Assistimos ao filme Godzilla Vs Kong. O garoto amou tanto que ficou rindo do início ao fim do filme. Mesmo sendo a sua primeira vez no cinema, ainda assim a mochila está em primeiro lugar da melhor coisa que ele ganhou hoje. Palavras dele. Assim que o filme acabou, fomos para a praça de alimentação. O Balneário “shopping” é bem amplo, os restaurantes são ótimos, mas como toda criança que já gosta de besteiras, Levi escolheu lanchar no McDonald's. Mas, não mentirei dizendo que eu e Felipe não gostamos, somos adeptos de comer besteira também, principalmente hambúrgueres. Levi e Felipe preferiram pedi o combo, sanduíche de frango e Mcfritas “cheddar” e bacon. Para beber, Levi escolheu suco de abacaxi e Felipe um copo de refrigerante de 500ml da Coca-Cola. Agora, eu escolhi comer um hambúrguer de picanha cheese mais salada Crispy, como bebida, preferir tomar “milkshake” de chocolate. Contudo, nada que eu pedi foi tocado ainda além do “milkshake” que, parecia não está bom para o meu p
Levi brincando nos vários carrinhos elétricos foi o ponto alto de nossa tarde. Estilosos, os diversos carrinhos de brinquedos traziam um visual de carros de verdade, em formatos diferentes, entre eles carros caros como a Ferrari e Land Rovers. Haviam carros simples também, como as picapes, crossovers, jipes, tratores, Suvs e muitos outros. Não só Levi se divertiu tendo a sua primeira experiência atrás do volante de um automóvel, mas também, eu e Felipe que guiava os carros com o controle remoto. Me sentir com sete anos quando ganhei meu primeiro carro de brinquedo de meu pai. Bons tempos. Ficamos uma hora nos carrinhos, era por volta das 15h00 da tarde, quando Levi nos pediu para ir embora. Perguntei o porque ir tão cedo, ele respondeu que não queria deixar a sua irmã muito tempo, sozinha. Admito que me toca de uma forma que não sei explicar esse amor e carinho que ele sente pela irmã e a mesma sente por ele. Estávamos no carro quando Levi pareceu lembrar de algo e voltou a n
— Tudo a ver! O que tem de errado com assistir porno? Admito que alguns filmes são horríveis, mas nem todos. — Ouço a voz desconhecida falar e constato que realmente, a voz é “sexy”, contudo, a de Ana Beatriz é muito mais, principalmente quando ela está envergonhada e o seu tom fica baixo. — Eu já assisti algumas vezes, mas não gostei. — Ouço Beatriz dizer e fico surpreso. Não sei se a surpresa é de ela ter assistido ou de ela não ter gostado. — Por que? Eu não consigo entender. O que há de errado com os pornos? — O problema do porno, Lourdes é que deixa os homens com a visão distorcida, eles pensam que o prazer da mulher não é prioridade. O nosso prazer vem em segundo caso, ou não vem! Os caras nunca sabem o que estão fazendo. As mulheres fingem sentir prazer. Eu, Ana Beatriz, nunca sinto prazer vendo isso. Nunca havia pensado dessa forma. — Cara, você às vezes me preocupa. — A mulher respondeu. — Por que? — Quem assiste porno avaliando criticamente? Assistimos para gozar, nã
— Só porque sou tímida às vezes… OK, fico envergonhada na maior parte do tempo. Só porquê disso, você pensa que sou puritana? — Ana Beatriz tornou a rir. — Você tem um pênis de borracha, Bea? — Não, mas tenho um vibrador, aqueles com dois plugs, um deles até parece um mini ovo. Saber isso, faz a minha mente imaginar besteiras, muitas besteiras. — Sei como é, tenho um. Você gostou? Eu simplesmente amei o meu, coloco o maior dentro e o menor uso para massagear meu clitóris. Rapaz, chego nas nuvens com eles. — Fuck, essa conversa está me excitando. — Felipe confessou. Eu preferia ficar calado, pois, eu também estava ficando. — Ai, credo mulher, me poupe dos detalhes. — Ouço a amiga dela rir. — Mas voltando a falar sobre orgasmos, Lourdes, eu acredito que você deveria pensar mais em você, gata. Assistiu a tantos filmes adultos e nunca reparou que esses atores só pensam no prazer próprio? — Eu nunca parei para pensar sobre isso, mas olhando por esse ângulo é verdade, os caras se a
— Lourdes! — Ana Beatriz tornou a exclamar. — Ele é o meu chefe. — Ela diz olhando a tela do celular. — E você está trabalhando agora, Bea? — Você sabe que não. — Ana Beatriz respondeu e eu cruzei meus braços achando graça da situação, porque vergonha eu não tenho. — Então, pronto, você não deveria se sentir culpada por isso. — A amiga dela respondeu. — E DAÍ QUE ELA NÃO ESTÁ TRABALHANDO NO MOMENTO? — Felipe perguntou irritado me fazendo o fitar com as sobrancelhas erguidas. O que há com ele? Nunca o vi tão zangado. — A senhorita pode não ligar, mas a Beatriz está ciente que ainda que não esteja em seu horário de trabalho, o local ainda continua. — Quem é esse cara que está falando nesse tom comigo, Bea? — Felipe Schramm, ao seu dispor. — Bea, eu quero observar a cara da criatura. — Lourdes diz. — Não, você está praticamente nua. — Ana Beatriz sussurrou. Como se não a estivéssemos escutando. — Anda Beatriz! — A mulher por nome Lourdes diz zangada. — É calcinha
Eu queria chamá-la para conversarmos sozinhos. Quero saber e entender essa história de ela não ter experiência, quero saber se é realmente o que entendi, mas eu não tinha direito a isso, não tenho direito a nada que diga respeito a ela. Aspirando o ar profundamente, caminhei até o aparador de bebidas e me servi de uma boa dose de whisky. Sentei no sofá e coloquei minha perna direita em meu joelho esquerdo, encostando-me ao mesmo. — Estou esperando uma explicação, Felipe. — Falei após sorver um gole da bebida que desceu queimando a minha garganta, mas aqueceu-me por dentro. — Não sei o que dizer. — Ele respondeu servindo-se de uma dose de whisky também. — O que está fazendo? Você não bebe whisky. — Você não tem conhaque. — Diz como se isso respondesse a minha pergunta. — Esqueci de comprar dessa vez. — Ele afirmou com a cabeça e bebendo quase o líquido todo de seu copo. — O que deu em você? Pensei que o esquentado aqui fosse eu. — Confesso que não sei o que deu em mim, cara, mas
BEATRIZ — O que aconteceu lá? — Perguntei-me pela milésima vez. Aspirei o ar e me apoiei na bancada da cozinha. — Porque sair correndo daquele jeito? Eles devem me achar uma idiota. Sou uma idiota! Afirmo cobrindo minha face com minhas duas mãos. — E o que deu em Lourdes? Ela piorou toda a situação para o meu lado. — Passo a mão em meus cabelos sentindo-me agoniada. Eu ainda estou me perguntando como o senhor Edward deixou tudo do jeito que está. Não entendo porque ele agiu assim. O que espero? Que ele saia gritando, bravo e me xingando de tudo que é nome? — Não, ele não me parece ser assim. — Suspirei agradecida. Eu poderia ter saído com algo a mais que uma advertência. — Mas enfim, eu que não entrarei nesse assunto outra vez. — Está falando sozinha, Bea? — Levi me questionou entrando na cozinha. — No meu lugar você também falaria. — Respondi dando uma resposta evasiva e ele me fitou sem entender. — Sua tia já desligou? — Mudo de assunto. — Claro que não. — Lourd
Após Lourdes desligar a vídeo-chamada, mandei uma mensagem para Levi pelo WhatsApp, pedindo para perguntar o que os rapazes querem jantar. Aguardei a resposta dele, enquanto tirava os temperos da geladeira.Minutos depois uma mensagem chegou em meu WhatsApp, mas não era de Levi, o número era desconhecido, então entrei, olho a foto do perfil e para minha surpresa, era o senhor Edward.Por que ele tem que ser tão bonito? Me questionei, não podendo conter um gemido de satisfação ao apreciar a sua belíssima foto.Sua barba estava por fazer, ele usava um terno preto, camisa social branca e gravata slim azul-petróleo que, combinava perfeitamente com seus olhos azuis, ainda que o seu olho esquerdo fosse parcialmente marrom. Um detalhe peculiar que o deixava mais charmoso ainda. Resisto a vontade de ficar apreciando a sua foto entrando para ouvir a mensagem de voz que ele mandou.— Faça o que achar melhor, Ana Beatriz. — Ele diz curto e grosso. Idiota. Penso, ao escrever a resposta.— Sim, s