51. Dor
Eduardo

Como sempre, sem querer, nos encontramos em meio a uma paixão avassaladora, o sexo foi inevitável. O desejo que sinto por ela é incontrolável, cada curva do seu corpo me deixa sem fôlego. Mas algo aconteceu dessa vez que me perturbou. Acredito que ela quase disse “meu amor”. Ou foi apenas uma coisa da minha cabeça?

Ela não pode me amar. Não pode. Eu nunca prometi amor, e isso não deve acontecer. Senti um calafrio percorrer minha espinha enquanto refletia sobre o que isso poderia significar. Não posso permitir que esse sentimento se desenvolva, não posso corresponder. A ideia de que nossos encontros possam significar mais para ela me assusta.

Preciso manter a distância emocional, mesmo que nossos corpos se encontrem de maneira tão íntima.

Saiu do quarto meio atordoado, dou de cara com Bella, que saiu correndo, gritando:

— Você mentiu para mim, eu te odeio, papai! Eu te odeio!

Meu coração apertou ao ouvir aquelas palavras cortantes. Eu queria correr atrás dela, abraçá-la, explica
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