Capitulo 2

CAPITULO 2

MIKHAIL

Depois de a desmaiarem, meus homens enfiam um saco na cabeça da garota e jogam no porta malas do carro. Fico observando aquele asqueroso do pai dela na minha frente, certamente, ele não sabia com quem estava mexendo, pois seu rosto transparecia suavidade e tranquilidade, o que me dava mais vontade ainda de tortura-lo e de matá-lo. Arrebentar aquela cara de sinico deslavado. Me aproximo dele, me sento no sofá e acendo um cigarro, soltando uma lufada de fumaça logo em seguida. Com certeza eu não era uma pessoa boa, tão pouco inocente, mas me chocava que os homens-pais, tios, irmãos ou até mesmo namorados, entregassem suas próprias filhas, sobrinhas, irmãs e mulher, a um homem como eu. Geralmente eu mandava elas para os bordéis, cassinos, ou mesmo até trabalhar, para mim. Algumas preferiam a morte, já outras aceitavam de boa. Olhando para aquela garota, eu ainda não sabia o que iria fazer com ela. Por enquanto ficaria nas celas, onde meus prisioneiros ficavam. 

-Que crueldade!

-O que?

-O pai entregar a própria filha, a um homem como eu.

-É a minha vida que está em risco.

-Ah é? Respondo, debochando daquela cara asquerosa dele.

Faço um sinal para meus homens e os mesmos se aproximam do lixo a minha frente.

-O que estão fazendo?

-O que você acha? Velho.

-Ah....

Ele tenta dizer algo, mas tropeça em suas próprias palavras. O pego e o arremesso contra a parede, o nojento começa a tossir sangue.

-Achou mesmo que iria te poupar? Seu traidor de merda do caralho!

Rio de novo e dou um chute no peitoral de Richard, ele tenta buscar ar porém o que vê a sua frente é apenas, sangue, sangue e mais sangue.

-Peguem-no e o levem até o calabouço.

-Não!- Tosse.

-Espera, por favor! Mikhail, eu te imploro, te entreguei minha filha, me deixa viver, por favor.

Solto uma gargalhada tenebrosa, como aquele lixo humano ainda tinha a ousadia de me pedir misericórdia?

Eu não tive misericórdia nem de minha ex esposa morta, como teria de um estrume humano feito Richard? Onde o mesmo estuprava a própria filha, nem eu aceitava uma coisa dessas, matávamos e torturávamos homens que faziam isso, e com certeza para mim era uma das coisas mais prazerosas do mundo: matar e torturar estupradores.

Olho para o rosto todo ensanguentado do vagabundo, pego sua cabeça e a maceto na parede. Ele desmaia na hora, ouço um barulho de osso se quebrando, provavelmente quebrei o nariz do infeliz também. Minha missão estava quase cumprida, mal podia esperar para chegar em meu porão e fazer o servicinho completo.

- Tem que aprender uma coisa sobre mim. Digo debochado.

-Não tenho dó e nem piedade de ninguém, se tem uma pessoa mais manipuladora do que eu, desconheço, engano minhas vítimas direitinho.

Dou uma cotovelada em seu nariz quebrado e ele grita de dor.

-Levem ele para o meu porão.

Meus homens o levantam e o colocam no furgão que estava estacionado ali fora.

Não demora muito e chegamos até o um dos meus lugares favoritos da vida, um lugar macabro, confesso, massa ainda sim, preferido. Onde minhas vítimas eram torturadas, antes de serem mortas.

Minha nova moeda de troca já estava em seus aposentos, a hora que ela acordasse, teria uma conversinha bem séria com ela.

Agora no momento só o que me importava era matar aquele velho estuprador, desgraçado. Descemos do carro, meus homens o arrastam até no chão com as correntes, outros meus homens levam a minha nova propriedade até seus aposentos.

-Cuide bem dela. Digo para a minha governanta.

-Pode deixar seu Mikhail.

Acendo um charuto, Silvana leva Alicia até o quarto.

Eu vou para o outro lado e entro no calabouço onde torturava minhas vítimas.

-Pequem-no e o amarrem para cima os braços e as pernas. Digo para meus soldados.

-Sim chefe.

Eles fazem exatamente como eu faria: prendem ele na parede, as correntes cravadas na carne dos pulsos e canelas. 

Eles sangram e aquilo é uma delícia de se ver, amava ver minhas vítimas sofrendo.

-Me passem os instrumentos.

Digo para meus soldados, eles começam a me dar meus utensílios de tortura.

-O que vão fazer comigo?

Ele pergunta tossindo e cuspindo sangue.

Meus homens tiram a roupa dele, o deixando completamente nu e pendurado.

No meu calabouço de tortura havia uma espécie de guilhotina e vários outros instrumentos de tortura, como chicotes, algemas tesouras, alicates entre outros muitos piores.

- Como pode ver velho, eu nunca perdoo traidores, sabe o que significa traição na máfia, certo?

Sorrio diabolicamente e bato no abdômen dele com uma pá de ferro passada no maçarico, causando queimaduras e vermelhidão em sua pele.

Richard grita de dor, não tem nada mais prazeroso do que ver um abusador sofrendo.

- Você me causou muito prejuízo, velho desgraçado filho da puta!

Esbravejo e soco a parede.

Depois pego um machado e dou várias machadas pelo seu corpo.

-Por favor.... eu imploro.

Seus apelos só me fazem dar mais e mais machadadas em seu corpo.

- Você está implorando?

Acerto seu braço com o machado.

- Não faça me rir.

Dessa vez acerto sua barriga.

- O que acha que um homem que entrega a sua própria filha a um mafioso como eu merece?

Pego um maçarico e passo pela pele já sangrenta de Richard, o fazendo agonizar.

-Ah seus miseráveis!

-Eu disse que podia gritar velho?

Dessa vez dou mais uma machadada, só que agora na cabeça e ele fica completamente grogue.

-Já me cansei de você velho, joguem-no na guilhotina, falo para meus soldados.

O velho parecia não entender mais o que estava acontecendo.

-É para já chefe!

Então meus soldados tiram Richard das amarras e colocam seu corpo praticamente já sem vida, todo quebrado e esconjurado na guilhotina.

-Até nunca mais velho traidor.

Um dos meus homens debocha, em poucos segundos Richard já estava totalmente decapitado.

Estalo os dedos e taco fogo no corpo de Richard, logo já não sobra mais nada.

-Um traidor a menos.

DENTRO DA MANSÃO  

ALICIA

Abro meus olhos e vejo que estou algemada.

-Mas o que, o que aconteceu? Onde estou? 

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