Larissa, uma jovem que cresceu num lar cheio de amor e cuidado de sua mãe Carla. Sua infância foi repleta de risadas, sempre vigiada pelos olhos de águia de Carla.Apesar de não saber muito sobre seu pai, ela sempre desenhou sua imagem em sua cabeça. Larissa cresceu e se tornou uma jovem de beleza arrebatadora e um coração generoso. Por ser muito curiosa, ainda na infância descobriu alguns mistérios de sua vida. Ela chegou a ouvir sua mãe falar sobre um casamento arranjado, por isso nunca deixou a filha se aproximar do pai. Carla sabia quão prejudicial a ausência da imagem paterna foi para seu crescimento, mas ela precisava proteger a filha, custe o que custar.Naquela época, Larissa não entendia a força que tinham aquelas palavras, "casamento arranjado". Somente anos depois ela foi capaz de entender e pesquisar sobre isso. Para ela, não havia sentido em se casar sem amor, isso só ocorria com nomes nobres e tradicionais, ou mesmo em famílias envolvidas pela máfia. Até mesmo cogitou com
Larissa olha para Julia, que está revirando os olhos e imitando a forma que Luana fala.— Já estou indo, fique tranquila que não vou me atrasar. Obrigada! — Luana sorri e fecha a porta, deixando as duas sozinhas.— Não suporto essa menina!— Ela é legal, Ju. Você é que não deu a oportunidade de conhecê-la.— Sei não, esse jeito de ser amiga de todo mundo, forçando essa simpatia, não me engana!— Aiaiai. — Larissa ri. — Não dou conta da sua língua, Ju. — Larissa sai balançando a cabeça em negação. Desde que Joseph apresentou Luana para sua amiga, ela não a suporta.Ao sair do quarto, elas logo avistam Rodrigo, pai de Julia. Ele é quem vai levar Larissa até o altar. Ela abraça seu padrinho apertado, sentindo seu coração cheio de amor. Rodrigo deposita um leve beijo em sua testa e segura suas mãos. Os olhos dos dois se encontram, ah, tanta ternura neles. Larissa pode até não ter conhecido seu pai, mas ela projetou todo o amor que poderia ter dado a ele para Rodrigo, que a ama na mesma int
Aquelas palavras a assusta no mesmo instante, ela ignora a sensação estranha que estava sentindo, e vai cumprimentar um por um dos homens que estavam ali, quase todos a olhava como se fosse um pedaço de carne.Larissa sempre foi muito educada, jamais ela iria ser grossa com ninguém que estivesse presente, mesmo que sua vontade era de sair correndo dali.Depois de muitos apertos de mãos, um homem em si chama sua atenção.— Não pode ser!— Larissa sussura, sem ter certeza se era mesmo quem ela pensava, Larissa estreita os olhos para poder enxergar melhor, mas sem sucesso. Depois de alguns minutos, enfim ela consegue se soltar das mãos do Joseph, sem esperar ele protestar, ela vai perto das únicas pessoas que trás segurança a ela.Conhecendo sua amiga como conhece, Julia a olha preocupada.— O que foi amiga, o que está acontecendo? E quem são esses homens? Cadê nossos amigos? O pessoal do escritório? Não tem ninguém.— Não sei, tem algo estranho, esse povo todo, o jeito do Joseph, aquele h
Larissa decide não falar mais nada, desce do carro em silêncio analisado o local, sua mente é como se fosse uma fotografia, em poucos segundos ela consegue ver os pontos cegos daquele lugar.A grande porta é aberta por um senhor, que aparenta ter 48 anos, não muito alto, o seu rosto é simpático seu olhar é cansado e triste, ele ao ve-la cumprimenta com um sorriso, poucos que deu desde que entrou trabalhar na mansão.— Seja bem vinda senhora. — Obrigada senhor. — Ela abre um sorriso ao ver a simpatia daquele senhor, mas fica se perguntando por que a tanta tristeza em seu olhar.— João! Leve as malas para cima, peça para Gabriel te ajudar. — Joseph fala com um tom áspero, fazendo João desviar sua atenção de Larissa e baixar a cabeça.— Agora mesmo senhor, com licença senhora, se precisar de algo, estou a sua disposição, não exite em me chamar.— Obrigada, pode deixar que se eu precisar de algo lhe chamarei.— Ela sorri para ele novamente, Joseph a leva no quarto que passou ser dos dois,
Depois de quase a noite toda de preliminares e jogos de sedução, eles entraram juntos no chuveiro e ali se amaram novamente. Larissa é completamente louca por ele, e na sua cabeça, Joseph só estava estranho por causa do casamento. Depois de terminarem de se amar, eles tomaram um banho rápido, pois estava na hora de descerem para o almoço.Larissa escolheu um conjunto de terninho moderno, em tom de vermelho sangue. Seus cabelos estavam levemente molhados, presos em um rabo de cavalo. No rosto, somente um batom rosado e um rímel para realçar seu olhar. Nos pés, um salto preto não muito alto.— Como estou, amor? — Ela falou insegura. — Será que ele não vai achar muito exagerado?— Não, amor. Você está perfeita, uma das mulheres mais lindas da minha vida!— Ele se aproximou e beijou seu rosto.— Vou considerar que você disse que sou a única mulher da sua vida. — Ela falou fazendo charme.— Sem dúvidas, amor. Vamos, porque meu pai não gosta de esperar.Larissa se apressou preocupada, pois lá
Dom Carlo ouve Larissa gritar, exigindo uma atitude de Joseph, ele começa a rir sem humor. Parando na frente de Larissa, ele levanta o rosto dela com o cano quente da arma, machucando onde toca, a fazendo segurar seu gemido de dor.— Tome isso como um aviso garota, você vai dançar assim como minha música tocar. Saiba que não está na zona que é acostumada. Então, cuidado, pois a próxima pode ser aquela delícia da sua amiga, ou quem sabe a gostosa da mãe dela? Com toda certeza a mãe dela. Ao ouvir isso Larissa teme pelo pior, e jura pra si mesmo que nunca vai deixar as pessoas que ela ama saber do que está lhe acontecendo, Larissa l olha sem acreditar para Joseph, ele não tem reação, somente fica de braços cruzados olhando o seu pai ameaçar sua mulher.— Eu não acredito que ele é seu pai, que esse maldito é seu pai.— Larissa repete sem parar a mesma coisa. Depois que a adrenalina passou ela fica paralisada em choque.— Cala essa m*****a boca agora Larissa!— Joseph grita com ela, fazendo
Foram dois dias desacordada, no seu rosto as marcas de dedos do velho, e um pequeno corte na sua boca, na sua pele as marcas roxas que ficaram das picadas. Larissa levanta tirando a outra bolsa de soro e entra no banho, ela encosta na parede e lentamente seu corpo escorrega até o chão, abaixada e abraçada nas suas pernas, ela chora por longos minutos baixinho.Larissa foi ensinada a ser forte, não demostrar fraqueza perto das pessoas, e ela aprendeu, as únicas pessoas que conhecem suas fraquezas são Rodrigo, Fernanda e Julia, nem mesmo Joseph a viu abaixar a cabeça para alguém, mas ser forte esses últimos 5 dias, não está sendo fácil.A porta do banheiro se abre dando passagem para Joseph, que ao acordar se desesperou quando viu que Larissa não estava na cama. Só se tranquilizou quando ouviu o barulho do chuveiro.— Amor...— Ele fala baixinho. Quando ela percebe que é o Joseph, Larissa levanta a cabeça arrumando sua postura.— SAI DAQUI!— Ela força a falar mais alto, mas consegue passa
Uma batida forte na porta faz ele volta a si, e lá estava os olhos de preocupação de Joseph, a voz carinhosa de antes do casamento— Droga Larissa, por que você tem que ser assim amor?— Eu só quero ir embora daqui, ter o meu marido, aquele que largava tudo para me tirar um sorriso, mas você estragou tudo. — Eu preciso me entenda. — Saiba que nunca vou te perdoar por estragar o meu amor, e minha admiração por você, nunca!Atras daquela porta estava o pior pesadelo de Larissa, com a demora a porta é arrombada, Joseph percebe que seu pai entrou e empurra Larissa para cama, segurando seus braços por cima da cabeça.— Oras, que enfim decidiu reagir como um homem, não deixe ninguém te dizer o que fazer, ande me prove quem é Joseph, o filho de Dom Carlo.Nos olhos de Larissa á somente decepção, suas lágrimas que tanto ela segurou para não derramar na sua frente escorriam se parar.Uma raiva tomou conta de Joseph e pela primeira vez ele grita com seu pai.— SAI DAQUI, CHEGA DE DIZER O QUE E