Capítulo 06

- Merda! – O Apolo falou assustado, e por algum motivo seu estava me sentindo decepcionada. Abri os olhos e o Apolo ainda me segurava enquanto me encarava. Ele seu um sorriso travesso para mim e só então reparei que eu estava mordendo meu lábio. – Isso não acaba aqui pequeno pônei! – Ele piscou para mim e então saiu, eu fiquei ali paralisada, sem reação, sem palavras. Esperei um tempo, tentei me recompor, os últimos minutos rodeando na minha cabeça.

- O que aconteceu aqui? – Ouvi alguns barulhos e voltei para a sala, Apolo estava parado em frente a porta sussurrando, e do lado de fora esperando para entrar ninguém menos que a Brenda!

- Vamos lá amor, me deixa entrar, eu vim passar a tarde com você! – Ela falava com uma vozinha irritante, como se estivesse falando com uma criança e fazendo biquinho.

- Não é hora Brenda! Vai embora! – Apolo falava baixo e firme como se quisesse expulsá-la dali a chutes. – Vai para casa!

- Ai amor! – É sério isso? Ela está mesmo chamando ele de amor? – Vai mesmo me dispensar assim? Ontem à noite você não estava querendo que eu fosse embora. – Eu dei uns passos para trás e claro sendo tão desastrada tropecei e cai de bunda no chão.

- Aí – gritei, Apolo olhou para trás e tomou um susto ao me ver, a Brenda me encarou com cara de nojo e se voltou para o Apolo.

- Há então é por isso que está me dispensando? Essa daí está aqui ne? – Ela se virou para mim e disse – você não tem casa não? – Meus olhos se encheram de lagrimas, tentei me levantar e notei que torci o tornozelo.

- Cala a boca Brenda! – Ele gritou com ela! Depois veio até mim e se abaixou na tentativa de me pegar no colo, mas eu o empurrei.

- Me solta! – Eu gritei e ele me olhou assustado.

- Deixa ela se vira amor, não sei por que você está perdendo seu tempo. – Ela ainda estava parada na porta. Ele a ignorou e mais uma vez tentou me ajudar.

- Não me toca eu já disse! – Ele me encarava com olhar triste.

- Me deixa te ajudar a sentar no sofá pelo menos?

- Não! Vou embora para a minha casa!

- Pequeno pônei, não vai, fica aqui eu vou cuidar do seu...

- Já disse que vou para minha casa – eu o interrompi. – E meu nome é Luiza, para de me chamar assim Apolo! – Ele deu um passo para trás como se eu tivesse lhe dado um soco no estomago, eu me apoiei na parede próxima a mim e fiz força para me levantar, na segunda tentativa quando eu consegui sai mancando da casa em silencio, a Brenda deu um passo para o lado quando eu passei como se estivesse sentindo nojo de me encostar, eu apenas a ignorei e comecei a atravessar o quintal em direção a minha casa, senti que Apolo me observava e ei me sentia ainda mais patética. De longe ouvi Apolo grita de novo com a Brenda a mandando ir embora, e ouvi também ela bufando e saindo batendo pé. Segui meu caminho lentamente até minha casa, hoje e só por hoje eu agradeci pela primeira vez por estar sozinha.

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