Capítulo LIII

Depois de alguns dias, meu contato com Carter foi surpreendentemente breve. Desde nossa última conversa, essa distância me inquieta mais do que estou disposta a admitir. Será que passei dos limites? Será que, dessa vez, ele simplesmente desistiu de mim?

Nenhuma discussão intensa, nenhuma bronca desproporcional, nenhum momento em que ele me colocasse—mesmo que indiretamente—em perigo. E, ironicamente, eu sentia falta disso. Gosto da pimenta, do excesso, da eletricidade que ele traz para minha vida.

Toda noite, me pegava esperando vê-lo em sua sala. Por quê? Nem eu sei explicar. Talvez porque, no fundo, eu já tivesse me acostumado ao caos que ele provoca em mim.

No meio de uma pausa rápida para ler notícias, um novo e-mail surge na tela.

E-mail de Ryan Carter:

"Poderia preparar os documentos dos investidores coreanos para amanhã?

Encontre um restaurante que os faça sentir-se em casa.

RC."

Hmm... Um restaurante que sirva pratos coreanos tradicionais. Bato a caneta contra o lábio inferior
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