173. Meu coração apertou

Stella

Outro solavanco, ainda mais forte, e eu gritei. Minhas unhas se cravaram na poltrona, e uma dor intensa subiu pelo meu braço. Meu corpo estava paralisado de medo, meu peito doía como se alguém estivesse me apertando por dentro. Lágrimas quentes começaram a escorrer sem parar, minha visão ficando turva. Meu corpo inteiro tremia, e eu sentia como se estivesse à beira de um colapso.

— Meu Deus, Eduardo… a gente vai cair! — A frase saiu entre soluços, e minha voz parecia irreconhecível, um sussurro quebrado. A cada nova sacudida, o avião descia bruscamente, e meu estômago se revirava com a sensação de estar em queda livre. O chão parecia fugir debaixo de mim, e eu me agarrava desesperadamente a qualquer coisa, como se aquilo pudesse evitar o inevitável. Minhas pernas, minhas mãos, até minha mente estavam dominadas por um pavor incontrolável. — Eu… eu não consigo respirar…

Eduardo estava ao meu lado, sereno, embora eu soubesse que ele também sentia a tensão. Sua mão tocou a minha co
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