Capítulo 76
No corredor que levava ao salão, Zelda esfregou a testa, e o sorriso em seu rosto desapareceu.

Sua sombra, alongada pelas luzes, movendo-se com uma leveza etérea, como se pudesse desaparecer a qualquer momento, tal qual uma névoa.

O som abafado de seus saltos sobre o tapete se misturava com uma voz urgente atrás dela:

— Zelda!

Num instante, suas costas bateram contra a parede, enquanto alguém segurava seus ombros com força.

Zelda levantou o olhar e se deparou com os olhos frios e penetrantes de Vicente.

— Solte-me — sua voz era fria.

Vicente não se moveu, o peito subindo e descendo com a respiração acelerada, sua voz rouca:

— Quando você voltou? Onde esteve todos esses anos?

O calor de sua respiração atingia o rosto dela, e Zelda franziu levemente o cenho.

— Sr. Vicente, esse tipo de abordagem já está ultrapassado. Solte-me.

— Zelda, vai fingir que não me conhece? — Vicente apertou ainda mais, seus olhos fixos nela. Quatro anos... ela estava viva. Por que não voltou?

Zelda arqueou um
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