174. Retorno para casa.

Eduardo

A estrada parecia se estender infinitamente à nossa frente, cada quilômetro transformando minha própria ansiedade em uma correnteza silenciosa. O silêncio no carro era quase palpável, quebrado apenas pelo som da respiração irregular de Stella ao meu lado. A cidade passava pelas janelas como uma lembrança distante, mas meus pensamentos estavam totalmente focados nela. Eu conhecia bem aquele olhar, a tensão nas mãos que apertavam o banco, o nervosismo contido em cada movimento. Stella estava à beira de um colapso de ansiedade, ela não se recuperou das turbulências ainda, temo que no futuro ela precise tratar o pânico que pode ficar permanecer.

Ela não disse nada, mas a saudade dos nossos filhos estava praticamente estampada no ar. Cada segundo que nos afastava de Bia, Bento, Benício e Bella estavam mais próximos. Ela se mexia no banco, ajeitando o cinto, olhando pela janela como se esperasse que, de alguma forma, o carro acelerasse mais rápido. Mas não havia atalhos para a ansie
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