Com o passar da tarde e a aproximação de uma grande tempestade, Luna sentiu uma inquietação crescer em seu peito. Ela observava Victor limpar cuidadosamente sua espada grande, mas a tensão no ar a deixava agitada.Quando um trovão ecoou lá fora, Luna imediatamente pensou no pior. Ela temia que Daniel tivesse encontrado o esconderijo deles na floresta e estivesse se aproximando para capturá-los. Com terror em seus olhos, ela se virou para o rei e disse:— Esconda-se, Victor. Se fosse meu pai, eu poderia lidar com ele sozinha.Mas Victor, olhando pela janela e observando a enorme tempestade que se formava, sabia que não era hora para confrontos. Ele se aproximou de Luna e a acalmou, alisando sua capa e tentando acalmar sua ansiedade:— Fique calma, minha linda. Essa tempestade deve ser nossa aliada. Ela pode dificultar a entrada das tropas de Daniel na floresta novamente.Apesar das palavras tranquilizadoras de Victor, Luna ainda estava perturbada pela tensão no ar. Victor voltou ao seu
Depois de descobrirem os corpos dos caçadores de Daniel, Gabriel e Kalleb voltam correndo para o acampamento, onde encontram Britney e os outros refugiados. Ainda cuidando dos feridos e lamentando suas perdas, eles lhes contaram sobre a terrível descoberta.— Encontramos os corpos dos caçadores de Daniel nas proximidades. Eles foram mortos, e não parece que foi por acidente. — disse Gabriel.Britney respondeu, com os olhos arregalados de surpresa:— Isso significa que estamos mais perto do que pensávamos. Daniel está desesperado para capturar Luna e Victor, e eles devem ter se defendido.Kalleb compartilhou a verdade:— Precisamos agir rápido. Vamos vasculhar os arredores em busca de qualquer sinal deles. Juntos, podemos vencer!Britney insistiu:— Eu vou com você. Precisamos encontrar Luna e Victor antes que seja tarde demais.Enquanto isso, os homens do reino de Britney estavam marchando em direção ao castelo recém-conquistado para apoiar Daniel, como o rei havia prometido. Kalle
Jonas acordou no dia seguinte com a imagem da mulher misteriosa ainda fresca em sua mente. Embora tentasse focar em suas responsabilidades como líder temporário do reino de Flora, seus pensamentos sempre voltavam à figura enigmática que o fascinara na noite anterior.Jonas disse a si mesmo na cama, com uma forte dor de cabeça por ter bebido:— Quem poderia ser ela?Enquanto isso, no Reino Escarlate, Daniel permanecia obcecado em encontrar sua filha, Luna. Cada armadilha que falhava, cada tropa derrotada pelo casal ou que não retornava ao castelo era uma afronta direta ao seu poder e autoridade. Contudo, mesmo enquanto sua busca continuava, Daniel não percebia que o poder roubado da mãe de Luna estava lentamente começando a desaparecer, pois sua atenção estava totalmente focada em capturá-la a qualquer custo.Ele não conseguia dormir, seu corpo e alma se desgastavam sem que percebesse. Um dos servos trouxe-lhe o café da manhã, e Daniel disse:— Leve isso de volta!— Sua Alteza, o senho
Jonas estava prestes a delegar tarefas aos seus súditos para intensificar a busca por Luna e Victor, precisamente na floresta onde eles e os refugiados do Reino Dourado estavam: — Preciso dar respostas a Daniel. Ele acredita que posso conseguir o que ele não conseguiu todo esse tempo. Tragam Luna para cá e prendam Victor. Quero fazer as honras do nosso reino pessoalmente!O súdito relutante respondeu: — Mas, senhor, muitos morreram procurando exatamente nesse local. Ninguém jamais voltou, e Daniel até pagou caçadores de recompensas por isso, mas nada foi encontrado.Jonas respondeu firmemente: — Mas agora eu estou no comando desta missão. Peguem as melhores armas de guerra e tragam para cá!Antes que o homem pudesse sair da sala, uma mulher belíssima, exatamente igual àquela que havia aparecido para Jonas anteriormente, entrou no salão real. Ela vestia um vestido branco, e Jonas ficou paralisado com sua beleza. Ela olhou para o rei interino e disse: — Ordene que abortem a missão, J
Após os encontros misteriosos entre Jonas e Sue, ela sentia que havia chegado o momento certo e sabia que os guerreiros estavam unidos para derrotar Daniel. Ela precisava atrair ao antigo castelo de Flora, onde tudo seria revelado. Durante a noite, Luna, Victor, Kalleb, Gabriel e Victor foram transportados para o reino onde tudo começou...Sue sorriu ao ver Luna, a jovem demorou a sentir a paz que a presença de sua mãe trazia.— Sou eu, filha! — disse ela, estendendo as mãos para um abraço forte.— Mas...Lua mal terminou sua fala. Sue parecia estar se apagando. Daniel ainda drenava suas energias e enquanto ele permanecesse no poder, ninguém estaria seguro.— Precisamos acabar com tudo isso! Precisa ser agora, a lua escarlate não espera... — revelou Sue.Daniel abriu os olhos, havia permanecido por muito tempo sem descanso. Sentia a presença de algo que ameaçava seu poder... Seguiu em direção a eles...Ele riu ao constatar a reunião dos guerreiros cujo destino era vencê-lo, os olhos d
Luna cresceu em um ambiente hostil e sombrio, onde seu cruel pai, Daniel, espalhava ódio e morte por onde passava. A morte da esposa de Daniel parece ter sido o início de sua transformação em um homem vicioso e cruel, que não poupava aqueles que o desafiavam. Apesar do trauma e da tristeza que cercavam sua vida, Luna tentava encontrar alegria e felicidade onde podia. Ela recordava com nostalgia os tempos em que sua família era unida e feliz. Seu pai, antes bondoso, era seu herói na infância, mas agora Luna se encontrava em um dilema interno, questionando se seu pai ainda merecia sua lealdade e amor. Enquanto lutava para encontrar vivacidade em sua rotina monótona, Luna também sentia uma urgência crescente dentro de si, um sentimento de que sua vida precisava mudar, que ela precisava fazer algo significativo para si mesma e para os outros. Luna sentia que precisava encontrar seu verdadeiro chamado, embora não soubesse ao certo o que isso significava. Era como se uma voz dentro dela s
Víctor, um jovem rei forçado a assumir o trono aos 20 anos de idade, estava a caçar com os seus guerreiros longe do reino. Enquanto exploravam a floresta em busca dos melhores servos para caçar, depararam-se com o belo cavalo de Luna, que estava mal amarrado e caminhava sozinho. Preocupado com a segurança do animal, Víctor pediu aos seus súbditos que o amarrassem e decidiu dar um passeio solitário pelo bosque. Aí encontrou Luna a dormir tranquilamente, encostada a um carvalho. Impressionado com a beleza da jovem, decidiu se aproximar dela, mas apenas se escondeu entre os arbustos e a observou de longe, esperando que ela acordasse para se aproximar.Luna acordou de repente, assustada e com a sensação de estar a ser observada. Quando se virou para olhar para a árvore onde o seu cavalo estava amarrado, ficou assustada ao perceber que este tinha fugido. Agora estava sozinha em território hostil e sem o seu meio de transporte, o que só aumentava a sua angústia e medo.Determinada a encontr
Luna se viu diante de uma dolorosa encruzilhada, tendo que escolher entre viver com o rei a quem fora designada para assassinar ou fugir para um destino incerto. Ela sabia que não queria se casar e que seu verdadeiro desejo era viver livremente, ajudando aqueles necessitados no reino. No entanto, a maldição que a afligia a impedia de interagir com os outros, tornando seu sonho quase inatingível. Estava enfrentando uma combinação mortal de licantropia e uma sede de sangue da qual não tinha consciência.Com uma expressão cansada e conflituosa, Luna expressou sua necessidade de tempo para pensar. A próxima lua cheia estava se aproximando rapidamente, em apenas seis dias, e se o feiticeiro fosse capaz de encontrar uma poção que controlasse sua maldição, então ela poderia considerar a proposta de casamento de Victor.― Eu preciso de tempo. A próxima lua cheia virá em seis dias. Se até lá seu feiticeiro desenvolver uma poção para aprisionar a maldição, então eu posso considerar sua proposta