Capítulo 38
No quarto, Zelda franziu levemente as sobrancelhas, forçando-se a engolir a comida, apesar do desconforto.

Logo sentiu o estômago se revoltar e correu para o banheiro, vomitando o pouco que havia conseguido ingerir.

No espelho, viu o reflexo de seu rosto pálido, os lábios sem cor, e um sorriso irônico apareceu.

Murmurou para si mesma:

— Zelda, você está quase morrendo, e ele nem sabe disso...

Mal havia voltado para a cama quando ouviu passos do lado de fora. Ada, com sua aparência impecável e o semblante de uma vencedora, entrou no quarto.

— O que você está encenando agora? Tentando se matar para ganhar a piedade dos outros?

Ela não sabia o verdadeiro motivo da internação de Zelda, achando que tudo não passava de uma tentativa de chamar atenção.

Zelda, indiferente às provocações, respondeu friamente:

— O que você quer aqui?

— Vim visitar minha querida irmã, claro. Afinal, se você morrer, não poderei ver a cena de tirarem o seu rim, e você não vai poder descansar em paz.
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