Capítulo 98 ✓

Ava Brown ✓

De tantas idas e vindas na minha vida, aprendi uma coisa: não confio mais em nada nem em ninguém. Para mim, o destino é um palhaço amargurado que adora tirar sarro da humanidade, e quando o diabo não aparece pessoalmente, ele manda o secretário. Talvez hoje o chefe estivesse ocupado, porque, sinceramente, Savannah parada na minha porta tinha a assinatura do inferno por todos os lados.

Meu dia já estava um caos — cortesia de Luna e Nébula —, mas, paradoxalmente, até aquele momento, era o mais pacífico que tive em semanas. Claro que isso não duraria. Paz na minha vida é como Wi-Fi em hotel barato: instável e raramente confiável.

Agora, lá estava minha adorável genitora no centro da minha sala, com sua pose teatral e olhar atônito. Mas o que realmente roubava a cena era Benjamin, sem camisa, segurando uma vassoura como se fosse um microfone, congelado no meio de uma performance de Bon Jovi. Ele parecia um adolescente pego em flagrante por uma mãe severa.

Seja lá o que Savann
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