Carolina Alcântara
O olhar de todos estão cautelosos no carro, sei que se tivesse falado com o Bruno no avião teríamos brigado feio, ainda bem que ele seguiu para o Rio para ficar com nossos filhos.
Preciso me acalmar antes que Laís e Matheus chegue aqui, minha menina é experta e perceberá que algo está errado, por mais que o Bruno tenha sido drogado, não consigo fechar os olhos e não ver a cena que ele estava fodendo aquela menina.
Tive sorte que aqui em Miami já temos essa casa para sempre tenhamos onde ficar, muito melhor que ficar em um hotel, não consigo dormir olho para o lado da cama que está vazia, que seria o lugar do meu ex-saco de músculo.
Outra lágrima solitária começa a escorrer por minha bochecha com a falta que ele está fazendo, me viro de costa e me arrasto para o meio da cama, assim pelo menos a minha mente talvez perceba que agora sou apenas eu.
Respiro fundo e tento encontrar uma lógica para quem tentou me separar do meu marido, infelizmente a pessoa conseguiu, porque por enquanto sem nenhuma chance de que voltemos a ser um casal, Bruno perdeu a minha confiança e talvez nunca recupere.
Somos mafiosos, como confiarei no homem que trepou com outra mulher, mesmo que ele estivesse com uma tonelada de ópio no juízo, ele deveria não beber as merdas daquelas garrafas.
Quando olho para o despertador na cabeceira da cama ainda são 2 h, meu estômago está agitado, uma ânsia começa a surgir, me levanto correndo para o banheiro, me curvo no vaso e coloco o pouco que tenho no estômago para fora, os espasmos da ânsia me deixam tonta, me sento no chão frio.
Minha mente começa a pensar nos motivos dessa náusea e me lembro que não voltei na ginecologista para aplicar meu anticoncepcional trimestral, as coisas foram acontecendo com os intermediários que o Liam enviou para um acordo de casamento para a Laís que não voltei para a minha consulta.
Não acredito que estou grávida justo agora que me separei dele.
Começo a fazer as contas para saber de quanto tempo estou, mas é até complicado, não menstruo faz alguns meses, terei que marcar uma ginecologista e fazer um ultrassom aqui mesmo, quando souber realmente conto para ele o que está acontecendo.
Tenho 36 anos, sou uma mulher madura, bem sucedida nos negócios, não tenho porque me preocupar como criarei uma criança sozinha, ela será amada por mim e tenho certeza que pelo pai também.
Não posso tirar o mérito do Bruno de ser um bom pai, ele sempre é presente na criação tanto da Laís como o do Matheus, meus filhos têm uma criação totalmente diferente do que tive, principalmente porque não tive pai presente, ainda era muito nova quando o meu genitor trocou minha mãe por outra mulher que estava grávida dele.
Me ergo do chão, lavo a boca e decido descer para a cozinha, sei que esse horário Hassan ou o Frank já devem ter se retirado para descansar, abro a porta sem fazer muito barulho e vou caminhando com os pensamentos em um redemoinho.
Já não me basta estar com a cabeça nesse problema com o meu ex-marido, agora estou grávida dele, ainda tenho que negociar meu divórcio com a organização, que tenho certeza que dificultará e muito para liberarem o meu divórcio.
Paro de andar assim que sinto o cheiro agradável de café fresquinho, olho para a minha roupa e constato que estou apenas de camisola quase que transparente, com mais pele amostra que outra coisa, me nego voltar ao meu quarto agora.
Para a minha surpresa, Hassan estava na cozinha com uma calça de flanela e com a camisa de botões aberta completamente, não consigo desviar o olhar do seu abdome trincado, meu coração idiota e partido começa a bombear ocitocina que o meu cérebro machucado por uma traição está produzindo em um nível anormal.
Meus mamilos começam a ficar rígidos assim como meus seios estão esquentando desejando ser tocados, ou pode ser apenas a reação de excesso de hormônios gestacionais, isso claro se estiver mesmo grávida.
Me aproximo mais ainda do homem, que se assusta quando me ver, tenta fechar a camisa e me aproximo dele por trás, toco em seu ombro e vou em direção ao armário onde guardavam as xícaras, quero tomar algo para amenizar o desconforto do mal-estar de ainda pouco.
— Não se preocupe com isso, agora sou apenas a Carol, uma mulher adulta recém-separada e cheia de hormônios. — Tento esconder o meu rosto do meu segurança.
Não consigo pegar a xícara que estava um pouco mais alta que o necessário, ouço os passos do homem que logo se põe atrás de mim, baixo um pouco a minha cabeça quando observo que o braço dele passar pelo meu e pega a xícara.
— Acho melhor me retirar senhora, não é certo. — Ele diz tão próximo de mim que sinto meus pelinhos se arrepiando.
— Não consegui dormir, minha mente traiçoeira está gostando de me torturar Hassan… — Digo ainda de costa e envergonhada em estar assim tão vulnerável para outro homem.
— Acabei de fazer café, Frank precisou ir olhar algo na casa da senhora Carrillo e logo está voltando para a sua segurança. — Apenas concordei com a cabeça. — Por favor, não se vire até que saia da cozinha, lhe respeito como a minha senhora e é minha obrigação lhe proteger… — Nego com a cabeça e me viro para o homem que ainda estava tão próximo que conseguia sentir o calor do seu corpo.
— Nesse momento não quero ser protegida Hassan, quero esquecer os problemas. — Olho em seus olhos negros, sua barba comprida e muito bem cuidada, ele é bem mais alto, me sinto ofegante com o clima que surgiu entre a gente.
— Sabe que amanhã se algo acontecer você vai se arrepender e serei provavelmente demitido, pela senhora Carrillo e logo depois o seu marido vai me matar. — Ele fala com um certo humor, olhando em meus olhos, enquanto olho para os lábios dele e desejo que me toque.
— Nunca demitirei você, se me arrepender volto para outro café, para me lembrar o porquê ele estava incrivelmente atraente durante a madrugada. — Digo quando levanto a mão para toca em seu peito.
— Senhora… — Não deixo que ele termine o que iria dizer.
— Carol, por favor, senhora não, não agora, quero ser apenas uma mulher sem um título ou alguma importância. — Ele confirma com a cabeça, seus passos começam a me empurrar em direção ao balcão.
Ele segura a minha mão em seu peito e sinto que sua pulsação está tão acelerada como a minha, que ele deve estar tão nervoso e indeciso como estou, mas quero apenas esquecer o que aconteceu nas últimas semanas, quero esquecer que fui traída, esquecer que deixei de ser a deusa do homem que amo.
— Tem certeza, porque não sei se conseguirei parar quando começar a beijar você, não sou um homem que se deixa ser dominado por uma mulher Carol, sou um homem que ama domar uma mulher… — Ele fala quase que sussurrando próximo aos meus lábios.
— Quero apenas esquecer… — nesse momento seus lábios grudam nos meus, não posso evitar comparar as diferenças que existem.
Me rendo aos seus beijos, suas mãos vão até a minha cintura, me erguendo e sentando na sua frente, abro as pernas para que ele se acomode entre elas, minhas mãos vão para a sua nuca e me colo ao seu corpo, a umidade entre as minhas pernas começa aumentar.
Ouço seus gemidos me deixando ainda mais excitada, seus lábios saem da minha boca e começa a descer por meu pescoço.
— Tem certeza, Carol? — Ele continua a me perguntar, apenas confirmo porque se parar para pensar tenho a certeza que vou recuar. — Sinta o que essa camisola me causou.
Ele encosta a sua pelve em minha perna, sinto que ele é um homem bastante grande o que me tira um suspiro de rendição, desejo sentir esse homem dentro de mim, sua barba passou do meu pescoço para o meu busto.
— Me faça esquecer o que me atormenta. — Digo quase chorosa, ele para de me beijar e aquelas duas ônix que me sondavam.
— Não me demita amanhã, ok? — Concordo com a cabeça.
Hassan me puxa para mais próximo de seu corpo, circula a minha cintura com uma das mãos e outra sustenta a minha coxa, saímos da cozinha e subimos para o meu quarto entre beijos e alguns gemidos.
— Vou deixar você na cama e já volto, tenha esse tempo como uma chance de pensar se quer realmente isso. — Ele me olha nos olhos, sei que ele está assustado e principalmente com medo.
No mundo em que vivemos uma coisa dessas é motivo de morte, observo-o saindo, aproveito, não deixo de olhar para a ereção que estava tão presente, já que parecia que ele estava sem cueca, quero deixar que aconteça o que for.
Amanhã é outro dia e pensarei nas consequências sobre isso com o tempo, mas jamais deixaria que algo aconteça com ele devido a algo que decidi fazer, nesse momento somos apenas um homem e uma mulher que sentiram uma atração sexual e que querem aliviar esse momento.
Caso em algum momento o Bruno desconfie de algo, impedirei que ele faça algo com o meu segurança do mesmo jeito que protegerei ele da organização, não deixarei que a Vanessa me o leve de perto de mim nesse momento.
Preciso dele e mesmo que por hora ele seja apenas um estepe, preciso para que não afunde em uma depressão pelo que aconteceu, estava em pé olhando entre as persianas e ouço o som da porta do meu quarto se fechando e sendo trancada, continuo olhando para as estrelas e pensando em uma forma que possa fazer isso dar certo.
Meu casamento destruído com a traição do Bruno.
Minha traição com o meu segurança que se tornou um puta sedutor, com um simples café.
Como manter o segurança vivo e empregado assim que amanhecer.
— Sua convicção se mantém? — Ele me pergunta, suas mãos vão para o meu ombro e descem por meus braços, com carinho.
— Hassan, sou uma mulher perigosa, sou aquela que protege os seus sem medir esforços, ainda não sei como farei para te manter comigo, tão pouco seguro e vivo, mas prometo que irei pensar em algo. — Digo a ele, porque sei que ele deve ter se enchido de perguntas nesse tempo em que saiu.
— Sayidati, não se preocupe com isso, sei me cuidar muito bem, quero apenas ter a certeza que não vai se arrepender. — Ele me pergunta mais uma vez, mas preciso se sincera com ele.
— Hassan, não sei se vou me arrepender depois ou não, mas nesse momento quero sentir o seu toque e seus beijos pelo meu corpo. — Digo baixinho.
— Então Jamil, diga isso me olhando, quero ver seus olhos. — Ele me vira, põe seus dedos no meu queixo, para olhar aquelas duas pedras ônix que ele chama de olhos, que me traz uma tranquilidade que não sinto desde que iniciamos a aventura para ajudar Vanessa e o Gustavo.
— Preciso sentir seus lábios em meu corpo Hassan. — Ele me puxa para mais perto do seu corpo.
Ele se senta na cama e me puxa em direção ao seu colo, me sento com as pernas abertas, meu corpo tem a reação que ele desejava, meus seios se empinam ansiando por algum toque, Hassan mantém meu rosto erguido em sua direção, acho que ele procura alguma indecisão, mas estou convicta de quero curtir esse momento, que preciso sentir que minha vida não inicia e termina com o Bruno e tão pouco com a máfia.
Carolina AlcântaraSuas mãos são macias me tocando, ele começa a olhar para o meu corpo, apenas fecho os olhos e sinto seu toque, deixo escapar alguns suspiros enquanto ele me tortura tirando a minha camisola, escuto-o falando algo em árabe que não faço ideia do que seja.— Abra os olhos, precisa entender o que vai acontecer aqui, Sayidati, quero que saiba que sou eu e não seu marido. — Ele tem razão, hoje sou dele, amanhã lido com a confusão que a minha cabeça estará.Ele reivindica meus lábios para os dele, e beijá-lo foi calmo, era como se tivesse sido transportada para algum lugar onde não existem problemas, onde não estou completamente destruída, pensando que finalmente encontraram uma forma de destruir o que a Madame Suíça representa, ele me vira e nos deitamos na cama nosso beijo se torna urgente e desesperado.Hassan chega até os meus seios e os morde com seus lábios, o que me deixou a beira de gritar de prazer, mas me lembro que não posso fazer barulhos, ele começa a rir.— F
Carolina AlcântaraMe sento no escritório a muito contra gosto, não esperava que o Hassan fosse me lembrar sobre o Bruno nas primeiras vinte palavras que trocamos depois a noite de ontem.É frustrante que isso tenha acontecido, seguro a minha grande xícara de café preto enquanto tento organizar a minha mente, que nesse momento estava cheia de assuntos pendentes, ainda mais com o Suíça, ligo o meu notebook e tento me concentrar enquanto espero a minha mãe me atender.Enquanto ouço a chamada insistente do outro lado, começo a olhar as movimentações do caixa da última semana e principalmente as pessoas que foram no Suíça com o intuito de fechar alguma parceria.Minha caixa de e-mail estava com várias mensagens tanto da Juliana como do meu irmão Claudio, eles com certeza devem desconfiar de alguma coisa.Já estava na terceira chamada e nada de dona Clarice atender o telefone, o que estava começando a me preocupar, porque meu irmão já havia me ligado e principalmente a Juliana, com toda ce
Carolina Alcântara— Se fosse perigoso não estaria na segurança da Vanessa, o que tenho que saber sobre você Hassan? — Pergunto por que um alerta se acendeu.— Não sou perigoso Sayidati, mas tenho meus motivos para estar aqui e não no Sudão ao lado da minha família. — Ele me responde com a sua mão passeando por meu ombro, enquanto a outra estimula que me mexa em cima da sua ereção que já conseguia sentir, infelizmente meu telefone começa a toca e pelo visor vejo o nome do meu ex-marido. — Melhor que você o atenda.— Não atenderei, não é a primeira vez que ele me trai Hassan, no momento apenas quero distância. — Digo frustrada. — Ainda não sei o que fazer sobre nada disso…— Tenho certeza que descobrirá algo, só quero pedir que me mantenha vivo nesse processo. — Caio na gargalhada, mas concordo com ele que deixa um suspiro aliviado sair. — Me diga o que vai manter essa gestação, cuidarei de você o tempo todo Sayidati. — Vejo uma preocupação em seu olhar.Será que ele pensou que eu teri
Carolina AlcântaraRetiro a minha roupa e vou para o box, esfriar o meu corpo e quem sabe esperar pela companhia de uma árabe safado que em dois dias me fez lembrar como é bom fazer sexo por prazer, e não apenas por vingança.Preciso descobrir o que ele quis dizer sobre quem ele é, talvez seja a hora de pedir um pequeno favor para Joyce sem que ela atice a curiosidade do Carlinhos e dê com a língua nos dentes para o Bruno.— Kayf takhunin amra’atan mithluk Sayidati. “Como pôde trair uma mulher como você madame” — Sorrio feliz em saber que ele se juntou a mim, olho apenas para ver se vai tomar banho comigo.— O que você disse? — Pergunto apenas para ter certeza.— Que não acredito que ele teve a coragem de te trair. — Olho em seu rosto e observo a sinceridade.— Seremos rápidos, Frank disse que receberá visitas mais tarde e ainda temos a sua consulta. — Me viro para ele preocupada.— Visitas? — Ele concorda com a cabeça.— Sim, parece que a senhora Lira e senhorita Carrillo estão vindo
Bruno Alcântara Ver a minha Deusa sair do avião me deixando para trás era sinal que sofrerei as consequências de meus erros. Não por trepar com outra imaginando que fosse ela, mas por prometer que não beberia nunca mais a ponto de fazer idiotices. Assim que o voo se inicia, me levando para casa sem a minha esposa, me trouxe as dolorosas lembranças de um pouco mais de dois anos. Estava em Nova York para o lançamento da filial “SMOKE”, minha empresa vinha crescendo e foi necessário abrir novas filiais por muitos lugares. Essa semana abriria a de Nova York. Todos os funcionários já haviam sido contratados, mas estava irritado porque a noite mais importante da nossa empresa, minha Deusa, não estava aqui ao meu lado. Ela estava lá, ajudando com as coisas que o filho do meu padrasto deveria estar fazendo. Respiro fundo e esfrego a mão em minha testa tentando controlar a irritação, já havia tentado ligar para Carolina uma dezena de vezes somente hoje e sempre as minhas ligações iam para
Bruno AlcântaraMeu voo pousa, nossos seguranças estranham quando saio do pequeno avião sozinho, entrego a minha mala para um deles e entro no banco de trás de cara fechada.Respiro fundo olhando para os meus homens, sei que eles estão se consumindo de perguntas, mas por enquanto tudo está bem. Ninguém vai saber nada do que está acontecendo.Puxo o meu celular e envio uma nova mensagem para a minha Deusa que parecer desejar ver o demônio do que o próprio marido.Bruno: Minha Deusa me perdoe, pedirei até que possamos conversar, acabei de pousar, vou para a boate ver como está as coisas com seu irmão e estou indo ficar com nossos filhos. Te amo.Mais uma vez sou ignorado, como sei que será pelos próximos dias ou meses, sei que ela não iria me responder agora, mesmo a vendo online. Ergo a cabeça e vejo os meus homens esperando a minha ordem.— Para a Boate.Chegar na casa noturna que um dia já foi minha e hoje é a fonte de renda do meu cunhado e da minha irmã. Sei que assim que chegar, e
Bruno AlcântaraO corpo dela escorrega pelo meu, sentando-se em meu colo, nossos olhos se cruzam e posso ver toda a dor que existe ali, as acusações que ainda pairam em sua mente e com certeza a minha também.— Me perdoe, minha Deusa. — Imploro novamente.Segurando ainda a sua mão em minha bochecha, uma lágrima escorre por seu rosto e antes que pudesse secar, sou surpreendido por um beijo.Um beijo diferente, havia muito mais que saudade ali, senti naquele momento que ela estava me dando uma segunda chance, uma oportunidade de me redimir.Beijo o seu rosto, descendo por seu pescoço e a sinto se encaixar em mim…— Porra de buceta quente…Grito e me nego que ela se esforce, me viro com ela e a deito por sobre as diversas almofadas, a vejo se surpreender ao ficar em baixo de mim.Entro nela de uma vez, tirando um grito de prazer, movimento o meu quadril entrando e saindo, esfregando a base do meu pau em seu clitóris, a excitando ainda mais. Aproximo o meu corpo do dela com as minhas mãos
Hassan Al-MakkiSer filho do sheik me trouxe muito mais problemas que alegrias. Em uma noite em que a residência onde morávamos foi invadida por extremistas tive a infelicidade de perder minha amada esposa, ela estava esperando o nosso primeiro filho.Homens que achavam que não eramos dignos de ser quem eramos, do meu pai ter a posição de governante. Passei meses em depressão e antes que a situação piorasse resolvi fugir daquilo tudo, deixando Raja, minha irmã, como a herdeira.Fugi para a América, usei meus conhecimentos militares para conseguir emprego como segurança. Consegui uma vaga para ser segurança de um cantor pop, mas assim como eu, ele sofria de depressão e acabou com a sua dor, tirando a sua vida em uma banheira e após tomar muitos comprimidos para dormir.Mesmo que tenha fugido das minhas obrigações no Sudão como o futuro sheik, nunca deixei de mandar notícias para os meus pais e de manter a minha fé em Allah, meu masbaha sempre comigo, até mesmo em alguns momentos no tra