Capítulo 14

PV René Carvalier

Morrer, se tornou algo desejável há muito tempo, viver nessa ilha começou a se tornar insuportável. No começo a solidão, a liberdade era algo bom. Precioso até. Mas então as memórias começaram a me possuir, o castelo já não parecia mais apenas um local de boas lembranças, e começou a virar uma prisão e então veio a floresta e a solidão que antes bem-vinda virou um tormento nas noites de pesadelos, e a liberdade? A liberdade começou a perder o sentido diante da visão que começou a me tomar. A visão e percepção que eu estava em um ciclo sem fim, preso em mim mesmo, em minhas lembranças boas e ruins. No começo, e bom, ultimamente no fim também comecei a tentar me encontrar de novo. Encontrar o homem que disseram que eu era, mas cada vez que me aproximava dele mais confuso eu ficava, mais as lembranças não faziam sentido. Se eu era aquele homem como eu me deixei chegar até aqui? Como deixei tudo aquilo acontecer comigo e com ela?

Parei ao perceber onde estava. Castelo. M
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