Capítulo 0011
Stéfanie sentiu um arrepio percorrer seu corpo, vindo do chão. Ao ver o Adv. Robson se aproximando cada vez mais, ela hesitou. Em um momento de indecisão, ela soltou o homem e imediatamente foi empurrada por ele para dentro do carro, com sua cabeça sendo forçada no interior do veículo.

O Rolls-Royce acelerou, e o Robson chegou todo ofegante, olhando atordoado para a nuvem de poeira que foi deixada para atrás pelo carro.

No banco de trás, Stéfanie se encolheu perto da porta, deixando um abismo gigante entre ela e Douglas, e olhou pela janela, reprimindo a vontade de atacar e morder o homem ao seu lado até a morte.

O jovem senhor... Estavam falando sobre o bebê que Carolina tinha na barriga naquela época, certo?

Com certeza, era o bebê que o seu primeiro amor lhe deu à luz. Assim que ele soube que algo havia acontecido com esse bebê, o homem não quis saber de mais nada, estava nervoso e preocupado em correr para lá, mas os bebês dela foram abandonados como se não fossem dele!

Naquela época, ela implorou a ele com tanta amargura, mas ele se recusou veemente a dar a mãe e o filho a chance de viver!

- Dirija mais rápido!

As unhas de Stéfanie se cravaram com força nas palmas das mãos enquanto Douglas apressava o motorista.

O carro acelerou até o Hotel Kerstin, e Stéfanie foi arrastada para fora por Douglas. Olhando para cima, ela viu placas com fotos em tamanho real de Carolina e Douglas do lado de fora do hotel, colocados um ao lado do outro, de forma doce e ofuscante.

Que ridículo, ela não imaginava que, em seu primeiro dia de volta para o país, seria obrigada a participar de uma festa de noivado de um canalha e uma vagabunda!

Douglas naturalmente também viu as placas em pé ali. De repente, ele puxou Stéfanie e a colocou na frente das placas.

- O que você acha?

O homem olhava para o rosto de Stéfanie enquanto perguntava com uma voz fria. Seus olhos estavam muito atentos, sem perder cada mudança na expressão da mulher.

Ele tinha certeza de que, se a mulher fosse realmente Stéfanie, ela não ficaria indiferente ao ver o cartaz do casal e as faixas de bênçãos expostas ali.

No entanto, ele ficou desapontado. Stéfanie cruzou os braços diante do peito e examinou as placas cuidadosamente por um tempo, depois olhou para cima com um sorriso e disse:

- Então, hoje ainda é o dia de noivado do senhor? Essas duas fotos foram bem escolhidas, um homem bonito e uma garota bonita, simplesmente uma combinação perfeita. Bem, eu desejo a vocês uma vida longa juntos!

Um canalha e uma vagabunda, era obviamente uma combinação feita! Ela esperava sinceramente que eles ficassem juntos pelo resto da vida para que não voltassem a causar estragos na vida dos outros.

O rosto da mulher não parecia nem um pouco triste ou relutante, e ela até sugeriu:

- Mas quando for a cerimônia oficial de casamento e vocês, sugiro escolher uma foto conjunta, seria mais auspicioso.

O rosto de Douglas fez uma careta instantânea e ele deu um chute, derrubando as duas placas humanas.

- Leve essa mulher embora e fiquem de olho nela! – Disse ele, jogando Stéfanie com força para os dois guarda-costas, antes de ir embora.

- Ei! Quem te deu o direito de restringir minha liberdade? Você não está fazendo coisa de gente no seu grande dia! - Stéfanie gritou com raiva, mas foi empurrada para um quarto de hotel por dois guarda-costas e trancada.

Douglas, por outro lado, caminhou em direção ao salão de banquetes a passos largos. O garçom o viu e abriu apressadamente a porta larga e pesada do salão de banquetes, a luz do sol entrou e os convidados do salão viraram a cabeça para olhar.

Ao ver o homem alto pisando na luz do sol como um rei magnífico descendo do trono, Carolina, que estava segurando um buquê de flores em suas mãos com um rosto ansioso, imediatamente mostrou um sorriso feliz e relaxado. Ela pulou do palco e correu até o homem.

- Dougie, você está aqui! A festa de noivado finalmente pode começar!
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