CAPÍTULO 47

Com os olhos fechados, eu repassei na mente todas as vezes que a minha mãe foi apenas um fantasma, alguém criado por mim mesma, como uma forma de pelo menos imaginar como seria ter uma.

— Minha filha, minha amada e esperada filha, razão por eu continuar vivendo, você está aqui, bem aqui, em um lugar que ninguém poderá tirá-la novamente de mim.

Ela segurou os meu rosto com as duas mãos, e eu olhei pra casa detalhe da face dela, como se aquele fantasma começasse a ganhar forma, e aquela palavra proibida saiu pela minha boca como uma música suave capaz de libertar qualquer coração...

— Mãe!

Nós duas não estávamos conseguindo parar de chorar, afinal foram muitos anos separadas.

— Vamos meu amor, nós precisamos sair daqui, teremos muito tempo pra conversar e organizar a bagunça que deve estar na sua cabeça.

Ela me segurou pela mão como se segurasse a mão de uma criança, e caminhamos até um carro onde um homem muito bonito e de sorriso charmoso aguardava de pé.

Ao me aproximar mais, percebi
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