Bruno AlcântaraO corpo dela escorrega pelo meu, sentando-se em meu colo, nossos olhos se cruzam e posso ver toda a dor que existe ali, as acusações que ainda pairam em sua mente e com certeza a minha também.— Me perdoe, minha Deusa. — Imploro novamente.Segurando ainda a sua mão em minha bochecha, uma lágrima escorre por seu rosto e antes que pudesse secar, sou surpreendido por um beijo.Um beijo diferente, havia muito mais que saudade ali, senti naquele momento que ela estava me dando uma segunda chance, uma oportunidade de me redimir.Beijo o seu rosto, descendo por seu pescoço e a sinto se encaixar em mim…— Porra de buceta quente…Grito e me nego que ela se esforce, me viro com ela e a deito por sobre as diversas almofadas, a vejo se surpreender ao ficar em baixo de mim.Entro nela de uma vez, tirando um grito de prazer, movimento o meu quadril entrando e saindo, esfregando a base do meu pau em seu clitóris, a excitando ainda mais. Aproximo o meu corpo do dela com as minhas mãos
Hassan Al-MakkiSer filho do sheik me trouxe muito mais problemas que alegrias. Em uma noite em que a residência onde morávamos foi invadida por extremistas tive a infelicidade de perder minha amada esposa, ela estava esperando o nosso primeiro filho.Homens que achavam que não eramos dignos de ser quem eramos, do meu pai ter a posição de governante. Passei meses em depressão e antes que a situação piorasse resolvi fugir daquilo tudo, deixando Raja, minha irmã, como a herdeira.Fugi para a América, usei meus conhecimentos militares para conseguir emprego como segurança. Consegui uma vaga para ser segurança de um cantor pop, mas assim como eu, ele sofria de depressão e acabou com a sua dor, tirando a sua vida em uma banheira e após tomar muitos comprimidos para dormir.Mesmo que tenha fugido das minhas obrigações no Sudão como o futuro sheik, nunca deixei de mandar notícias para os meus pais e de manter a minha fé em Allah, meu masbaha sempre comigo, até mesmo em alguns momentos no tra
Hassan Al-Makki Minhas vontades foram para o espaço quando seus olhos demonstraram sinceridade em tudo o que disse. “Talvez você me convidando para a cama outra vez.” Nesse momento percebi que estaria ali ao seu lado, que meus desejos e vontade seriam todos em torno da mulher que estava gemendo enquanto estava ajoelhando entre as suas pernas no sofá. Estava com um pensamento rondando a minha cabeça desde o momento que ela me disse que pode estar grávida e com o poder que ela tem, pode simplesmente interromper. Tira a vida de um inocente. Ouvir que ela manterá a gestação me tranquiliza, de alguma forma pode ser uma forma de aproveitar o que não tive com a minha falecida esposa e nosso bebê ainda em seu ventre. Aproveito que Sayidati foi para o banho e puxo Frank para a cozinha novamente, não terá como esconder as coisas dele circulando pela casa com Sayidati. Resolvo ser sincero e conto praticamente tudo. — Ela é uma boa patroa, sempre nos tratou bem e saber o que aconteceu me en
Hassan Al-Makki Senti meu coração se amolecer com o seu pedido, mas seus olhos estavam tão suplicantes, não iria conseguir dizer qualquer coisa que a fizesse ficar mais triste do que já estava. Quero Sayidati tranquila, ainda mais agora que pode estar esperando uma pequena bidhara. Era assim que chamava o meu bebê, quando minha esposa ainda estava viva ao meu lado. Com a Carolina ainda em meus braços, encosto o meu corpo no carro e a olho com ternura. Como pode acontecer que sentimentos possam surgir assim tão rápido, não é apenas atração, não é apenas tesão e muito menos por status por ela ser quem é. Porque a mesma importância que ela tem, no meu país tenho também. Mas sinto a responsabilidade de cuidar, proteger e resguardar a mulher que está agora em meus braços. É errado deixar que nossos sentimentos se tornem ainda mais ardentes do que está acontecendo, podemos nos magoar e sofrer meses a fio por um amor proibido. — Não podemos nos apaixonar, você ainda é casada! — Digo com
Carolina Alcântara Saímos do consultório, em silêncio, de mãos dadas, já que Hassan parecia disposto a cuidar de tudo o que estava acontecendo comigo. Naquele momento estava… Impactada… Surpreendida… Em choque… Porém, estava… Maravilhada… E encantada em poder gerar a vida de mais duas pessoas dentro de mim, mesmo que não me importassem quem fosse o pai. Mesmo sendo quem sou na máfia, e ter escolhido entrar para manter a minha filha Laís e a família protegida, tenho a escolha de pôr a vida do pai dos meus filhos em risco, Bruno pode ser morto por sua traição. Isso é um pensamento que vem me torturando nos últimos dias, por isso que estou evitando falar com o Bruno, preciso pensar com calma e decidir o que fazer. Não deixo de me surpreender com as surpresas que a vida me entrega. Não somente essa gravidez, mas agora tenho esse árabe ao meu lado e Hassan tem razão, é preciso ter cuidado com os nossos sentimentos, não que fosse me arrepender por estar me divertindo com ele. Mas p
Carolina AlcântaraBocejo sentindo um doce sono se aproximando, me viro para poder pegar o travesseiro com que Hassan havia dormir e me assusto quando o árabe em questão estava ali em pé, na entrada do meu quarto.Não conseguia identificar o seu humor naquele momento, mas estou com a cabeça tão cheia de inseguranças, raiva e medo que deixo o choro sair. Ele respira fundo com os olhos fixos em mim.Retira o terno, arranca o comunicador da orelha, chuta os sapatos longe e retira a gravata, antes de se aproximar da cama e se deitar ao meu lado. Me rendo ao desejo de sentir o seu perfume e vou de bom grado para o seu peito, chorar por outro homem enquanto ele me dá atenção e carinho. Suas mãos passeiam por minhas costas na tentativa de me acalentar.— Põe tudo para fora Sayidati. — Ele diz.Isso é o suficiente para chorar ainda mais, para realmente deixar sair as minhas últimas lágrimas por aquele traidor. Hassan não merece ter que cuidar de uma mulher que ainda não sabe o que fazer com o
Carolina AlcântaraSento no meio da cama e espero pacientemente que Hassan venha ao meu encontro, não quero magoar o homem que está ali tão disposto me estendendo a mão e não me deixando afundar na tristeza que estou.Abraço um dos travesseiros e sinto o perfume almiscarado, me surpreendo que ele não me enjoa. Sorrio ao olhar para a tapeçaria ao lado da cama e notar que posso, sim, me apaixonar por tudo isso.Posso passar um período longe dessa loucura, curtir a minha gestação ao lado desse homem que parece estar começando a se envolver comigo. Com uma mulher traída, nesse momento insegura e praticamente o usando como escape da minha realidade.— Está pronta? — Olho para o homem apenas de toalha na cintura.— Acho que sim. — Sinto minhas bochechas queimarem.— Há quanto tempo não se sente assim envergonhada Carol? — Um sorriso brota em meus lábios.Enquanto penso no que ele pergunta, pondero sobre isso. Estou a mais de dez anos com o Bruno, já passamos por várias situações juntos que
Bruno AlcântaraOs dias tem se passado e a cada um que passa é pior que outro, deitar em nossa cama e não sentir o perfume da minha mulher me enlouquece. Não sabia mais o que contar para nossos filhos, eles estão começando acreditar que estou mentindo para eles.Finalmente minha Deusa atende a ligação, sua voz está diferente, não há mais aquela irritação, existe outra coisa ali que não consigo identificar, talvez ela tenha ligado para o Fritz e contado o que houve.Observo enquanto ela conversa com nossos filhos e sobrinhos que vieram passar o fim de semana em nossa casa. Matheus é o que está mais triste, nosso menino tem apenas quatro anos e é tão apegado a mãe com a minha pipoquinha.— Quando você volta mamãe? — Ele insiste na pergunta.Já havia feito a pergunta algumas vezes e ela apenas desconversou, o que me fez acreditar que não tem intenção de voltar para essa casa, não comigo aqui.“Assim que a mamãe conseguir resolver um problema com o papai, meu campeão.” Ela diz com uma vo