Capítulo 2

Vincent  Blake

A alguns dias estamos lidando com pequenos ataques em todo o território da Flórida e por isso fui obrigado a voltar para a mansão antes do previsto. Meu pai, o chefe da organização confiou a execução dos traidores para mim, o que não é nenhuma novidade e depois que contabilizaram os estragos dos armazéns queimados por uma bastarda, chegou a parte que eu mais gosto.

Banhos de sangue.

Eu sou um dos soldados mais letais do Ghost Mafia. Nossa modalidade consiste em negociações e vendas de produtos e drogas ilícitas, casas de prostituições e lutas clandestinas. Tudo isso gera uma fortuna mensal que é administrada pelo meu pai, August Blake, o Boss do Ghost.

Nossa marca registrada é matar e não deixar rastros, por isso usamos máscaras, fica fácil nos infiltrar e depois capturar os culpados, e depois que estão em nossas mãos cada um morre de acordo com a penalização que merece. Nosso armazém onde fazemos as torturas e cremações está cheio depois de boas investigações. Trouxemos os traidores para cá por que é um espaço gigante e com uma localização que nem mesmo os melhores policiais encontrariam e se caso alguém tente fugir, acabará caindo em um labirinto sem fim , o que só piora a situação pois não tem como sair com vivo.

Aqui cada um terá um fim de acordo com o que aprontou em vida.

Temos devedores engraçadinhos que tentaram fugir, temos ladrões, tem os traidores que aceitaram dinheiro em troca de informações e tem os estupradores e confesso que esses eu gosto de assistir morrendo lentamente, pois o castigo desses é da melhor forma que existe ou já existiu.

Temos leis no Ghost e quem não a respeita, acaba sendo punido e na maioria das vezes acaba não voltando para compensar o erro, e algo que não tem perdão entre nós, são os traidores e violadores de mulheres e crianças.

Não gosto de saber que violentaram dessa forma, mas gosto de vê-los sofrendo a cada segundo.

Essa semana irei me divertir lentamente no armazém onde batizei carinhosamente de Calabouço. Aqui temos inúmeros brinquedos de torturas, desde os mais leves até os que causam danos extremos como os quartos de empalamento.

O quarto de empalamento é onde torturamos o estuprador através de estacas de madeira pontiagudas, através do seus ouvidos, boca, anus, ou até mesmo vagina. Isso já aconteceu e confesso que entrei em êxtase quando assisti a cada um deles sendo torturados lentamente. De acordo com o grau do dano, eles recebem estacas maiores e mais grossas.

Aqui não temos misericórdia. Se não quer morrer, basta não foder com a chance que recebeu.

Aqui funciona da seguinte forma, Deus no céu e o Ghost na terra. 

Assim que abri a porta do Calabouço, sou recepcionado por gritos de dor, sangue espalhado por entre os corredores, e um cheiro forte de alvejante, sangue e brasa.

Sorrindo, coloquei minha máscara e abri a primeira porta, onde encontrei um homem acorrentado de cabeça para baixo. Em seus braços existia um peso de 50 KG onde iria causar o deslocamento dos seus membros lentamente.

— O que temos aqui?

Murmurei enquanto me aproximava de um soldado e colhia a ficha do prisioneiro. Aqui levamos muito a sério a penalização, cada um tem um registro e eu examino um por um para me certificar de que estão recebendo os devidos cuidados.

Passado os olhos devagar, encontrei a sua  acusação e vi que é apenas um roubo em um de nossos prostíbulos e assentindo, me aproximei do homem que se chama Angelo e perguntei.

— E então ângelo, vamos bater um papo.

Soltei o ar devagar enquanto puxava uma cadeira e virei de frente para ele e apoiei meus braços em cima do encosto de costas e perguntei.

— Sua mãe nunca ensinou que não se deve roubar nada de ninguém?

Eu estava rindo, mas a máscara não deixava isso ser evidente.  A expressão do homem era de terror e eu estava adorando ver ele se mijar enquanto sua urina descia em seu rosto.

— Que coisa feia.

Levantei da cadeira e disse.

— Hoje você só vai sair daqui com os ombros quebrados, mas na próxima…

Eu parei de falar e me agachei, ficando de frente para Ângelo e segurei o peso de 50 KG, lhe dando um certo alívio momentâneo.

— Não terá próxima vez, Filho da puta.

Soltei o peso deixando-o cair no chão e foi possível ouvir o som de ossos se quebrando quando o grito de dor tomou a sala fria e fedorenta que eu tanto gosto. Se ele não aprender a lição depois de dois ombros quebrados, com certeza vai acertar as contas no inferno.

— Esse é o último aviso. Se mexer no que é meu mais uma vez, você vai morrer lentamente.

O homem estava se mijando de tanta dor quando virei minhas costas e fui em direção ao próximo quarto, disposto a continuar a seção de tortura.

Depois de muito sangue, jogos psicológicos e membros esmagados, triturados e arrancados, chegamos ao penúltimo quarto e aqui está um dos mais antigos membros da Ghost.

Confesso, esse homem foi muito difícil de ser encontrado, e por ter sido um dos nossos melhores soldados, foi o que dificultou a busca. Saymon Neumann é um dos conselheiros de confiança do meu pai, que depois de muita investigação ficou sabendo que ele estava escondendo em sua casa uma herdeira. A filha de um dos nossos inimigos.

— Finalmente nos encontramos, Senhor Neumann.

Entrei na sala fria, observando o homem que estava sentado em sua cadeira em uma postura firme. Como se fosse o dono da porra toda.

Em seu rosto existia uma expressão de superioridade que estava me irritando, mas continuei a seguir meu plano e o deixei bem à vontade.

— Você não foi mal tratado aqui, não né?

O homem arqueou a sobrancelha e negou em um gesto e murmurou firme.

— Não, ninguém se atreveu a mexer comigo.

Assentindo, eu tirei minha máscara e falei demonstrando respeito.

— Ótimo, uma morte a menos.

O homem engoliu em seco, e sua expressão vacilou por alguns segundos enquanto eu falava.

— Você pode ir daqui a pouco, só preciso confidenciar algo para você.

Ele assentiu e relaxou a postura enquanto cruzava seus dedos acima da mesa e eu me sentei de frente para ele sem pressa.

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