Olá, PRECIOSAS, como vocês estão? Passando para pedi a vocês... Comentem o que estão achando da história. 💎💖
Eu queria chamá-la para conversarmos sozinhos. Quero saber e entender essa história de ela não ter experiência, quero saber se é realmente o que entendi, mas eu não tinha direito a isso, não tenho direito a nada que diga respeito a ela. Aspirando o ar profundamente, caminhei até o aparador de bebidas e me servi de uma boa dose de whisky. Sentei no sofá e coloquei minha perna direita em meu joelho esquerdo, encostando-me ao mesmo. — Estou esperando uma explicação, Felipe. — Falei após sorver um gole da bebida que desceu queimando a minha garganta, mas aqueceu-me por dentro. — Não sei o que dizer. — Ele respondeu servindo-se de uma dose de whisky também. — O que está fazendo? Você não bebe whisky. — Você não tem conhaque. — Diz como se isso respondesse a minha pergunta. — Esqueci de comprar dessa vez. — Ele afirmou com a cabeça e bebendo quase o líquido todo de seu copo. — O que deu em você? Pensei que o esquentado aqui fosse eu. — Confesso que não sei o que deu em mim, cara, mas
BEATRIZ — O que aconteceu lá? — Perguntei-me pela milésima vez. Aspirei o ar e me apoiei na bancada da cozinha. — Porque sair correndo daquele jeito? Eles devem me achar uma idiota. Sou uma idiota! Afirmo cobrindo minha face com minhas duas mãos. — E o que deu em Lourdes? Ela piorou toda a situação para o meu lado. — Passo a mão em meus cabelos sentindo-me agoniada. Eu ainda estou me perguntando como o senhor Edward deixou tudo do jeito que está. Não entendo porque ele agiu assim. O que espero? Que ele saia gritando, bravo e me xingando de tudo que é nome? — Não, ele não me parece ser assim. — Suspirei agradecida. Eu poderia ter saído com algo a mais que uma advertência. — Mas enfim, eu que não entrarei nesse assunto outra vez. — Está falando sozinha, Bea? — Levi me questionou entrando na cozinha. — No meu lugar você também falaria. — Respondi dando uma resposta evasiva e ele me fitou sem entender. — Sua tia já desligou? — Mudo de assunto. — Claro que não. — Lourd
Após Lourdes desligar a vídeo-chamada, mandei uma mensagem para Levi pelo WhatsApp, pedindo para perguntar o que os rapazes querem jantar. Aguardei a resposta dele, enquanto tirava os temperos da geladeira.Minutos depois uma mensagem chegou em meu WhatsApp, mas não era de Levi, o número era desconhecido, então entrei, olho a foto do perfil e para minha surpresa, era o senhor Edward.Por que ele tem que ser tão bonito? Me questionei, não podendo conter um gemido de satisfação ao apreciar a sua belíssima foto.Sua barba estava por fazer, ele usava um terno preto, camisa social branca e gravata slim azul-petróleo que, combinava perfeitamente com seus olhos azuis, ainda que o seu olho esquerdo fosse parcialmente marrom. Um detalhe peculiar que o deixava mais charmoso ainda. Resisto a vontade de ficar apreciando a sua foto entrando para ouvir a mensagem de voz que ele mandou.— Faça o que achar melhor, Ana Beatriz. — Ele diz curto e grosso. Idiota. Penso, ao escrever a resposta.— Sim, s
— O que preparou para nós, Bea. — Felipe perguntou enchendo o seu prato de baião de dois. — Fiz baião de dois, carne de sol grelhada, batata, aipim e queijo coalho assado e farofa de ovo. — Farofa de ovo? Nunca comi. — Ele diz enchendo o prato de farofa. — O cheiro está ótimo. — Era a especialidade de nosso pai. — Digo lembrando do dia que ele me ensinou. — Não é uma simples farofa, é à farofa. — Completei orgulhosa. O senhor Edward nada falava, eu quero saber a opinião dele, saber se o mesmo estava gostando, mas ele comia em silêncio e isso me entristecia também. Eu não sei porque a opinião dele é tão importante para mim, mas quero saber, então me vi perguntando. — Está ao seu paladar senhor Edward? — Indaguei o fitando com atenção. Ele me encarou estranho. — Sim, está tudo excelente. — Sorri ao escutar a sua resposta. — Fico feliz que tenha gostado. — Digo sincera e seu olhar fica esquisito. — Hã! Hum… — Constrangida, desvio meus olhos do dele. — Os senhores me dão lic
— Felipe, você dormirá agora? — Indaguei levantando-me da grande poltrona da sala de cinema. Na sala havia 10 poltronas grandes que tomava toda sala, optamos em ficar nas poltronas do fundo. — Estou sem sono. — Ele disse se levantando também. — Ótimo, preciso arrumar alguns papéis no escritório, me espere lá, que levarei Levi no quarto e já volto. — Certo! — Leve a garrafa de Whisky e dois copos. — Sim, senhor! — Respondeu rindo e desligando a TV da sala de cinema. Já faz quase 20mn que Levi havia pego no sono. Esperei o filme “Transformers” terminar, escolhido em unânime por nós três, para, enfim, levá-lo. A verdade é que eu apenas estava adiando. Vi Ana Beatriz demais hoje e ter que fingir indiferença, estava me tirando o resquício de raciocínio. Eu quase vacilei quando ela sorriu para mim naquele momento. Era um sorriso genuíno, de felicidade por eu aprovar a sua comida. Realmente, tudo estava delicioso, nunca comi comidas tão deliciosas. Tudo o que Ana Beatriz realiza, el
— Sei sim! Se Bea sentisse repulsa por você, ela nem estaria aqui, teria ido embora no avião. Julga que só você é observador? Engano seu, meu amigo.— Você não sabe! Ela pensou em fugir, só não foi porque as portas estavam fechadas.— Idiota! Supõe que foi isso que a impediu de sair? — Ele parecia irritado. — Você parece ficar procurando muitas desculpas para quem não está interessado. — Zomba de mim. — Felipe, não me interessa conversas desnecessárias. — Se ela quisesse sair. — Torna a dizer me ignorando, bufou contrariado. — Teria gritado, feito um escândalo para sair do avião. Ela quer é você inteiro seu babaca! — Seu tom saiu brincalhão e ele começou a rir. — Já chega desse assunto, Felipe, não estou achando graça nenhuma, você não sabe conversar, só sabe me ofender.— E eu estou mentindo? Você está sendo grosseiro o tempo todo com a menina, isso para mim, é ser babaca. — Me fitou zangado.— O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, ela é minha funcionária, não é a su
— Amanhã posso aproveitar e passar em Salvador, levarei o contrato para o cliente assinar se você quiser. — Emendou mudando de assunto. — Não precisa desse trabalho todo, Felipe, posso mandar pelo Hello sign. — Não é trabalho, cara, além disso, o velho não suporta tecnologia. Esqueceu? — Esqueci! — Respondi tocando em minha cabeça com minha mão direita lhe dando um meio sorriso. — O senhor Bartolomeu é realmente difícil quando se refere a tecnologia, mas fico feliz por ele nos ter aceitado para representar a sua empresa de varejo. — Por mim, tudo bem passar lá. — É só por isso mesmo? — Perguntei recostando a cadeira e o olhando com desconfiança. Ele pensa que não notei o quanto a amiga de Ana Beatriz mexeu com ele. Claro que pode ser apenas raiva, porque está claro que a mulher tira qualquer um do sério. Contudo, nós dois sabemos o quão rápido a raiva pode virar interesse sexual. — O que mais seria? — Inquiriu recostando a cadeira também. — Uma certa mulher desaforada... — Dei
Ligo para o meu contato e passo as informações que Ana Beatriz me passou sobre a amiga e o rapaz. O endereço da Lourdes, o nome do rapaz chamado Marcus e o endereço da academia que a Lourdes o conheceu. Meu contato, um detetive particular que um cliente baiano me apresentou, ficou de me dar uma resposta em duas horas. — O que está acontecendo? — Ana Beatriz perguntou apavorada. — O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Gritou em desespero. Caminhei até ela e a abracei. — Calma. — Pedi. — Aquele homem a machucou, não foi? — Tudo indica que sim. — Mas ele pagará por isso. — Felipe avisou sombrio, caminhando até a porta. — Tentarei um voo agora à noite, avisarei ao comandante para me buscar no aeroporto de Salvador na terça-feira à noite. — Faz o que tiver que fazer. — Digo. — É o que pretendo. — Enigmático, ele diz antes de sair pela porta e deixar a mim e Ana Beatriz para trás. Uma coisa é certa, esse homem tomará uns belos de um soco de Felipe, afinal, o Judô que aprendemos no internato