ALÍCIA
10 anos atrás
Vejo meu pai conversando com alguns homens, que creio eu que sejam da pesada. Me aproximo mais para tentar entender o que estão dizendo, mas consigo ouvir bem pouco.
-Você terá que me entregar sua filha mais velha futuramente né velho, quando ela completar a maioridade, sabe disso né?
Ouço um homem dizer e vejo ele esmurrando o estômago do meu pai.
Ponho a mão na boca para ninguém me ouvir ali.
-Por favor tenha piedade.
Meu pai diz e tosse sangue ao mesmo tempo.
-Nunca velho.
Outro soco e vários mais.
Saiu dali de fininho e entro de volta ao meu quarto,
-Meu amorzinho.
Pego minha irmãzinha que ainda é só um bebê.
-Nossa mãe pode ter nos abandonado, mas eu nunca vou abandonar você.
Beijo o topo da sua cabeça.
-Alíciaaaaaaaaaaaa!
Escuto meu pai esbravejar e corro colocar Marina no berço.
-Fica quietinha aqui. Digo para ela e saio correndo até meu pai.
-Diga pai
Ele nesse momento estava sozinho, todo machucado e ensanguentado, os homens com quem ele estava creio que já tinham ido embora.
-Vamos para o quarto.
-O que? Digo assustada, já sabendo o que viria depois.
-Para o quarto! Ele repete berrando e me pegando pelo braço.
Quando chega lá me j**a na cama.
-Pai, por favor não! Suplico, pensando que ele poderia ter compaixão e não fazer o tal ato.
-Tire a calça.
-Não, por favor.
-Tire a calça!
Obedeço porque se não ele iria fazer com a minha irmãzinha.
CAPITULO 1
Dias atuais
ALICIA
Onze anos, onze anos fazia do inferno em que eu vivia. Hoje em dia eu tenho vinte e um anos, meu pai era um monstro, abusava de mim desde aos onze, trabalhava para mafiosos, criminosos, traficantes, homens de baixa índole. Recentemente ele roubou a carga enorme do seu chefe. Eu não sabia quem ele era, mas por conta disso, ele estava marcado para morrer, o que geraria um grande alívio.
Não sabia se era pecado eu pensar daquele jeito, mas com certeza eu já estava de saco cheio. Não sabia o que era estudar, trabalhar, tinha apenas Beatriz, uma vizinha minha que também era minha melhor amiga. Não sei se ela desconfiava do que meu pai fazia, ela só sabia do abandono de minha mãe, nunca tive coragem de contar para ninguém o que meu pai fazia comigo.
Fiquei sabendo que o chefe da máfia russa acabou matando a esposa, foi tudo por isso que minha mãe nos abandonou. Mas não entendo porque ela não levou eu e minha irmãzinha junto, nos deixou aqui com esse monstro traidor e com um monte de bandidos atrás dele, tenho medo ainda do que possa acontecer, pois não são quaisquer bandidos.
NÃO MUITO LONGE DALI
SÃO PAULO CAPITAL
NICKLAUS CASTELANO
Sou Nicklaus Castelano, tenho quarente e dois anos de idade, dono da máfia italiana.
Para encobrir isso, também sou proprietário de hotéis, boates e até uma empresa de segurança que por sinal faz muito sucesso e é o que mais amo fazer. Além de várias outras empresas também.
Sou obcecado por uma mulher cujo o pai frequentava bares, boates, cassinos e jogava jogos de azar, todos pertencentes a máfia rival.
Desde o primeiro dia em que a vi, não a tirei mais da minha cabeça e mandei alguns homens ficarem infiltrados na máfia rival só para a observarem e acabei descobrindo que seu pai traiu o chefão da máfia russa, eu sabia muito bem o que acontecia com pessoas que traíssem a máfia russa, e eu teria que fazer de tudo para protegê-la, não poderia deixar acontecer nada a vida daquela moça.
UM POUCO LONGE DALI
MIKHAIL VASSILIEV
Sou Mikhail Vassiliev, dono de uma máfia russa, tenho quarenta anos, ao contrário de muitos não escondo quem realmente sou, não iria poupar aquele velho, ele me causou muito prejuízo com o roubo de uma carga e descobri que era amante de minha ex mulher, óbvio acabei a matando, estava pronto também para acabar com a raça daquele maldito, quando ele ofereceu sua filha como moeda de troca, hoje mesmo farei de sua filha a minha propriedade, não terei dó e nem piedade de ninguém.
ALICIA
Coloco um vestido vermelho apertado que eu tinha, faço uma maquiagem que chama atenção.
-Preciso observar esse homem de perto.
Quando vou sair do quarto para pegar minha irmãzinha sou surpreendida pela porta do meu quarto sendo escancarada e eu arremessada. Olho meio zonza sentindo gosto de sangue na boca. Odiava meu pai, odiava por tudo o que ele tinha feito comigo, por maltratar eu e minha irmã, pela sua traição m*****a, por ser culpa dele da minha mãe ter ido embora, sei que isso não explica o fato dela ter abandonado as filhas, mas meu pai vivia batendo nela, eu nunca o vou perdoar por isso, no entanto ainda tinha eu: a que mais foi prejudicada nisso tudo, era de mim que abusava, era eu que era estuprada, eu que estava machucada, dilacerada, acabada, as vezes me perguntava se ainda valia a pena viver.
Ainda com a visão turva vejo três homens entrarem no meu quarto seguidos por meu pai.
-Mas o que significa isso?
Balbucio.
-Podem levá-la.
Escuto meu pai dizer.
-O que?
Dois deles se aproximam de mim e agarram cada um o meu braço.
-Não, não....
-Me soltem
Tento me desvencilhar do aperto forte em meu braço, mas eles ainda apertam bem mais e um dele da um soco em meu rosto.
-Ah
Sinto o sangue jorrar de meu nariz,
Eles colocam um saco em meu rosto e sinto uma seringa com uma agulha em meu braço.
Depois tudo fica preto.
CAPITULO 2 MIKHAIL Depois de a desmaiarem, meus homens enfiam um saco na cabeça da garota e jogam no porta malas do carro. Fico observando aquele asqueroso do pai dela na minha frente, certamente, ele não sabia com quem estava mexendo, pois seu rosto transparecia suavidade e tranquilidade, o que me dava mais vontade ainda de tortura-lo e de matá-lo. Arrebentar aquela cara de sinico deslavado. Me aproximo dele, me sento no sofá e acendo um cigarro, soltando uma lufada de fumaça logo em seguida. Com certeza eu não era uma pessoa boa, tão pouco inocente, mas me chocava que os homens-pais, tios, irmãos ou até mesmo namorados, entregassem suas próprias filhas, sobrinhas, irmãs e mulher, a um homem como eu. Geralmente eu mandava elas para os bordéis, cassinos, ou mesmo até trabalhar, para mim. Algumas preferiam a morte, já outras aceitavam de boa. Olhando para aquela garota, eu ainda não sabia o que iria fazer com ela. Por enquanto ficaria nas celas, onde meus prisioneiros ficavam. -Que
CAPITULO 3NICKLAUS- Isso vai, engole tudo!Estou em uma das minhas empresas de segurança neste exato momento, minha secretária chupa meu pau até o talo de sua garganta.- Ah, hum.A maldita geme me deixando mais louco ainda. Coloco seus cabelos para trás torcendo com os dedos, em seguida sento na minha poltrona, Elaine ajoelhada entre as minhas pernas, totalmente a minha mercê.Ela engole todo meu membro, engasgando, eu puxo seus cabelos bem forte.- Isso querida.- Hum.- Agora beba todo esse leitinho, agora, vai!Digo rugindo de prazer, ela engole todo o meu gozo, passando os dedos pelos lábios e chupando.- Ah.Me levanto da poltrona erguendo minhas calças. Coloco um charuto na boca deliciando do seu sabor: doçura, amargor, notas cítricas, café dentre outros.- Mais alguma coisa Elaine?- Não.- Então já pode ir.- Mas....- SaíaEla sai dali furiosa batendo a porta.- Mulheres.Estou pouco me fodendo para isso. Já tenho preocupações demais na minha cabeça para eu ter que lidar c
CAPITULO 4 Beatriz A garotinha sai dali e vem correndo aos meus braços, em prantos, Marina estava um pouco suja de fuligem, seus cabelos loiros cacheados estava todo preto, me pergunto como ninguém percebeu que ela estava ali escondida e dou graças a Deus que não a levaram. - Tia Beatriz. Ela fala fungando e meu coração aperta. Marina tinha apenas onze anos, já passando por tudo isso, tudo por conta daquele pai miserável que elas tinham e a mãe que a haviam abandonado. - Oh meu amor, eu estou aqui. Respondo com meu rosto todo ensanguentado e as lagrimas escorrendo. - Eles machucaram você. - Não se preocupe, a titia logo está boa. Marina passa suas mãozinhas brancas e delicadas em meu rosto. - Esse homem cuidará de você? Ela aponta para Nicklaus que a todo momento ficou observando a gente, quieto, eu não sabia identificar o que estava pensando. - Meu amor, fala para a tia o que aconteceu aqui. - Eles levaram minha irmã. - Eles fizeram algo com você? Nicklaus se aproxima
Capitulo 5ALICIAAcordo em um quarto luxuoso, com um homem virado de costas para mim. Ele estava de terno preto, seu cabelo preto penteado do lado, fumava um charuto e tinha uma Glock na cintura.- Hum, mas...Resmungo e ele se vira imediatamente, me olhando com curiosidade e as sobrancelhas levantas. Não sabia dizer o que estava pensando. Seu olhar era indecifrável, um olhar tenebroso. Apesar de ser lindo, seus músculos esculpidos, sua barba bem feita, sua boca carnuda. Ele parecer ser malvado não tirava a sua beleza. Muito pelo contrário.- Acordou.Ele fala em um tom meio que de deboche. Se aproxima de mim, tira a arma da cintura e começa a passar o cano dela entre os meus seios.- Caramba boneca.Ele passa a língua pelos lábios, como se aquilo o excitasse.- Você é deliciosa.Não contesto, minha reação é neutra. Eu não sabia do que ele era capaz. O que faria se eu fosse contra? Será que me bateria? Torturaria? Ou pior: abusaria de mim?Porque era isso que um homem fazia comigo qu
Capitulo 6MIKHAILAbro a porta do quarto com tudo com minha arma na mão, pronto para atirar no filho da puta. Não eram pata terem machucado a filha do velho. E eu tenho certeza que foi um dos meus homens, mais precisamente Marcelo, que era quem estava com ela quando a trouxemos para cá.Provavelmente todos lá no quarto estavam apavorados pela minha fúria, pois eu escuto a moça gritar.- Marcelo!Esmurro a parede com tudo e finalmente o desgraçado aparece.- O senhor chamou chefe?Saco minha Pistola Glock .40 G23, mirando e acertando um tiro no seu ombro. Em seguida o jogo com tudo na parede.- O que? Ficou louco? O que eu fiz? Porque atirou em mim? Ah porra, como isso dói.- Você bateu nela! Seu miserável.Aperto com tudo o pescoço dele. Se tem uma coisa que eu não suportava seria alguém fazer algo diferente do que eu pedi para fazer. Como nesse caso, eu havia pedido para trazerem ela para mim viva e sem nenhum arranhão. Como disse, Alicia era uma das mulheres mais lindas que eu já t
CAPITULO 7ALERTA: CENAS DE TORTURA ,VIOLÊNCIA EXPLÍCITAS E ESTUPRO! LEIA POR SUA CONTA E RISCO! MIKHAIL- Você vai morrer desgraçado.Aperto as correntes que eu tinha colocado nele, com toda força que eu tenho. Seus pulsos e canelas já estavam ficando em carne viva. O sangue escorria e pingava no chão. Não tinha nada mais prazeroso do que ver um traidor sentindo dor, sendo torturado e por último morto.- Você não pode fazer isso.Ele me implorava e eu só ria. Quanto mais ele sofria mais eu ria e sorria. Seu desespero para mim era como água com açúcar. Eu sentia muito prazer de ver homens como ele se fodendo.- Não só posso, como vou.Meus soldados arrancam sua roupa e eu jogo um balde de água fria nele. Ele olha para mim com cara bemraivosa. O que me deixa mais debochado ainda. Pois eu me divertia ainda mais com o seu sofrimento.- Vai se arrepender disso.- Ah é?Começo pegando meus instrumentos de tortura, olhando para a sua cara de espanto. Sorrio e digo:- Hora do show.Pego me
CAPÍTULO 8ALICIADesperto da lembrança desesperada. O pânico toma conta de mim. Sinto meu peito doer e o ar já não entra mais em meus pulmões.- Não, não.Me encolho na banheira, ficando em posição fetal, abraçando minhas pernas.- Que lembrança foi essa meu Deus? Será que isso aconteceu comigo? Não pode ser.Aquilo era desesperador. O homem velho que estava na minha lembrança era chamado de pai por mim. O que aquilo significava? Significava que eu tinha sido estuprada pelo meu próprio pai?- Aí.Sinto falta de ar. Tudo começa a ficar escuro.MIKHAIL VASSILIEV Depois de um serviço bem feito e um belo banho tomado, estava em meu sofá, na minha sala enorme. Fumando um cigarro. Sempre fumava quando estava nervoso ou ansioso.- Está tudo bem querido?Uma das acompanhantes de luxo que eu contratei para foder passa as mãos em meus ombros.- Está tenso meu querido, precisa relaxar.Ela faz massagem em meus ombros, descendo com as suas mãos até as minhas.- Quer relaxar?Diz sentando no meu
CAPITÚLO 9MikhailFico extremamente possesso quando ouço que Alicia teve uma lembrança do que aquele ordinário fez.Saio com tudo e lanço com toda minha força uma garrafa de whisky na parede. Caquinhos de vidro é lançado para tudo que é lado. Soco a parede com toda minha força. Com certeza amanhã estaria um belo de um roxo em meus dedos.- Demônio dos infernos.Esbravejo e passo as mãos pelos meus cabelos e peito. Tentando acertar minha respiração e colocar minha cabeça no lugar.Me viro e vejo Alicia se ajoelhar no chão e começar a vomitar.Apenas água, água, água e mais água. Só saia água de seu vomito. Com certeza essa menina estava a muito tempo sem comer.- Eu te ajudo querida.Silvana se abaixa ao lado dela e segura seus cabelos, colocando em seguida um pano úmido em sua testa.- Velho maldito.A forma como acabei com aquele traste ainda foi pouca. Eu devia ter feito picadinho por picadinho de seu corpo asqueroso. Deveria tê-lo torturado mais ainda, muito mais. Merda. Eu me sen