Sair um pouco

MAITÊ NARRANDO

O senhor Bryan me levou para um galpão. Durante todo o caminho, meu coração batia acelerado. Sei que preciso confiar nele, mas estou um pouco assustada. Viver é muito novo para mim. Desde os meus oito anos vivi rodeada pelos muros do orfanato, nunca saí. Quando saí, descobri a imensidão do mundo aqui fora e ainda caí de paraquedas na casa de um mafioso que sabe mais da minha própria vida do que eu.

Chegamos em uma parte da cidade que tem vários galpões, tudo muito escuro. O motorista parou o carro na frente de um galpão que estava com a luz fraca. A porta fechada, um completo silêncio. O senhor Bryan falou alguma coisa com um dos seguranças, que entrou no galpão. Assim que ele abriu a porta, ouvimos os barulhos de tiros ecoando. Não demorou nem cinco minutos e os homens começaram a sair do galpão em direção às suas motos e carros.

Entramos e ele me deu a primeira instrução. Foi uma sequência de "arruma a postura, respira, relaxa." Quando enfim começamos o treinamento,
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