42. Expectativa

Stella

— Toc, toc, posso atrapalhar o casal? — brinco ao entrar no quarto do meu irmão.

— Sabe que você nunca atrapalha, maninha! — Léo responde com carinho.

— Cadê sua sombra? — Emma brinca, fazendo Léo franzir o cenho em uma expressão exagerada de irritação e ciúme.

— Desembucha. — Digo, já prevendo o que ele quer perguntar, mas tentando manter o tom leve.

— O que aconteceu com o babaca, escroto, idiota do seu chefe? — Solto uma gargalhada, acompanhada por Emma. Tentamos nos acalmar diante da expressão séria dele, que continua: — Ele é mais velho.

Mordo a bochecha, um hábito que tenho quando estou nervosa, e sinto os olhos começarem a lacrimejar. Minha mente volta aos momentos que passei com Eduardo, os altos e baixos, os sorrisos escondidos e as palavras duras.

— Talvez um pouco — admito, minha voz trêmula, revelando a vulnerabilidade que guardava. — Acho que me peguei apaixonada assim que pus os olhos nele, mesmo que naquele momento ele tenha sido um perfeito idiota. — um sorriso
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