Carolina Alcântara
Suas mãos são macias me tocando, ele começa a olhar para o meu corpo, apenas fecho os olhos e sinto seu toque, deixo escapar alguns suspiros enquanto ele me tortura tirando a minha camisola, escuto-o falando algo em árabe que não faço ideia do que seja.
— Abra os olhos, precisa entender o que vai acontecer aqui, Sayidati, quero que saiba que sou eu e não seu marido. — Ele tem razão, hoje sou dele, amanhã lido com a confusão que a minha cabeça estará.
Ele reivindica meus lábios para os dele, e beijá-lo foi calmo, era como se tivesse sido transportada para algum lugar onde não existem problemas, onde não estou completamente destruída, pensando que finalmente encontraram uma forma de destruir o que a Madame Suíça representa, ele me vira e nos deitamos na cama nosso beijo se torna urgente e desesperado.
Hassan chega até os meus seios e os morde com seus lábios, o que me deixou a beira de gritar de prazer, mas me lembro que não posso fazer barulhos, ele começa a rir.
— Frank não está por perto, não se preocupe. — Ele me olhou e se aproximou para beijar novamente meus lábios.
Segurei em seu rosto para o mantê-lo ali, mas ele tinha alguns outros planos, a sua mão passeou pela lateral do meu corpo e o senti se livrando da calcinha que estava, ele sorriu me vendo parcialmente nua.
Não nego que não senti um pouco de vergonha, não conhecia outro homem, apenas o meu marido, mesmo que a minha mente estivesse fazendo comparações, não queria parar o que estava acontecendo, estava decida com o divórcio, estava decidida em seguir a vida sozinha, apenas usando um homem ou outro para me satisfazer as necessidades.
Ergo o meu quadril para que ele pudesse retirar a única peça que ainda estava ali, quando me lembro de algo que preciso, não é porque decidi ser uma devassa que não vou me cuidar, o bebê que está dentro de mim precisa que seja cuidadosa.
— Hassan? — Levanto a minha cabeça e olho para o homem que estava se preparando para usar a sua língua na minha boceta, ele me olha levantando a sobrancelha e um sorriso safado de canto.
— Diga Sayidati? — Seus dedos encostam na minha abertura me fazendo gemer e quase esquecer o que iria perguntar para ele, que intensifica a massagem no meu clitóris, por uns instantes inclino a cabeça e me deixo vagar nas sensações que ele estava me dando. — Sayidati o que iria me dizer? — Cretino, ainda me pergunta após me deixar próximo a um orgasmo.
— Preservativo… ahh… — Consigo dizer, ele apenas põe alguns pacotinhos na minha barriga, relaxo novamente quando sua língua começa a me lamber e sugar de uma forma completamente nova e diferente. — Céus, que porra é essa… que está fazendo… — Meu orgasmo explode me deixando quase sem folego.
— Algo que apenas os árabes sabem fazer, Jamil, quer mais ou prefere que te foda de uma vez? — Ele continuava deitado entre as minhas pernas, com seus dedos apertando os nervos do meu ponto G, o desgraçado conhecia o corpo feminino.
— Quero mais… — Digo recuperando o folego.
Dessa vez os seus dedos entram e saem de dentro de mim, nunca imaginei que poderia sentir tudo isso, estou tão acostumada apenas ao arroz e feijão que agora que estou experimentando um escabeche, chego a engasgar com a experiência.
— O que houve, Jamil, é demais para você? — Antes que pudesse responder, ele volta a me sugar, deixando minha respiração entrecortada.
Minhas mãos estavam em seu cabelo, sentia como se tudo o que ele estava fazendo não fosse o suficiente, queria senti-lo dentro de mim, queria sentir prazer enquanto ele me fode, porque ele com toda certeza não é nada gentil.
— Tajdid, é o que você é para mim hoje. — O que digo é suficiente para que ele saia de cima da cama e retire a camisa que estava com as mangas enroladas até o cotovelo e a calça de flanela.
Realmente ele é grande, o medo surge assim que o vejo rasgando o pacote do preservativo para colocar na sua ereção, o cheiro de morango faz com que sinta vontade de comer uma caixinha com leite condessado.
Passo a língua por meus lábios com vontade de o por minha boca e testar até onde consigo engolir, ele sorrir e nega com a cabeça, tenho certeza que ele está tão impaciente como estou nesse momento.
Hassan segura nos meus tornozelos e os aproxima do meu joelho e deixa um beijo ali, ele pega um dos travesseiros e fico sem entender o que ele quer fazer.
— Apenas para te deixar confortável, levanta essa bunda gostosa. — Faço o que ele me pede.
Hassan começa a se acomodar entre as minhas pernas, mas não entra em mim, pelo contrário ele se deita sobre meu corpo e me beija com carinho, sinto seu respeito.
Ele volta a levantar meu queixo e sorri para mim.
— Sabe que depois dessa noite a nossa convivência será algo complicado, não é? Não saberei trabalhar ao seu lado sem pensar que essa noite você é apenas minha, estamos em uma bifurcação Sayidati, estamos em um lugar que você pode seguir por três caminhos diferentes e cabe somente a você qual seguir. — Entendo o que ele diz e sei que o que estou fazendo aqui possa ser errado.
— Você é meu Tajdid e, vou aproveitar a oportunidade de que talvez não surja nenhum problema mais grave do que apenas olhares e outras pegações por aí. — Ele sorri e não entendo o motivo.
— Acredito que seja poliglota. — Nego com a cabeça.
— Aprendi apenas o meu nome em vários idiomas. — Digo para ele e seguro em seu rosto, sei que ele está incomodado com o seu tesão, já que o seu pau está pulsando entre nos dois. — Me fode, tira de mim a dor que estou sentindo, por favor.
— Essa dor não vai sumir Carol, ela só vai piorar… — Ele se afasta um pouco e sinto a sua invasão, que vai até a base do seu pênis, prendo a respiração na sua primeira estocada. — Desculpa, espero que não esteja doendo. — Nego com a cabeça.
Meu corpo começa a se adaptar ao tamanho que estava ali dentro de mim, não que eles fossem tão diferentes assim, mas o Hassan ela mais grosso, suas estocadas são brutas o que estava me deixando muito mais excitada, minhas unhas passeiam por sua costa deixando uma trilha que pelo jeito ele estava satisfeito.
O orgasmo estava se formando no meu ventre, passei as pernas por sua cintura o mantendo ali preso, a mão dele foi para minha bunda, olhei em seus olhos e me rendo ao orgasmo quando ele sussurra um rayie, fecho os olhos para me render ao meu clímax, até que sinto um tapa na minha bunda.
— Abra os olhos, quero que veja… quem está lhe dando prazer… essa noite. — Assim como eu, meu Tajdid estava ofegante e gostando do que estávamos fazendo, mas obedeço ao seu comando. — Agora goze eazizi.
Ele se mexe mais algumas vezes e gozamos juntos, com nossos olhares fixos um no outro, ele estava completamente ofegante e imagino que exausto também, chegamos de viagem e ninguém descansou ainda.
— Isso foi diferente. — Digo tentando encontrar minha respiração.
Ele encostou a sua testa na minha e fechou os olhos tentando encontrar o som de voz, fecho os olhos e me concentro na movimentação dos seus ombros, procuro seus lábios para um beijo muito mais calmo, ouço-o falar algo.
— ‘Ana mudajaea… — Não espero que ele traduza, mas imagino que seja algum palavrão. — Acho melhor ir embora, ou não deixarei que durma.
Não quero ficar aqui sozinha, quero companhia.
— Por favor, fique comigo, não me deixe. — Ele me olha indeciso e olha para o móvel do lado da minha cama. — Precisa ir?
— Não preciso, é a hora do Frank fazer a sua segurança, mas preciso rendê-lo antes das 6 h. — Concordo com a cabeça. — Vou ficar com você até que durma, tudo bem?
Solto as minhas pernas da sua cintura, o que me faz ganhar um sorriso lindo, que faz o bobo do meu coração bater um pouco mais acelerado.
Tajdid, se levanta e vai até o banheiro e despreza o preservativo e volta para a cama comigo, entra em baixo da coberta onde seria o lado do Bruno, ele abre os braços e me acomodo ali, nesses últimos minutos percebi que o segurança emprestado é muito mais que um árabe protetor, ele se mostrou ter cuidado com os meus sentimentos e minha reputação, antes mesmo de realmente pensar em sua própria vida.
Mas jamais deixarei que alguém faça algo com ele, o tomarei para mim, começo a rir tentando encontrar um jeito de tomá-lo definitivamente da Vanessa.
— Quer conversar? — Ele pergunta depois de alguns momentos em silêncio, começo a rir.
— Estou aqui pensando em como te tomar da Vanessa. — Ele começa a rir
— Sayidati, acha mesmo que pode manter isso seguro? — Ele gesticula entre nos dois, apenas dou de ombros.
— Não tenho resposta para essa pergunta, mas por hora a única coisa que posso fazer é me manter longe do meu ex e afastada da organização, enquanto isso quero aproveitar. — Minha mão toca o seu peito, e desenho com os dedos a tatuagem que ele tem nas costelas.
— Diz, “nunca é tarde para recomeçar”, já experimentei o amor, mas alguém achou que não era merecedor de ter alguém para me esperar em casa toda noite, e acabei perdendo a minha esposa. — Seu olhar fica triste e decido não seguir por esse caminho.
Me aninho mais ainda em seus braços e aproveito que finalmente o sono estava chegando, sinto seus braços fazendo carinho em meu corpo, ele pega seu comunicador e desliga, se vira de frente para mim e me rendo ao momento, sei que ele pode me trair em algum momento no futuro, ou pode ser meu protetor até o fim.
Quando acordo estava abraçada com um travesseiro que tinha o cheiro do Hassan, olho para a mesinha e tinha um bilhete aberto, na frente estava escrito Sayidati
Desculpe se não te acordei antes de sair da sua cama Sayidati, mas acho que seria pouco respeitoso te acordar para uma nova rodada de prazer, o que me faz lembrar que adorei os momentos que me deu, desça para o café.
Seu Tajdid
O bilhete me tirou um sorriso que me fez levantar com vontade de ir tomar esse café, sei das consequências, mas nesse momento não quero pensar nas dores e em mais nada, quero apenas me permitir viver e aproveitar as oportunidades que não tive antes.
Escolho um vestido abaixo do joelho, nada luxuoso, apenas confortável já que preciso marcar um médico para tirar as dúvidas que me atingiram ontem a noite, calço minhas pantufas e vou para o andar de baixo para tomar o tal café que me aguarda.
Olho para a mesa e vejo meu segurança com um sorriso enorme no rosto assim que me vê, ele deixa o celular na mesa e vira de cabeça para baixo, olho ao redor e percebo que estamos sozinhos.
— Estamos sozinhos. — Ele diz e olha para a cadeira a sua frente.
— Obrigada por me ajudar a dormir ontem. — Digo e sinto que as minhas bochechas ficam quentes.
— Ficando envergonhada Sayidati? — Dou de ombros e me sirvo de café e lembro que tenho que sair.
— Hassan. — Mudo o tom de voz, já que o assunto é sério. — Preciso ir em uma ginecologista, ontem antes de descer tive ânsia e comecei a suspeitar que possa estar grávida, quero tirar a dúvida de dentro de mim.
Olhar para ele, vi que ele parecia decepcionado, seguro em sua mão e peço a sua atenção.
— Não quero ser desonesta com você, por enquanto tenho apenas duas certezas, proteger você e pedir meu divórcio. — Ele começa a rir.
— Carolina, vocês não vão se divorciar, você é completamente apaixonada por seu marido, assim como ele é por você. — Ele desvira o celular e me mostra as dezenas de mensagens, leio algumas.
Bruno: Como ela está?
Bruno: Proteja-a por mim Hassan…
Bruno: Obrigado por me deixar por dentro do que está acontecendo.
Bruno: Esperarei um pouco e envio as crianças…
Não continuei olhando as mensagens, ou iria começar a chorar, entreguei o celular e me servi com o café sob os olhares atentos do homem na minha frente.
— O que devo dizer a ele sobre lhe levar na ginecologista? — Olho para ele, pego a minha xícara e não sei o que pensar sobre isso.
Me levanto e não respondo à pergunta do Hassan, vou para o escritório e tento falar com a minha mãe, ela saberá o que me dizer nesse momento, enquanto ligo para ela pesquiso o número de uma ginecologista.
Carolina AlcântaraMe sento no escritório a muito contra gosto, não esperava que o Hassan fosse me lembrar sobre o Bruno nas primeiras vinte palavras que trocamos depois a noite de ontem.É frustrante que isso tenha acontecido, seguro a minha grande xícara de café preto enquanto tento organizar a minha mente, que nesse momento estava cheia de assuntos pendentes, ainda mais com o Suíça, ligo o meu notebook e tento me concentrar enquanto espero a minha mãe me atender.Enquanto ouço a chamada insistente do outro lado, começo a olhar as movimentações do caixa da última semana e principalmente as pessoas que foram no Suíça com o intuito de fechar alguma parceria.Minha caixa de e-mail estava com várias mensagens tanto da Juliana como do meu irmão Claudio, eles com certeza devem desconfiar de alguma coisa.Já estava na terceira chamada e nada de dona Clarice atender o telefone, o que estava começando a me preocupar, porque meu irmão já havia me ligado e principalmente a Juliana, com toda ce
Carolina Alcântara— Se fosse perigoso não estaria na segurança da Vanessa, o que tenho que saber sobre você Hassan? — Pergunto por que um alerta se acendeu.— Não sou perigoso Sayidati, mas tenho meus motivos para estar aqui e não no Sudão ao lado da minha família. — Ele me responde com a sua mão passeando por meu ombro, enquanto a outra estimula que me mexa em cima da sua ereção que já conseguia sentir, infelizmente meu telefone começa a toca e pelo visor vejo o nome do meu ex-marido. — Melhor que você o atenda.— Não atenderei, não é a primeira vez que ele me trai Hassan, no momento apenas quero distância. — Digo frustrada. — Ainda não sei o que fazer sobre nada disso…— Tenho certeza que descobrirá algo, só quero pedir que me mantenha vivo nesse processo. — Caio na gargalhada, mas concordo com ele que deixa um suspiro aliviado sair. — Me diga o que vai manter essa gestação, cuidarei de você o tempo todo Sayidati. — Vejo uma preocupação em seu olhar.Será que ele pensou que eu teri
Carolina AlcântaraRetiro a minha roupa e vou para o box, esfriar o meu corpo e quem sabe esperar pela companhia de uma árabe safado que em dois dias me fez lembrar como é bom fazer sexo por prazer, e não apenas por vingança.Preciso descobrir o que ele quis dizer sobre quem ele é, talvez seja a hora de pedir um pequeno favor para Joyce sem que ela atice a curiosidade do Carlinhos e dê com a língua nos dentes para o Bruno.— Kayf takhunin amra’atan mithluk Sayidati. “Como pôde trair uma mulher como você madame” — Sorrio feliz em saber que ele se juntou a mim, olho apenas para ver se vai tomar banho comigo.— O que você disse? — Pergunto apenas para ter certeza.— Que não acredito que ele teve a coragem de te trair. — Olho em seu rosto e observo a sinceridade.— Seremos rápidos, Frank disse que receberá visitas mais tarde e ainda temos a sua consulta. — Me viro para ele preocupada.— Visitas? — Ele concorda com a cabeça.— Sim, parece que a senhora Lira e senhorita Carrillo estão vindo
Bruno Alcântara Ver a minha Deusa sair do avião me deixando para trás era sinal que sofrerei as consequências de meus erros. Não por trepar com outra imaginando que fosse ela, mas por prometer que não beberia nunca mais a ponto de fazer idiotices. Assim que o voo se inicia, me levando para casa sem a minha esposa, me trouxe as dolorosas lembranças de um pouco mais de dois anos. Estava em Nova York para o lançamento da filial “SMOKE”, minha empresa vinha crescendo e foi necessário abrir novas filiais por muitos lugares. Essa semana abriria a de Nova York. Todos os funcionários já haviam sido contratados, mas estava irritado porque a noite mais importante da nossa empresa, minha Deusa, não estava aqui ao meu lado. Ela estava lá, ajudando com as coisas que o filho do meu padrasto deveria estar fazendo. Respiro fundo e esfrego a mão em minha testa tentando controlar a irritação, já havia tentado ligar para Carolina uma dezena de vezes somente hoje e sempre as minhas ligações iam para
Bruno AlcântaraMeu voo pousa, nossos seguranças estranham quando saio do pequeno avião sozinho, entrego a minha mala para um deles e entro no banco de trás de cara fechada.Respiro fundo olhando para os meus homens, sei que eles estão se consumindo de perguntas, mas por enquanto tudo está bem. Ninguém vai saber nada do que está acontecendo.Puxo o meu celular e envio uma nova mensagem para a minha Deusa que parecer desejar ver o demônio do que o próprio marido.Bruno: Minha Deusa me perdoe, pedirei até que possamos conversar, acabei de pousar, vou para a boate ver como está as coisas com seu irmão e estou indo ficar com nossos filhos. Te amo.Mais uma vez sou ignorado, como sei que será pelos próximos dias ou meses, sei que ela não iria me responder agora, mesmo a vendo online. Ergo a cabeça e vejo os meus homens esperando a minha ordem.— Para a Boate.Chegar na casa noturna que um dia já foi minha e hoje é a fonte de renda do meu cunhado e da minha irmã. Sei que assim que chegar, e
Bruno AlcântaraO corpo dela escorrega pelo meu, sentando-se em meu colo, nossos olhos se cruzam e posso ver toda a dor que existe ali, as acusações que ainda pairam em sua mente e com certeza a minha também.— Me perdoe, minha Deusa. — Imploro novamente.Segurando ainda a sua mão em minha bochecha, uma lágrima escorre por seu rosto e antes que pudesse secar, sou surpreendido por um beijo.Um beijo diferente, havia muito mais que saudade ali, senti naquele momento que ela estava me dando uma segunda chance, uma oportunidade de me redimir.Beijo o seu rosto, descendo por seu pescoço e a sinto se encaixar em mim…— Porra de buceta quente…Grito e me nego que ela se esforce, me viro com ela e a deito por sobre as diversas almofadas, a vejo se surpreender ao ficar em baixo de mim.Entro nela de uma vez, tirando um grito de prazer, movimento o meu quadril entrando e saindo, esfregando a base do meu pau em seu clitóris, a excitando ainda mais. Aproximo o meu corpo do dela com as minhas mãos
Hassan Al-MakkiSer filho do sheik me trouxe muito mais problemas que alegrias. Em uma noite em que a residência onde morávamos foi invadida por extremistas tive a infelicidade de perder minha amada esposa, ela estava esperando o nosso primeiro filho.Homens que achavam que não eramos dignos de ser quem eramos, do meu pai ter a posição de governante. Passei meses em depressão e antes que a situação piorasse resolvi fugir daquilo tudo, deixando Raja, minha irmã, como a herdeira.Fugi para a América, usei meus conhecimentos militares para conseguir emprego como segurança. Consegui uma vaga para ser segurança de um cantor pop, mas assim como eu, ele sofria de depressão e acabou com a sua dor, tirando a sua vida em uma banheira e após tomar muitos comprimidos para dormir.Mesmo que tenha fugido das minhas obrigações no Sudão como o futuro sheik, nunca deixei de mandar notícias para os meus pais e de manter a minha fé em Allah, meu masbaha sempre comigo, até mesmo em alguns momentos no tra
Hassan Al-Makki Minhas vontades foram para o espaço quando seus olhos demonstraram sinceridade em tudo o que disse. “Talvez você me convidando para a cama outra vez.” Nesse momento percebi que estaria ali ao seu lado, que meus desejos e vontade seriam todos em torno da mulher que estava gemendo enquanto estava ajoelhando entre as suas pernas no sofá. Estava com um pensamento rondando a minha cabeça desde o momento que ela me disse que pode estar grávida e com o poder que ela tem, pode simplesmente interromper. Tira a vida de um inocente. Ouvir que ela manterá a gestação me tranquiliza, de alguma forma pode ser uma forma de aproveitar o que não tive com a minha falecida esposa e nosso bebê ainda em seu ventre. Aproveito que Sayidati foi para o banho e puxo Frank para a cozinha novamente, não terá como esconder as coisas dele circulando pela casa com Sayidati. Resolvo ser sincero e conto praticamente tudo. — Ela é uma boa patroa, sempre nos tratou bem e saber o que aconteceu me en