CAPÍTULO 71

Todo mundo ficou olhando um pro outro como se tivessem decidindo sobre o que fariam comigo, e àquilo só aumentou a minha raiva.

— Se ninguém vai me levar, eu vou sozinha, mesmo que eu leve várias horas pra chegar lá.

Falei caminhando até o Valente.

— Me dê as chaves do carro.

Falei de forma ameaçadora.

— O seu pé não está bom pra dirigir.

— Não importa, me dá logo esse caralho ou eu vou te dar uma surra Valente.

Ele riu na minha cara e apontou pro meu pé.

— Você não...

Antes que ele pudesse concluir a frase, eu dei um tapa no pé do ouvido dele.

— Minha mão tá boa.

Ele ficou sério me encarando por alguns segundos, talvez tentando decidir se devolveria o tapa.

— Deixa que eu te levo.

— Que bom que estamos nos entendendo.

— Mas antes vai no ambulatório fazer a limpeza dos pontos, é o tempo que eu levo pra verificar se está tudo certo com o helicóptero.

— Então vamos de helicóptero mesmo? Como você é adorável.

— Ana, eu vou te levar, mas se você for mesmo inteligente, vai saber que criar
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