Acordo com o telefone tocando, atendo com voz de sono. Claro que eu já imaginava do que se tratava quando escutei a voz do Giorgi...— Oi, meu amigo, aconteceu alguma coisa? Que voz é essa?— Aconteceu sim, meu grande amigo. Por favor, venha aqui para a minha casa. Eu preciso de um amigo neste momento...— Tudo bem, Giorgi. Me dá alguns minutos, e eu chego aí. Acabei de acordar, ainda estou um pouco aéreo, mas logo, logo eu chego.— Venha, meu amigo, venha. Eu preciso de você...Desligo o telefone e caio na gargalhada. Tudo está saindo melhor do que imaginei. O grande Capo Giorgi Montanaro me pedindo ajuda, logo a mim, quem destruiu ele. Hahahahahaha! Me levanto da cama e vou tomar um banho demorado. Preciso preparar o meu espírito para aguentar as lamúrias do desgraçado. Depois que tomo a minha ducha, visto um conjunto de moletom preto e vou até a cozinha. Faço um café preto fresquinho e, depois de saborear a minha bebida, finalmente pego a chave do meu carro e vou até a casa dele. Q
No escritório, abro a porta que estava apenas encostada e sigo até a minha mesa. Fico observando tudo para ver se encontro algo fora do lugar, mas tudo aparenta estar normal, o que me causa ainda mais estranheza. Ninguém nunca ousou entrar aqui, mas esta madrugada eu sei que entraram. Se a casa estava fechada e não há sinal de arrombamento, claro que é alguém de dentro, alguém que conhece a minha casa.Com as palavras da minha esposa ecoando em minha mente, começo a analisar cada papel que tenho neste escritório. Aos poucos, analisando bem devagar, começo a encontrar algumas falhas, mas são coisas simples às quais não dou importância. Além dessas falhas, não encontrei nada de alarmante para ter feito a minha amada esposa levantar suspeitas de alguém, a não ser que esteja no escritório onde ela trabalhava, onde ela controlava tudo com o seu olhar atento. Olho no relógio e já passa das 13 horas. Meu filho ainda está sentado no chão, brincando com suas armas de brinquedo. Me levanto, o p
Volto para a minha casa, e durante todo o caminho Andrew me questiona o que aconteceu no galpão. Mantenho-me calado, não estou em condições de falar a verdade para ele, não agora. Depois de muito insistir e ver que eu não responderia, ele finalmente se cala, mas pelo seu olhar tenho certeza que essa conversa ainda não acabou.Assim que chegamos, largo o carro na entrada e vou direto para o meu escritório. Não sei como explicar como estou me sentindo agora. É um misto de dor, decepção, frustração, raiva de mim mesmo e ódio daquele que, por anos, achei que fosse meu amigo e me apunhalou pelas costas. Como não vi isso acontecer? Depositei tanta confiança nele... Esse foi o meu erro.Fui direto para as bebidas e preparei uma dose da mais forte que tenho no momento, meu Whiskey Bruichladdich X4 Quadrupled. Bebo devagar. É forte, mas não quero ficar bêbado, apenas afogar as minhas mágoas. Coloco outra dose, dessa vez dupla, e vou até o sofá. Sento-me, encosto a cabeça e fecho os olhos por a
Desde que ouvi tudo o que os meninos me disseram, o chão desapareceu debaixo dos meus pés, o ar sumiu dos meus pulmões, e a única coisa que pude fazer foi sair dali o mais rápido possível. Assim que terminei de falar com o irmão mais velho, dei a ordem para liberá-los e mantê-los sob vigilância, garantindo a segurança de suas famílias. Se aquele pulha, que se dizia meu amigo, os mantinha na coleira com ameaças, agora eles podem respirar aliviados, pois a segurança deles e dos seus está sob a minha proteção.Deixei tudo sob os cuidados dos meus homens e fui para casa. Na verdade, minha vontade era ir para o campo de treinamento, mas, como tinha algumas coisas para resolver mais tarde, decidi encher a cara de álcool para relaxar um pouco. Minha tensão já estava no limite.O restante do dia correu normalmente, mas decidi que precisava mostrar que, comigo, com a minha família e com a Khazar, ninguém se mete. Em casa, meu filho saiu, acredito que para esfriar a cabeça. Esperei ele retornar
Depois de vários dias esperando algo que fizesse a adrenalina do meu corpo subir ao nível máximo, finalmente chegou o grande dia. Foram dois longos e exaustivos dias de treinamento e, finalmente, um dia de descanso para a invasão. A adrenalina está a mil. Aproveitei, depois que voltei da casa dos rapazes com meu pai, e fiz uma corrida até o galpão para dar uma olhada em como estão as coisas — se os que ficarão aqui já estão preparando o material que vamos utilizar na invasão. Assim que cheguei, vi a movimentação dos carros estacionados na frente e o entra e sai dos nossos homens, preparando as nossas vans e os carros blindados para o embate.Me aproximei, e eles se assustaram com a minha chegada repentina. Acredito que acharam que estavam atrasados com a preparação, e isso se confirmou logo após o primeiro abrir a boca.— Andrew, já está na hora? Nem notei, os carros ainda não estão prontos, mas falta pouca coisa... — Vamos, rapazes, precisamos acelerar, nos atrasamos e daqui a pouco
Conforme os minutos foram passando, escutamos mais um tiro, nos alertando novamente. Nos preparamos para receber os novos guerreiros que estavam chegando. Depois de alguns segundos, um primeiro carro entrou no nosso campo de visão, e a cena que eles viram não foi das melhores: vários corpos espalhados pelo campo de treino, sangue por todo lado, armas abandonadas. Em seguida, os outros carros começaram a entrar, e, claro, o inferno veio ao encontro deles.Assim que começaram a descer dos carros, abrimos fogo. Já estávamos em pontos estratégicos no campo de treinamento, e eles só conseguiram enxergar alguns de nós. Mas eram muitos dessa vez. Ao notarem onde estávamos, começaram a revidar com tiros e bombas. Começamos a nos mover entre os carros, e não vi quando um se aproximou de mim pelas costas. Apenas senti meu braço esquerdo queimar e, em seguida, um soco nas minhas costelas, que por alguns segundos me fez perder o ar. Com uma das mãos no colete com lâminas, peguei a primeira e a de
No QG do O Monopólio...Há alguns dias, um dos meus informantes veio até a minha casa me dizer que, por fontes seguras, ficou sabendo que a Khazar está planejando uma invasão a o meu território. O cheiro de café fresco ainda pairava no ar da sala, e o som distante de passos na rua ecoava pela janela entreaberta. Claro que não me surpreendi, mas até que demoraram para que isso acontecesse. Não sei bem o que esperar, pois sei que os ataques da Khazar são muito bem planejados. Talvez o insuportável do Giorgi ainda não saiba que eu sou O Chefe dessa "Nova Organização". Por um lado, se isso for verdade, é bom: terei mais chances de derrotá-lo com o efeito surpresa. Mas, por outro, se ele já tiver essa informação, aí sim estarei totalmente ferrado, afinal, ele planejou a invasão com cuidado, e não faço a menor ideia de quando acontecerá.Aproveitei que o meu homem ainda estava ali e o informei para espalhar a notícia de que haverá uma possível invasão a qualquer momento em Terni. Não poderi
Ainda olhando através da janela, sinto mãos passeando em minhas costas. No início, por cima da minha camisa, logo se tornam mais ousadas, entrando por baixo do tecido e acariciando meu peitoral e abdômen. Mãos quentes que me provocam um calor absurdo e que despertam meu corpo imediatamente. Viro-me e puxo o corpo da minha linda esposa Constanza para ficar ainda mais próximo ao meu, fazendo meu corpo arder. Um sorriso safado está estampado em seu rosto, e ela me puxa pela camisa para um beijo que me fez queimar ainda mais que o inferno.Começo a tirar a camisa e vejo em seu olhar o desejo que está sentindo. Volto a sugar sua boca com desejo e luxúria. Já sem a camisa, sinto-a abrir minha calça, que não demora a cair no chão. Suas mãos voltam a me abraçar com força e desejo. Dou um impulso, e ela cruza as pernas em minha cintura. O fogo está presente; sinto seu desejo a cada toque, a cada beijo. Dou alguns passos até a cama e deito-me por cima dela, beijando seu pescoço. Escuto-a gemer,