BEATRIZ — O que aconteceu lá? — Perguntei-me pela milésima vez. Aspirei o ar e me apoiei na bancada da cozinha. — Porque sair correndo daquele jeito? Eles devem me achar uma idiota. Sou uma idiota! Afirmo cobrindo minha face com minhas duas mãos. — E o que deu em Lourdes? Ela piorou toda a situação para o meu lado. — Passo a mão em meus cabelos sentindo-me agoniada. Eu ainda estou me perguntando como o senhor Edward deixou tudo do jeito que está. Não entendo porque ele agiu assim. O que espero? Que ele saia gritando, bravo e me xingando de tudo que é nome? — Não, ele não me parece ser assim. — Suspirei agradecida. Eu poderia ter saído com algo a mais que uma advertência. — Mas enfim, eu que não entrarei nesse assunto outra vez. — Está falando sozinha, Bea? — Levi me questionou entrando na cozinha. — No meu lugar você também falaria. — Respondi dando uma resposta evasiva e ele me fitou sem entender. — Sua tia já desligou? — Mudo de assunto. — Claro que não. — Lourd
Após Lourdes desligar a vídeo-chamada, mandei uma mensagem para Levi pelo WhatsApp, pedindo para perguntar o que os rapazes querem jantar. Aguardei a resposta dele, enquanto tirava os temperos da geladeira.Minutos depois uma mensagem chegou em meu WhatsApp, mas não era de Levi, o número era desconhecido, então entrei, olho a foto do perfil e para minha surpresa, era o senhor Edward.Por que ele tem que ser tão bonito? Me questionei, não podendo conter um gemido de satisfação ao apreciar a sua belíssima foto.Sua barba estava por fazer, ele usava um terno preto, camisa social branca e gravata slim azul-petróleo que, combinava perfeitamente com seus olhos azuis, ainda que o seu olho esquerdo fosse parcialmente marrom. Um detalhe peculiar que o deixava mais charmoso ainda. Resisto a vontade de ficar apreciando a sua foto entrando para ouvir a mensagem de voz que ele mandou.— Faça o que achar melhor, Ana Beatriz. — Ele diz curto e grosso. Idiota. Penso, ao escrever a resposta.— Sim, s
— O que preparou para nós, Bea. — Felipe perguntou enchendo o seu prato de baião de dois. — Fiz baião de dois, carne de sol grelhada, batata, aipim e queijo coalho assado e farofa de ovo. — Farofa de ovo? Nunca comi. — Ele diz enchendo o prato de farofa. — O cheiro está ótimo. — Era a especialidade de nosso pai. — Digo lembrando do dia que ele me ensinou. — Não é uma simples farofa, é à farofa. — Completei orgulhosa. O senhor Edward nada falava, eu quero saber a opinião dele, saber se o mesmo estava gostando, mas ele comia em silêncio e isso me entristecia também. Eu não sei porque a opinião dele é tão importante para mim, mas quero saber, então me vi perguntando. — Está ao seu paladar senhor Edward? — Indaguei o fitando com atenção. Ele me encarou estranho. — Sim, está tudo excelente. — Sorri ao escutar a sua resposta. — Fico feliz que tenha gostado. — Digo sincera e seu olhar fica esquisito. — Hã! Hum… — Constrangida, desvio meus olhos do dele. — Os senhores me dão lic
— Felipe, você dormirá agora? — Indaguei levantando-me da grande poltrona da sala de cinema. Na sala havia 10 poltronas grandes que tomava toda sala, optamos em ficar nas poltronas do fundo. — Estou sem sono. — Ele disse se levantando também. — Ótimo, preciso arrumar alguns papéis no escritório, me espere lá, que levarei Levi no quarto e já volto. — Certo! — Leve a garrafa de Whisky e dois copos. — Sim, senhor! — Respondeu rindo e desligando a TV da sala de cinema. Já faz quase 20mn que Levi havia pego no sono. Esperei o filme “Transformers” terminar, escolhido em unânime por nós três, para, enfim, levá-lo. A verdade é que eu apenas estava adiando. Vi Ana Beatriz demais hoje e ter que fingir indiferença, estava me tirando o resquício de raciocínio. Eu quase vacilei quando ela sorriu para mim naquele momento. Era um sorriso genuíno, de felicidade por eu aprovar a sua comida. Realmente, tudo estava delicioso, nunca comi comidas tão deliciosas. Tudo o que Ana Beatriz realiza, el
— Sei sim! Se Bea sentisse repulsa por você, ela nem estaria aqui, teria ido embora no avião. Julga que só você é observador? Engano seu, meu amigo.— Você não sabe! Ela pensou em fugir, só não foi porque as portas estavam fechadas.— Idiota! Supõe que foi isso que a impediu de sair? — Ele parecia irritado. — Você parece ficar procurando muitas desculpas para quem não está interessado. — Zomba de mim. — Felipe, não me interessa conversas desnecessárias. — Se ela quisesse sair. — Torna a dizer me ignorando, bufou contrariado. — Teria gritado, feito um escândalo para sair do avião. Ela quer é você inteiro seu babaca! — Seu tom saiu brincalhão e ele começou a rir. — Já chega desse assunto, Felipe, não estou achando graça nenhuma, você não sabe conversar, só sabe me ofender.— E eu estou mentindo? Você está sendo grosseiro o tempo todo com a menina, isso para mim, é ser babaca. — Me fitou zangado.— O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, ela é minha funcionária, não é a su
— Amanhã posso aproveitar e passar em Salvador, levarei o contrato para o cliente assinar se você quiser. — Emendou mudando de assunto. — Não precisa desse trabalho todo, Felipe, posso mandar pelo Hello sign. — Não é trabalho, cara, além disso, o velho não suporta tecnologia. Esqueceu? — Esqueci! — Respondi tocando em minha cabeça com minha mão direita lhe dando um meio sorriso. — O senhor Bartolomeu é realmente difícil quando se refere a tecnologia, mas fico feliz por ele nos ter aceitado para representar a sua empresa de varejo. — Por mim, tudo bem passar lá. — É só por isso mesmo? — Perguntei recostando a cadeira e o olhando com desconfiança. Ele pensa que não notei o quanto a amiga de Ana Beatriz mexeu com ele. Claro que pode ser apenas raiva, porque está claro que a mulher tira qualquer um do sério. Contudo, nós dois sabemos o quão rápido a raiva pode virar interesse sexual. — O que mais seria? — Inquiriu recostando a cadeira também. — Uma certa mulher desaforada... — Dei
Ligo para o meu contato e passo as informações que Ana Beatriz me passou sobre a amiga e o rapaz. O endereço da Lourdes, o nome do rapaz chamado Marcus e o endereço da academia que a Lourdes o conheceu. Meu contato, um detetive particular que um cliente baiano me apresentou, ficou de me dar uma resposta em duas horas. — O que está acontecendo? — Ana Beatriz perguntou apavorada. — O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Gritou em desespero. Caminhei até ela e a abracei. — Calma. — Pedi. — Aquele homem a machucou, não foi? — Tudo indica que sim. — Mas ele pagará por isso. — Felipe avisou sombrio, caminhando até a porta. — Tentarei um voo agora à noite, avisarei ao comandante para me buscar no aeroporto de Salvador na terça-feira à noite. — Faz o que tiver que fazer. — Digo. — É o que pretendo. — Enigmático, ele diz antes de sair pela porta e deixar a mim e Ana Beatriz para trás. Uma coisa é certa, esse homem tomará uns belos de um soco de Felipe, afinal, o Judô que aprendemos no internato
Não resistindo, abaixo as alças finas de sua camisola, expondo seus seios lindos que estavam rijos, ansiando pelo toque de minha boca. Ela faz menção de esconder seus seios de mim e eu a impeço segurando suas duas mãos no ar. — Por que está se escondendo, honey? Deixe-me apreciá-la como quero desde a primeira vez que a vi. — Comentei atordoado com minha própria inquietação em vê-la nua. Mesmo envergonhada, ela faz o que peço. Fico maravilhado com a visão de seus seios exuberante. Cabem perfeitamente em minhas mãos. Eu poderia ficar horas olhando para os seios dela, mas a vontade em tocá-los com a minha boca é muito mais forte. Então, é o que faço! Ana Beatriz segurou em meus ombros, enquanto eu mordia o bico de seus seios, chupava e lambia um por um. A sensação doce e torturante em simultâneo, liberou uma onda de prazer tão grande, quase impossível de ser controlada. — Você é linda, honey. — Digo quando volto a beijar o seu pescoço. Em resposta, a sua mão entrou por baixo de minh