Enquanto Luna dormia na caverna, ela foi envolvida por um sonho vívido que a transportou de volta ao momento em que conheceu Victor no meio da densa floresta. Os flashes de memória eram tão reais que ela podia sentir o cheiro da pele dele quando ele se aproximou dela na floresta, o calor do sol filtrado pelas folhas das árvores e a sensação de estar em casa quando ele segurou sua mão e a puxou para fora da armadilha.Cada detalhe do encontro parecia cristalino em sua mente, como se a magia que tentava apagar suas memórias estivesse momentaneamente enfraquecida ou não entrasse em seus sonhos. Ela viu familiaridade nos olhos de Victor, ouviu sua voz tranquilizadora e sentiu o verdadeiro amor em seus olhos quando ele olhou para ela.Mas, como em todos os sonhos, esse momento fugaz logo se desvaneceu quando ela acordou. O sol já havia nascido, lançando raios dourados sobre a entrada da caverna. Luna piscou os olhos, tentando se agarrar aos fragmentos do sonho antes que eles desaparecessem
Luna e Victor tinham tudo o que precisavam graças à casa de madeira que encontraram no meio da floresta, mas ainda lhes faltava uma coisa: água.Victor se aproximou e disse:— Fiquem aqui, vou verificar a área e trazer água para vocês.— Eu vou com você, precisamos de um banho! — respondeu ela.Ele assentiu, e eles decidiram explorar as colinas ao redor em busca de um rio. Então, deixaram a casa de madeira e amarraram seus cavalos perto da casa. Enquanto caminhavam pelas colinas, afastando-se um pouco mais da casa, foram atraídos por uma visão: uma clareira cercada por ruínas antigas e um lago brilhante à distância.Luna disse:— Parece que tudo neste lugar conspira a nosso favor.Sem vergonha, ela começou a tirar o vestido para se banhar nas águas claras daquele lago, mas foram surpreendidos pelo ataque repentino de raposas selvagens, que emergiram das sombras da floresta para proteger seu território.Victor estava sem sua espada naquele momento, mas se abaixou e pegou um grande ga
Com o passar da tarde e a aproximação de uma grande tempestade, Luna sentiu uma inquietação crescer em seu peito. Ela observava Victor limpar cuidadosamente sua espada grande, mas a tensão no ar a deixava agitada.Quando um trovão ecoou lá fora, Luna imediatamente pensou no pior. Ela temia que Daniel tivesse encontrado o esconderijo deles na floresta e estivesse se aproximando para capturá-los. Com terror em seus olhos, ela se virou para o rei e disse:— Esconda-se, Victor. Se fosse meu pai, eu poderia lidar com ele sozinha.Mas Victor, olhando pela janela e observando a enorme tempestade que se formava, sabia que não era hora para confrontos. Ele se aproximou de Luna e a acalmou, alisando sua capa e tentando acalmar sua ansiedade:— Fique calma, minha linda. Essa tempestade deve ser nossa aliada. Ela pode dificultar a entrada das tropas de Daniel na floresta novamente.Apesar das palavras tranquilizadoras de Victor, Luna ainda estava perturbada pela tensão no ar. Victor voltou ao seu
Depois de descobrirem os corpos dos caçadores de Daniel, Gabriel e Kalleb voltam correndo para o acampamento, onde encontram Britney e os outros refugiados. Ainda cuidando dos feridos e lamentando suas perdas, eles lhes contaram sobre a terrível descoberta.— Encontramos os corpos dos caçadores de Daniel nas proximidades. Eles foram mortos, e não parece que foi por acidente. — disse Gabriel.Britney respondeu, com os olhos arregalados de surpresa:— Isso significa que estamos mais perto do que pensávamos. Daniel está desesperado para capturar Luna e Victor, e eles devem ter se defendido.Kalleb compartilhou a verdade:— Precisamos agir rápido. Vamos vasculhar os arredores em busca de qualquer sinal deles. Juntos, podemos vencer!Britney insistiu:— Eu vou com você. Precisamos encontrar Luna e Victor antes que seja tarde demais.Enquanto isso, os homens do reino de Britney estavam marchando em direção ao castelo recém-conquistado para apoiar Daniel, como o rei havia prometido. Kalle
Jonas acordou no dia seguinte com a imagem da mulher misteriosa ainda fresca em sua mente. Embora tentasse focar em suas responsabilidades como líder temporário do reino de Flora, seus pensamentos sempre voltavam à figura enigmática que o fascinara na noite anterior.Jonas disse a si mesmo na cama, com uma forte dor de cabeça por ter bebido:— Quem poderia ser ela?Enquanto isso, no Reino Escarlate, Daniel permanecia obcecado em encontrar sua filha, Luna. Cada armadilha que falhava, cada tropa derrotada pelo casal ou que não retornava ao castelo era uma afronta direta ao seu poder e autoridade. Contudo, mesmo enquanto sua busca continuava, Daniel não percebia que o poder roubado da mãe de Luna estava lentamente começando a desaparecer, pois sua atenção estava totalmente focada em capturá-la a qualquer custo.Ele não conseguia dormir, seu corpo e alma se desgastavam sem que percebesse. Um dos servos trouxe-lhe o café da manhã, e Daniel disse:— Leve isso de volta!— Sua Alteza, o senho
Jonas estava prestes a delegar tarefas aos seus súditos para intensificar a busca por Luna e Victor, precisamente na floresta onde eles e os refugiados do Reino Dourado estavam: — Preciso dar respostas a Daniel. Ele acredita que posso conseguir o que ele não conseguiu todo esse tempo. Tragam Luna para cá e prendam Victor. Quero fazer as honras do nosso reino pessoalmente!O súdito relutante respondeu: — Mas, senhor, muitos morreram procurando exatamente nesse local. Ninguém jamais voltou, e Daniel até pagou caçadores de recompensas por isso, mas nada foi encontrado.Jonas respondeu firmemente: — Mas agora eu estou no comando desta missão. Peguem as melhores armas de guerra e tragam para cá!Antes que o homem pudesse sair da sala, uma mulher belíssima, exatamente igual àquela que havia aparecido para Jonas anteriormente, entrou no salão real. Ela vestia um vestido branco, e Jonas ficou paralisado com sua beleza. Ela olhou para o rei interino e disse: — Ordene que abortem a missão, J
Após os encontros misteriosos entre Jonas e Sue, ela sentia que havia chegado o momento certo e sabia que os guerreiros estavam unidos para derrotar Daniel. Ela precisava atrair ao antigo castelo de Flora, onde tudo seria revelado. Durante a noite, Luna, Victor, Kalleb, Gabriel e Victor foram transportados para o reino onde tudo começou...Sue sorriu ao ver Luna, a jovem demorou a sentir a paz que a presença de sua mãe trazia.— Sou eu, filha! — disse ela, estendendo as mãos para um abraço forte.— Mas...Lua mal terminou sua fala. Sue parecia estar se apagando. Daniel ainda drenava suas energias e enquanto ele permanecesse no poder, ninguém estaria seguro.— Precisamos acabar com tudo isso! Precisa ser agora, a lua escarlate não espera... — revelou Sue.Daniel abriu os olhos, havia permanecido por muito tempo sem descanso. Sentia a presença de algo que ameaçava seu poder... Seguiu em direção a eles...Ele riu ao constatar a reunião dos guerreiros cujo destino era vencê-lo, os olhos d
Luna cresceu em um ambiente hostil e sombrio, onde seu cruel pai, Daniel, espalhava ódio e morte por onde passava. A morte da esposa de Daniel parece ter sido o início de sua transformação em um homem vicioso e cruel, que não poupava aqueles que o desafiavam. Apesar do trauma e da tristeza que cercavam sua vida, Luna tentava encontrar alegria e felicidade onde podia. Ela recordava com nostalgia os tempos em que sua família era unida e feliz. Seu pai, antes bondoso, era seu herói na infância, mas agora Luna se encontrava em um dilema interno, questionando se seu pai ainda merecia sua lealdade e amor. Enquanto lutava para encontrar vivacidade em sua rotina monótona, Luna também sentia uma urgência crescente dentro de si, um sentimento de que sua vida precisava mudar, que ela precisava fazer algo significativo para si mesma e para os outros. Luna sentia que precisava encontrar seu verdadeiro chamado, embora não soubesse ao certo o que isso significava. Era como se uma voz dentro dela s