— Felipe, você dormirá agora? — Indaguei levantando-me da grande poltrona da sala de cinema. Na sala havia 10 poltronas grandes que tomava toda sala, optamos em ficar nas poltronas do fundo. — Estou sem sono. — Ele disse se levantando também. — Ótimo, preciso arrumar alguns papéis no escritório, me espere lá, que levarei Levi no quarto e já volto. — Certo! — Leve a garrafa de Whisky e dois copos. — Sim, senhor! — Respondeu rindo e desligando a TV da sala de cinema. Já faz quase 20mn que Levi havia pego no sono. Esperei o filme “Transformers” terminar, escolhido em unânime por nós três, para, enfim, levá-lo. A verdade é que eu apenas estava adiando. Vi Ana Beatriz demais hoje e ter que fingir indiferença, estava me tirando o resquício de raciocínio. Eu quase vacilei quando ela sorriu para mim naquele momento. Era um sorriso genuíno, de felicidade por eu aprovar a sua comida. Realmente, tudo estava delicioso, nunca comi comidas tão deliciosas. Tudo o que Ana Beatriz realiza, el
— Sei sim! Se Bea sentisse repulsa por você, ela nem estaria aqui, teria ido embora no avião. Julga que só você é observador? Engano seu, meu amigo.— Você não sabe! Ela pensou em fugir, só não foi porque as portas estavam fechadas.— Idiota! Supõe que foi isso que a impediu de sair? — Ele parecia irritado. — Você parece ficar procurando muitas desculpas para quem não está interessado. — Zomba de mim. — Felipe, não me interessa conversas desnecessárias. — Se ela quisesse sair. — Torna a dizer me ignorando, bufou contrariado. — Teria gritado, feito um escândalo para sair do avião. Ela quer é você inteiro seu babaca! — Seu tom saiu brincalhão e ele começou a rir. — Já chega desse assunto, Felipe, não estou achando graça nenhuma, você não sabe conversar, só sabe me ofender.— E eu estou mentindo? Você está sendo grosseiro o tempo todo com a menina, isso para mim, é ser babaca. — Me fitou zangado.— O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, ela é minha funcionária, não é a su
— Amanhã posso aproveitar e passar em Salvador, levarei o contrato para o cliente assinar se você quiser. — Emendou mudando de assunto. — Não precisa desse trabalho todo, Felipe, posso mandar pelo Hello sign. — Não é trabalho, cara, além disso, o velho não suporta tecnologia. Esqueceu? — Esqueci! — Respondi tocando em minha cabeça com minha mão direita lhe dando um meio sorriso. — O senhor Bartolomeu é realmente difícil quando se refere a tecnologia, mas fico feliz por ele nos ter aceitado para representar a sua empresa de varejo. — Por mim, tudo bem passar lá. — É só por isso mesmo? — Perguntei recostando a cadeira e o olhando com desconfiança. Ele pensa que não notei o quanto a amiga de Ana Beatriz mexeu com ele. Claro que pode ser apenas raiva, porque está claro que a mulher tira qualquer um do sério. Contudo, nós dois sabemos o quão rápido a raiva pode virar interesse sexual. — O que mais seria? — Inquiriu recostando a cadeira também. — Uma certa mulher desaforada... — Dei
Ligo para o meu contato e passo as informações que Ana Beatriz me passou sobre a amiga e o rapaz. O endereço da Lourdes, o nome do rapaz chamado Marcus e o endereço da academia que a Lourdes o conheceu. Meu contato, um detetive particular que um cliente baiano me apresentou, ficou de me dar uma resposta em duas horas. — O que está acontecendo? — Ana Beatriz perguntou apavorada. — O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Gritou em desespero. Caminhei até ela e a abracei. — Calma. — Pedi. — Aquele homem a machucou, não foi? — Tudo indica que sim. — Mas ele pagará por isso. — Felipe avisou sombrio, caminhando até a porta. — Tentarei um voo agora à noite, avisarei ao comandante para me buscar no aeroporto de Salvador na terça-feira à noite. — Faz o que tiver que fazer. — Digo. — É o que pretendo. — Enigmático, ele diz antes de sair pela porta e deixar a mim e Ana Beatriz para trás. Uma coisa é certa, esse homem tomará uns belos de um soco de Felipe, afinal, o Judô que aprendemos no internato
Não resistindo, abaixo as alças finas de sua camisola, expondo seus seios lindos que estavam rijos, ansiando pelo toque de minha boca. Ela faz menção de esconder seus seios de mim e eu a impeço segurando suas duas mãos no ar. — Por que está se escondendo, honey? Deixe-me apreciá-la como quero desde a primeira vez que a vi. — Comentei atordoado com minha própria inquietação em vê-la nua. Mesmo envergonhada, ela faz o que peço. Fico maravilhado com a visão de seus seios exuberante. Cabem perfeitamente em minhas mãos. Eu poderia ficar horas olhando para os seios dela, mas a vontade em tocá-los com a minha boca é muito mais forte. Então, é o que faço! Ana Beatriz segurou em meus ombros, enquanto eu mordia o bico de seus seios, chupava e lambia um por um. A sensação doce e torturante em simultâneo, liberou uma onda de prazer tão grande, quase impossível de ser controlada. — Você é linda, honey. — Digo quando volto a beijar o seu pescoço. Em resposta, a sua mão entrou por baixo de minh
— Não quero que fique um clima estranho entre nós. O senhor é o meu chefe. — Que se foda isso, Ana Beatriz, apenas você está se importando tanto. — Ela abaixou seu olhar e abraçou seu corpo. Provavelmente envergonhada. — Eu não esquecerei. — Avisei. — Mas o senhor disse no avião... — Levanto minha mão direita a interrompendo. — Se quiser que eu finja que nunca aconteceu, por hora posso fazer isso. — Me dê licença senhor Edward. — Aonde vai? — Agradeço por me ajudar com Lourdes. Vou para meu quarto, acredito que terminamos aqui. — Ela diz me dando as costas e caminhando para a porta. — Você quem pensa, Ana Beatriz, nós apenas começamos. — Avisei antes que a mesma saísse do escritório me deixando para trás. Respiro fundo e contenho a vontade de quebrar qualquer coisa que vejo à minha frente. Olho as horas em meu relógio de pulso. — Ótimo, 1h da manhã. Pelo visto nem dormirei hoje. __ Digo tornando a sentar em minha cadeira ignorando a ereção que me incomodava. Suspiro alt
O pouco que dormi, não foi o suficiente para acalmar a minha mente cansada. Tive um sonho ruim e bom ao mesmo tempo que, me deixou momentaneamente abalada. No sonho, estava perdida numa floresta, em um instante eu estava sozinha, gritando por socorro e no outro, eu estava rodeada de pessoas estranhas que me ofendiam, me diziam coisas horríveis, humilharam-me e machucaram, aponto de fazer-me sangrar. Até que o senhor Edward apareceu como um cavaleiro de armadura para me salvar. Ele literalmente vestia armadura e portava uma espada, estava tão lindo que literalmente babei no sonho e acordei babando. Ele desceu de seu cavalo negro, afastou a multidão e me carregou em seus braços, dizendo que eu ficaria bem e que ele cuidaria de mim. Quando ele me beijou e me pôs em cima do cavalo, sentou atrás de mim e sussurrou-me amar, que acordei sobressaltada, ofegante e amedrontava. Ele me ama? Isso é demais para mim. Parece loucura sonhar algo assim. Até eu que não entendo sobre interpretar son
— Olá! Sou Maria Luíza, secretária do senhor Edward. — A mulher baixinha de sorriso fácil, olhos castanhos escuros, declarou ao se aproximar de mim e Levi. Levi se empertigou, travou o puxador de sua mochila de carrinho e fitou a mulher à nossa frente com um sorriso doce e conquistador. — Oi! — Iniciou ainda sorrindo. — Sou o Levi e essa é a Bea, a minha mana. — Sua voz me faz encarar ele rapidamente, mas logo levo meus olhos a mulher a minha frente e lhe dou um meio sorriso. — É um prazer conhecê-la, Maria Luíza. — Digo sincera estendendo minha mão direita para cumprimentá-la. — Me chame Luíza. — Ela diz ainda sorrindo. Seus olhos castanhos brilharam de alegria ao retribuir o cumprimento. — Só minha mãe me chama assim. — Ela gargalhou e seus cabelos soltos cortados em chanel balançaram e pararam a poucos centímetros de seus ombros. Nossas mães e suas manias. Imaginei ao lembrar que mainha também tinha essa mesma mania de me chamar Ana Beatriz. Assim como o senhor Edward. Record