Capitulo 6
MIKHAIL
Abro a porta do quarto com tudo com minha arma na mão, pronto para atirar no filho da puta. Não eram pata terem machucado a filha do velho. E eu tenho certeza que foi um dos meus homens, mais precisamente Marcelo, que era quem estava com ela quando a trouxemos para cá.
Provavelmente todos lá no quarto estavam apavorados pela minha fúria, pois eu escuto a moça gritar.
- Marcelo!
Esmurro a parede com tudo e finalmente o desgraçado aparece.
- O senhor chamou chefe?
Saco minha Pistola Glock .40 G23, mirando e acertando um tiro no seu ombro. Em seguida o jogo com tudo na parede.
- O que? Ficou louco? O que eu fiz? Porque atirou em mim? Ah porra, como isso dói.
- Você bateu nela! Seu miserável.
Aperto com tudo o pescoço dele. Se tem uma coisa que eu não suportava seria alguém fazer algo diferente do que eu pedi para fazer. Como nesse caso, eu havia pedido para trazerem ela para mim viva e sem nenhum arranhão. Como disse, Alicia era uma das mulheres mais lindas que eu já tinha visto em toda minha m*****a via. Então ninguém podia fazer um só arranhão nela. O mesmo seria morto. Com certeza.
- Seu filho da puta! Você vai morrer!
Aperto mais ainda o pescoço de Marcelo, ele já estava ficando sem ar, quase azul. Foda-se que ele era um dos meus soldados mais antigos. Infringiu uma regra minha. Iria sofrer as consequências dos seus atos.
- Eu disse para não tocar nela, e o que eu falo é lei.
- Ela não parava quieta porra.
- Foda-se porra. Não era para você ter batido nela. E na cabeça ainda? Como pôde?
Soco a cara do filho da puta. Eu era um monstro de homem. Mas não suportava quando alguém fazia isso
com uma mulher. Uma menina ainda praticamente. Alicia tinha apenas vinte e um anos.
- Seu bosta, seu merda! Eu falei para não tocar no que é meu! Ela é minha porra! Você entendeu? Minha.
Bato sua cabeça com tudo na parede, Marcelo finalmente começa a perder os sentidos. Sangue espirra por tudo, em mim, na parede. Tudo.
- Pareeeeeee......
Ouço uma voz fraca choramingar atrás de mim.
- Pare por favor.
A garota Alicia tinha saído do quarto, suas algemas ainda permaneciam nos pulsos e canelas. Provavelmente Silvana a havia soltado.
- Senhor.
Silvania diz como uma súplica, sabendo já o que acontecia com me desobedecia.
- Por favor senhor, está deixando a menina mais nervosa ainda.
Passo as mãos pelos meus cabelos. Silvana não poderia ter desacatado uma ordem minha. Isso traria consequências, porém não por hora.
- Tire Alicia daqui Silvana. Agora. Eu disse que ela não poderia sair do quarto.
- Vamos menina.
Silvana pega Alicia no braço gentilmente a conduzindo para dentro do quarto novamente. E eu pego Marcelo pelo colarinho e arrasto até as masmorras.
As masmorras era onde eu matava e torturava minhas vítimas. Prendo Marcelo em uma das salas ali, acorrentando os seus quatro membros.
- Não pode fazer isso.
- Não posso?
Respondo debochando de sua audácia de me enfrentar ainda. Mesmo depois de ter levado uma baita de uma surra.
NO QUARTO DE ALICIA
ALICIA
- Pronto querida, seu ferimento está limpo e parou de sangrar.
Silvana me põe na cama novamente, limpando minha cabeça e colocando um gelo. Ela me algema, não contesto, eu não sabia do que aquele homem era capaz. Depois de tudo o que ele fez com aquele outro homem, fiquei morrendo de medo.
- Mas ainda acho que o chefe irá trazer um médico aqui.
- Pode tirar essa jaqueta de mim por favor? Está muito calor aqui.
Eu estava totalmente desconfortável naquela cama. Apesar de todo o luxo e o quarto parecer de uma princesa de contos de fadas, eu ainda estava algemada na cama.
- Tiro sim e vou tirar as algemas também.
Ela faz o que disse e eu sinto um alivio enorme. Porém eu sabia que a qualquer momento aquele homem entraria ali e estaria algemada de novo.
- Muito obrigada Silvana, está bem melhor assim.
- Desculpa te perguntar.
Olho para ela com cara de dúvida, eu ainda não sabia se Silvana era boa ou se era mal, não sabia se podia confiar nela.
- Você não se lembra de nada mesmo?
Fico em choque com a sua pergunta. Realmente eu não lembrava de nada, não fazia ideia de quem eu era, o porque eu estava com um bandido. Porque ele me mantinha presa? Será que fui sequestrada? Minha família não estava procurando por mim?
- Não me lembro.
Respondo com a minha mente borbulhando de confusão. Tomo coragem e pergunto:
- Porque eu estou aqui? Onde estou afinal? Quem são vocês?
Eu precisava tirar aquilo a limpo. Estava sem memória, porém não era burra. Eu sabia que eram bandidos. Só não tinha certeza se eram peixe grande ou não. E quem eram. Será que eu conhecia eles antes de perder a memória?
- Calma mocinha. Uma pergunta de cada vez.
- Eu tenho o direito de saber.
- Eu sei. Mas infelizmente eu não posso te dar muitas explicações. Pelo menos não ainda. Desculpa eu preciso seguir ordens.
- Ele já machucou você?
Resolvo perguntar com medo da resposta. Porque se a resposta fosse sim, eu teria que fugir dali o mais rápido possível.
- Mikhail?
Ela responde em choque, como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo.
- Não sei o nome dele.
- Não, ele nunca fez nada. Não comigo.
- Ele fere pessoas né?
- Ele vai te explicar tudo depois, eu tenho certeza.
Ela responde andando rápido até o banheiro que tinha ali e trazendo toalhas e roupões luxuosos que tinham dentro do closet.
- Que tal um banho? Depois você se preparará para jantar.
Um banho era uma ideia maravilhosa. Eu me sentia suja mesmo. Queria mais do que tudo um banho relaxante.
- Eu aceito o banho.
- Pode entrar, sua banheira já está pronta.
Me levanto da cama pela segunda vez, dessa agora parecia que estava mais difícil de levantar. Sentia minhas pernas bastante pesadas. Parecia que faziam dias que eu não me levantava. Ou mesmo fazia e eu nem tinha ideia disso.
- Fique à vontade, qualquer coisa é só chamar.
- Obrigada.
Abro a porta, entro no banheiro e a tranco.
. Naquele momento eu precisava de privacidade.
NAS MASMORRAS
MIKHAIL
Marcelo estava totalmente desesperado. Eu não podia fazer nada. Ninguém mandou ele ter mexido com a
mulher que eu iria faze-la minha. Ele a havia machucado, e isso eu jamais perdoaria.
- Agora você vai morrer.
CAPITULO 7ALERTA: CENAS DE TORTURA ,VIOLÊNCIA EXPLÍCITAS E ESTUPRO! LEIA POR SUA CONTA E RISCO! MIKHAIL- Você vai morrer desgraçado.Aperto as correntes que eu tinha colocado nele, com toda força que eu tenho. Seus pulsos e canelas já estavam ficando em carne viva. O sangue escorria e pingava no chão. Não tinha nada mais prazeroso do que ver um traidor sentindo dor, sendo torturado e por último morto.- Você não pode fazer isso.Ele me implorava e eu só ria. Quanto mais ele sofria mais eu ria e sorria. Seu desespero para mim era como água com açúcar. Eu sentia muito prazer de ver homens como ele se fodendo.- Não só posso, como vou.Meus soldados arrancam sua roupa e eu jogo um balde de água fria nele. Ele olha para mim com cara bemraivosa. O que me deixa mais debochado ainda. Pois eu me divertia ainda mais com o seu sofrimento.- Vai se arrepender disso.- Ah é?Começo pegando meus instrumentos de tortura, olhando para a sua cara de espanto. Sorrio e digo:- Hora do show.Pego me
CAPÍTULO 8ALICIADesperto da lembrança desesperada. O pânico toma conta de mim. Sinto meu peito doer e o ar já não entra mais em meus pulmões.- Não, não.Me encolho na banheira, ficando em posição fetal, abraçando minhas pernas.- Que lembrança foi essa meu Deus? Será que isso aconteceu comigo? Não pode ser.Aquilo era desesperador. O homem velho que estava na minha lembrança era chamado de pai por mim. O que aquilo significava? Significava que eu tinha sido estuprada pelo meu próprio pai?- Aí.Sinto falta de ar. Tudo começa a ficar escuro.MIKHAIL VASSILIEV Depois de um serviço bem feito e um belo banho tomado, estava em meu sofá, na minha sala enorme. Fumando um cigarro. Sempre fumava quando estava nervoso ou ansioso.- Está tudo bem querido?Uma das acompanhantes de luxo que eu contratei para foder passa as mãos em meus ombros.- Está tenso meu querido, precisa relaxar.Ela faz massagem em meus ombros, descendo com as suas mãos até as minhas.- Quer relaxar?Diz sentando no meu
CAPITÚLO 9MikhailFico extremamente possesso quando ouço que Alicia teve uma lembrança do que aquele ordinário fez.Saio com tudo e lanço com toda minha força uma garrafa de whisky na parede. Caquinhos de vidro é lançado para tudo que é lado. Soco a parede com toda minha força. Com certeza amanhã estaria um belo de um roxo em meus dedos.- Demônio dos infernos.Esbravejo e passo as mãos pelos meus cabelos e peito. Tentando acertar minha respiração e colocar minha cabeça no lugar.Me viro e vejo Alicia se ajoelhar no chão e começar a vomitar.Apenas água, água, água e mais água. Só saia água de seu vomito. Com certeza essa menina estava a muito tempo sem comer.- Eu te ajudo querida.Silvana se abaixa ao lado dela e segura seus cabelos, colocando em seguida um pano úmido em sua testa.- Velho maldito.A forma como acabei com aquele traste ainda foi pouca. Eu devia ter feito picadinho por picadinho de seu corpo asqueroso. Deveria tê-lo torturado mais ainda, muito mais. Merda. Eu me sen
CAPÍTULO 10 NA MANSÃO ITALIANA NICKLAUS CASTELANO Nesses dias todos estive pesquisando tudo sobre a vida do pai de Alicia. E descobri que o abutre era muito, mas muito pior do que pensava. O miserável estuprava mulheres, não só estranhas como também a própria filha. Isso era a pior coisa do mundo. Não nada mais nojento e asqueroso. Coloco a mão no estomago e corro até o banheiro. Quando lembrava do que aquele maldito fazia, eu vomitava toda hora, nem eu tinha estomago para isso. Me recomponho e volto até o escritório. No mesmo momento em que apareço, Elaine abre a porta e entra. - Aqui estão os papéis da pesquisa que o senhor me mandou me fazer. Pego um cigarro, acendo e dou uma tragada. - Deixe-me ver. Pego os papéis de sua mão e ela arranha meu pulso, ao mesmo tempo mordendo seus lábios. Elaine era uma vadia sem escrúpulos. Por isso mesmo que eu a usava para satisfazer meus desejos. - Hum. A vagabunda senta em cima minha mesa e abre as pernas. - Agora não Elaine. A ig
CAPÍTULO 11 NICKLAUS - Sua filha foi sequestrada por Mikhail Vassiliev. Repito e Lorena, mãe de Alicia que já era branca demais, ficou mais branca ainda. Até seus lábios que eram bem vermelhos ficaram branquíssimos. - Meu Deus, não pode ser. Coloca as mãos na boca e tenta segurar o choro, porém consigo ver seus olhos marejados. Ponho minhas mãos em seus ombros, tentando passar algum tipo de conforto. - Ele matou seu ex marido. Digo, seus olhos se arregalam, no entanto ela não demonstra quase nenhuma reação. Se não fosse pelos olhos esbugalhados diria que não teve reação alguma. - Estou impressionada, mas caramba! Ela exclama e posso ver felicidade em seu rosto. Lorena parecia uma pessoa que não demonstrava sentimentos. Tentava escondê-los a todo custo. - Estás em choque Lorena? – Pergunto debochado. - Sim, mas eu sei quem como Mikhail Vassiliev é. - Eu estou na missão de resgatar sua filha. Agora começo a dizer sério. Parecia que a própria mãe não se importava com a fil
CAPÍTULO 12 MIKHAIL Depois de algum tempo, Silvana me traz Alicia para jantar comigo. Toda arrumada e perfuma. Ela havia escolhido um vestido maravilhoso, todo cheio de pedras e brilhantes. Um colar grande todo de pérolas. Ela estava mais vermelha do que o normal. Suas bochechas ganharam um tom bem avermelhado ao me olhar. Era por isso que eu a chamava de cerejinha. Alicia era bem branquinha e tinha as bochechas vermelhas iguais a uma cereja. Eu estava encantado com sua beleza. Comecei a olhar mais para Alicia. Ela me lembrava um amor do passado: Lorena. A única mulher que amei de verdade na vida, pelo menos uma coisa boa aconteceu na minha vida. No entanto infelizmente não ficamos juntos. Lorena se assustou quando soube que eu era da máfia e disse que jamais aceitaria viver na vida do crime. Não a julgo, a maioria faria isso. - Hum. Um gemido escapa dos lábios de Alicia e deixa o meu pau em alerta. - Por aqui boneca. Estendo minha mão e ela aceita fazendo com que eu a leve p
ALÍCIA10 anos atrásVejo meu pai conversando com alguns homens, que creio eu que sejam da pesada. Me aproximo mais para tentar entender o que estão dizendo, mas consigo ouvir bem pouco. -Você terá que me entregar sua filha mais velha futuramente né velho, quando ela completar a maioridade, sabe disso né?Ouço um homem dizer e vejo ele esmurrando o estômago do meu pai.Ponho a mão na boca para ninguém me ouvir ali.-Por favor tenha piedade.Meu pai diz e tosse sangue ao mesmo tempo.-Nunca velho.Outro soco e vários mais.Saiu dali de fininho e entro de volta ao meu quarto,-Meu amorzinho.Pego minha irmãzinha que ainda é só um bebê.-Nossa mãe pode ter nos abandonado, mas eu nunca vou abandonar você.Beijo o topo da sua cabeça.-Alíciaaaaaaaaaaaa!Escuto meu pai esbravejar e corro colocar Marina no berço.-Fica quietinha aqui. Digo para ela e saio correndo até meu pai.-Diga paiEle nesse momento estava sozinho, todo machucado e ensanguentado, os homens com quem ele estava
CAPITULO 2 MIKHAIL Depois de a desmaiarem, meus homens enfiam um saco na cabeça da garota e jogam no porta malas do carro. Fico observando aquele asqueroso do pai dela na minha frente, certamente, ele não sabia com quem estava mexendo, pois seu rosto transparecia suavidade e tranquilidade, o que me dava mais vontade ainda de tortura-lo e de matá-lo. Arrebentar aquela cara de sinico deslavado. Me aproximo dele, me sento no sofá e acendo um cigarro, soltando uma lufada de fumaça logo em seguida. Com certeza eu não era uma pessoa boa, tão pouco inocente, mas me chocava que os homens-pais, tios, irmãos ou até mesmo namorados, entregassem suas próprias filhas, sobrinhas, irmãs e mulher, a um homem como eu. Geralmente eu mandava elas para os bordéis, cassinos, ou mesmo até trabalhar, para mim. Algumas preferiam a morte, já outras aceitavam de boa. Olhando para aquela garota, eu ainda não sabia o que iria fazer com ela. Por enquanto ficaria nas celas, onde meus prisioneiros ficavam. -Que