Quem é o Capô?

MAITÊ NARRANDO

Não desci do carro e não aceitei que a dona Emma me levasse para o orfanato. Eu vou com o Gerard; não confio nessa mulher. Posso ser ingênua para algumas coisas, mas não sou boba para não perceber que ela não gosta de mim e que essa simpatia não passa de fingimento e falsidade.

Assim que chegamos no orfanato, tia Maria veio me receber. Enquanto eu a abraçava, respirava fundo, sentindo o cheiro do lugar onde foi a minha casa por tanto tempo.

— Minha menina, como você está linda! Estou vendo que Margareth está cuidando muito bem de você — ela falou assim que desfez o abraço, pegando na minha mão e me olhando da cabeça aos pés.

— A tia Margareth é uma pessoa muito especial, ela cuida de mim como se eu fosse sua filha — falei com carinho porque é verdade.

Vi umas crianças correndo, e aquelas eu não conhecia. Perguntei, e a tia me falou que chegaram muitas crianças, inclusive um bebê que já foi adotado. É sempre assim: quando os bebês chegam, já tem uma fila querendo adotar
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