para lá. Samantha já morreu, quem será o próximo? Martin, eu, Tyler, Dylan? Esse homem pode muito bem mandar alguém para matar meu amigo na prisão. Tenho que arrumar um jeito de tirar ele de lá. Andamos mais um pouco para longe, não querendo ficar perto do corpo. Chegamos a um trilha que tinha na floresta. Mais um pouco e a gente iria sair pelo outro lado. Mas Tyler queria descansar, e eu não poderia negar isso a ele. Me sento no chão e me encosto em uma árvore. __ O que a gente faz agora, Nicholas? __ Não sei. __ Fala com o Paul, nos arriscamos e vamos até
Alguns Dias Depois __ Você tem que ver, ele é tão lindo e fofo, a coisa mais perfeita desse mundo. Deve estar se perguntando o motivo de eu gostar tanto dele, não é mesmo? O homem encolhido no canto da cela apenas responde com um baixo "sim." O que ele poderia fazer afinal? Seu parceiro de cela matou os últimos 3 que estiveram em seu lugar. Seu corpo tremia de medo. __ Foi depois da morte da minha mãe. Eu estava me sentindo tão mal naquele momento, mas então ele apareceu... Seu sorriso iluminava meus dias ruins. Ele fazia desenhos para mim, me irritava de todas as formas possíveis e quando achei que não podia melhorar... Simplesmente encontrou o túmulo onde minha mãe foi enterrada, comprou flores e me levou até lá. __ Ele parece ser uma boa pessoa. __ Meu Martin é incrível, nada supera ele. Senti vontade de desistir de tudo, mas toda vez que tentava me animar, me fazia ter vontade de viver mais um dia. __ Que palavras bonitas - o cara deitado na cama sorri. __ Sabe como vim pa