Gabriel, cumprindo sua missão de vigiar Luna, se aproximou da cabana e ouviu algumas risadas suaves, seguido por um vislumbre da bela garota cavalgando graciosamente pelos arredores.Ele se maravilhou com sua beleza e seus cabelos negros ao vento, reconhecendo a presença de um verdadeiro anjo na forma feminina. Essa visão fez com que ele se questionasse como Victor poderia desejar vingança contra alguém tão encantadora.Luna, percebendo a chegada de Gabriel, caminhou em sua direção, trazendo consigo seu sorriso que iluminava o lugar. Ela estava um pouco curiosa para conhecer o rapaz que agora a observava tão insistente. Mesmo que seu coração estivesse cheio de incertezas e decepções sobre seu casamento com Victor, a presença deste jovem trouxe um pouco de alívio e esperança no meio da solidão da cabana.— Vossa Alteza, eu sou Gabriel, seu servo, e estou aqui para saber se precisa de alguma coisa? — Gabriel perguntou.— Prazer em conhecê-lo senhor Gabriel, estou feliz que tenha vindo a
Victor esperava com ansiedade a chegada do feiticeiro Kalleb, seu coração batia desesperadamente, até que finalmente ele apareceu. Luna havia perdido tanto sangue que estava inconsciente, e os dois homens trocaram olhares assustados, temendo que esse fosse o fim para a jovem. Medo e apreensão estavam em seus rostos enquanto esperavam por um milagre que pudesse salvar a vida de Luna.— Diga algo! Use sua magia e salve-a! — o rei implorou ao feiticeiro.— Vossa Majestade, temo que o feitiço que usei para conter seu poder a deixou sem a capacidade de se regenerar de seus ferimentos.— Droga! Eu a matei, matei minha esposa! — Victor aproximou-se da cama, tocou sua mão e sentiu-se culpado.O rei Victor saiu do quarto, uma tempestade de fúria estava dentro de si, pronto para consumir qualquer um que ousasse cruzar seu caminho. Com determinação implacável, ele convocou os guerreiros mais destemidos Dourado, determinado a fazer justiça e descobrir quem havia ousado torná-lo viúvo antes mesmo d
Uma das criadas do castelo, sabia dos olhares trocados entre Luna e Gabriel, se sentiu desconfortável com a cena. Sem perder tempo, ela iniciou uma conversa com outras criadas, espalhando um boato que poderia ter consequências prejudiciais tanto para a rainha quanto para Gabriel. Essas palavras maliciosas rapidamente se espalharam pelos corredores do castelo, alimentando as fofocas e intrigas entre os servos e funcionários. Toda essa movimentação poderia desencadear uma série de eventos que abalariam a estabilidade do reino e colocariam em risco a reputação da rainha e o relacionamento entre Victor e Gabriel.A volta de Gabriel ao castelo tocou profundamente o coração de Victor. A amizade e o afeto de seu amigo haviam sido uma presença constante em sua vida desde que ele foi obrigado pelas circunstâncias a assumir o trono. O rei precisava pensar melhor, Victor decidiu fazer um passeio a cavalo, buscando clareza em seus pensamentos e tomar decisões.Victor não está errado em desejar que
Na suave manhã do dia seguinte, o momento tão esperado chegou para Victor, que esperava pacientemente os raios do sol beijarem o horizonte e anunciarem o amanhecer. Ele abriu as cortinas de seu quarto e olhou para a cama, como se algo importante estivesse faltando.Com ansiedade no coração e o desejo latente de compartilhar um momento especial com sua esposa, a doce e delicada presença de Luna começou a se manifestar na forma de um delicado bocejo e um sonolento bom dia enquanto ela se aproximava da mesa real. Seus olhos se abriram, curiosos e brilhantes, ela cordialmente se levantou para cumprimentá-lo, seus olhos encontrando os de Victor, que estava ali, pronto para receber o primeiro sorriso do dia.Enquanto o aroma que vina do café fresco recém-coado pairava no ar, o rei convidou Luna para se juntar a ele na refeição matinal. Aquele momento compartilhado em torno da mesa, dividindo uma comida saborosa, foi preenchido com olhares gentis. Foi então que Victor percebeu que o momento
Alguns dias se passaram, e uma falsa paz parecia se estabelecer no reino com as notícias mentirosas de que o Rei Daniel havia desistido do ataque rondando os corredores do castelo.O povo do Reino Dourado ansiava pela presença e atenção de seu amado monarca, Rei Victor. Quando seu pai ainda governava com sabedoria e compaixão, ele caminhava entre seus súditos, atento às suas necessidades e preocupações, conhecendo cada canto do castelo e o jovem não fazia o mesmo.Victor semprequis seguir os passos de seu pai, buscando ser um líder exemplar que estivesse verdadeiramente próximo de seu povo. Ele entendia a importância de nutrir uma conexão verdadeira com seus súditos e se manter informado sobre tudo o que acontecia ao redor do palácio.Sentindo o chamado do dever e que precisava urgente estar mais próximo de seu povo, Rei Victor tomou uma decisão decisiva: ele precisava ir até eles sem demora.Ele acreditava que essa era a oportunidade era boa para fortalecer os laços com seus súditos
Ao voltarerem ao acampamento, Luna e o Rei Victor foram recebidos por muitos falatórios e acusações. Era claro que, apesar dos esforços de Gabriel para conter a situação, todos diziam que a rainha havia tirado a vida da escrava e os súditos acreditavam naquela história sem dar chance para dúvida.Victor, ao lado dela, sentia a raiva borbulhar em seu peito. Estava disposto a proteger e defender sua amada esposa contra todas as probabilidades, mas sabia que enfrentar essas acusações exigiria mais do que sua vontade. Era uma batalha contra seu povo.— Vossa Alteza, você deve eliminá-la! Antes que ela devore a todos nós! — gritavam os súditos e nobres.— Luna não é culpada! — exclamou Victor. E ela estava disposta a se entregar, mas ele não permitiria.— E onde estava sua bela esposa enquanto uma vida era tirada? — perguntou um dos homens.— Comigo, no rio! — respondeu Victor imediatamente, suas roupas molhadas confirmavam sua versão dos eventos. Claro que um casal recém unido, gastaria um
Uma cena aterrorizante estava acontecendo diante dos olhos de todos. Lobisomens e soldados do reino de Flora, obviamente enviados por Daniel, estavam invadindo o reino sem piedade, causando estragos e atacando os habitantes do reino Dourado.A dor e a angústia dominaram Luna ao ver aquelas pessoas sendo atacadas pela ganância de seu pai. A cada grito de agonia, as lágrimas rolavam pelo seu rosto. Ela sabia que não podia ficar parada enquanto todos aqueles inocentes sofriam.— Ele está cansado de esperar — sussurrou ela para si mesma, decidindo que a razão de sua presença ali não era matar Victor, mas salvar o reino inteiro.Luna, assumindo a responsabilidade de uma verdadeira rainha, correu pelo castelo à procura do mago Kalleb. Ela precisava desesperadamente pedir a ele para remover o feitiço que bloqueava sua transformação em lobisomem e vampiro, embora soubesse que, às vezes, a magia enfraqueceria e permitiria que ela revelasse seu lado fera. Somente com seus poderes completos ela c
Depois da luta, Victor se aproximou de Luna e a ajudou a se levantar, enquanto todos ao redor comemoravam a rendição dos inimigos. Gabriel também foi até eles. A fumaça das tochas usadas para espantar as criaturas ainda pairava no ar. Pessoas feridas se agrupavam, temendo o que poderia acontecer, caso se transformassem.— Quem foi mordido deve ir para a igreja. Kalleb vai garantir que ninguém se transforme — avisou Victor aos feridos, e eles se dirigiram para lá.Os que se feriram de outras maneiras foram levados para a parte inferior do castelo. Uma menina tinha os joelhos raspados depois de cair ao tentar fugir dos monstros. Luna se aproximou dela e ofereceu a mão para ajudá-la a se levantar.— Vamos, pequena, eu vou cuidar de você!A menina sorriu e estendeu a mão, mas logo a retirou ao lembrar que Luna era uma criatura e que havia matado o alfa inimigo diante de todos.— O que há de errado? — perguntou Luna.Victor percebeu a situação e mandou um de seus súditos ajudar a menina a