Desconfiada

BRYAN NARRANDO

Quando a Maitê apertou a minha mão e olhou em meus olhos, vi dentro dela algo que existe dentro de mim. Não sei explicar o que é além da mágoa e do ressentimento.

Ela pediu licença e falou que estava com dor de cabeça. Quando ela saiu do escritório, soltei o ar que estava preso nos pulmões, sentindo ainda o seu perfume que ficou impregnado por todo o escritório, um perfume doce e suave.

Liguei o computador e a primeira tela que abriu foram as gravações da câmera do quarto da Mia. A programação mostra em tempo real e divide a tela com outras gravações detectadas. E captou certinho a hora que Emma entrou no quarto da minha filha e passou alguns segundos olhando para a lâmpada.

Depois, ela sai do quarto e não volta mais. Não é possível que ela tenha descoberto. Preciso fazer o teste.

Desliguei o computador já chateado e subi para o meu quarto. Tomei um banho e deitei. Peguei no sono; esses últimos dias estou dormindo pouco.

Acordei cedo, fiz a minha rotina matinal e a pri
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