47. Secretina

Stella

Só de olhar para aquela secretina, eu já sabia que não ia dar certo. Sabe aquele ditado que os mais velhos sempre dizem: “O santo não bateu?” Pois é, meu santo, meu anjo, meu tudo não foi com a cara dela. Havia algo nos olhos dela, uma arrogância velada, um desafio silencioso, que me fez sentir um frio na espinha. Era como se ela estivesse me desafiando sem nem precisar abrir a boca.

Quem em sã consciência vai trabalhar com uma roupa daquelas? Desculpem, gente, mas é muito decote para pouco seio. Como Eduardo permite uma coisa dessas? Será que ele não vê? Ou pior, será que vê e não se importa? Eu odiava me pegar nesses pensamentos mesquinhos, mas era inevitável.

Quando ela me fez questionar mentalmente se Eduardo teve ou não coragem de sair com ela, meu sangue ferveu. Minha vontade era pegar a cara dela e esfregar no asfalto quente. Nunca me considerei uma pessoa violenta, mas algo nela despertava o meu pior. Era como se ela soubesse exatamente quais botões apertar para me fa
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