172. Turbulência

Stella

Ao entrar no avião, minha respiração se acelerou enquanto os sentimentos borbulhavam dentro de mim: saudade, ansiedade e uma expectativa quase infantil de abraçar meus filhos novamente. Eduardo, sempre atento aos meus sinais, segura minha mão com carinho e diz:

— Também estou ansioso para vê-los. Eles estão nos esperando, meu amor, — disse, com aquele tom sereno que só ele tem. Assenti, sentindo meus olhos marejarem, ele beija minha mão com carinho, sorrio e olho pela janela o paraíso se distanciar conforme o avião decolava.

Fazia duas horas que estávamos voando. O avião estava silencioso, a maioria dos passageiros estavam adormecidos, assim como Eduardo que cochilava ao meu lado, a cabeça levemente inclinada, e por um momento, admirei sua tranquilidade. Ele parecia tão sereno, descansando com um leve sorriso no rosto. Eu, por outro lado, não conseguia pregar o olho. O céu estava límpido, as nuvens lá embaixo pareciam um tapete fofo, e tudo corria perfeitamente bem. Mas algo de
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