Capítulo XXXVI

Mark nos guia por uma ruazinha discreta, onde um pequeno estabelecimento modesto se esconde entre prédios antigos.

A vitrine exibe uma seleção de sanduíches artesanais, saladas frescas e doces caseiros. O cheiro de pão recém-assado, combinado ao aroma de queijo derretido e café quente, preenche o ar.

É o tipo de lugar que você só descobre por recomendação.

Um achado.

— Sei que você prefere uma comida mais refinada, mas espero que isso te agrade — Mark comenta, com um sorriso de canto.

Eu solto uma risada curta.

— Está brincando? É perfeito! — digo, já analisando as opções do cardápio. — Você consegue parar para apreciar um bom prato às vezes?

Ele hesita por um segundo antes de responder:

— Raramente… Não costumo ter muito tempo para isso.

Há algo na forma como ele diz que me faz olhar para ele com mais atenção. Um tom nostálgico, um peso quase imperceptível nas palavras.

— Você sempre morou aqui?

Mark sorri, um daqueles sorrisos que carregam lembranças.

— Não, nem mesmo pe
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