38. Hospital

Stella

Eu nunca tinha me sentido tão humilhada. Meu pai passou de todos os limites possíveis e impossíveis hoje. Se não fosse pelo Eduardo, ele teria me batido pela primeira vez, e bem no meio do hospital, com todos assistindo de camarote. Devido ao meu transplante, eu conhecia os funcionários fixos, o que tornaria tudo ainda mais vergonhoso. Os olhos dos enfermeiros que me conheciam bem se arregalaram, incrédulos, enquanto o som da voz irada do meu pai ecoava pelos corredores brancos e estéreis.

Eduardo interveio no momento exato, sua presença firme e protetora foi a única coisa que impediu o pior de acontecer. Ele se colocou entre mim e meu pai, segurando-o pelo braço e, com uma calma que parecia inabalável. Como não se apaixonar por ele?

A vergonha queimava meu rosto, uma mistura de raiva e humilhação. As lágrimas rolavam por meu rosto, e no meu olhar dizia o quanto estava decepcionado com meu pai. Os funcionários, os pacientes, todos pareciam congelados, presos a um cenário típico
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo