O movimento na Vila é bem tranquilo, por ser uma segunda-feira, Marcos chega no seu palio cinza, no mesmo horário de sempre. Estava com Mariana, mas precisou voltar ao trabalho para bater o ponto. Abriu o portão para guardar o carro, mas ouve seu pai de dentro da casa. Ele percebeu que os irmãos não estavam em casa. Marcela pediu a Alice para levar os meninos para um passeio na sorveteria e depois levá-los para a quadra. Devia esperar para voltar quando a mãe enviasse mensagem.Manuel: Precisamos conversar, não guarde o carro ainda. Marcos obedeceu e entrou na casa. Estavam sentados seu pai e sua mãe no sofá da sala com olhares fixos nele. Que foi meio perturbador, porque isso nunca aconteceu. Marcos: Aconteceu alguma coisa? Por que estão me esperando?Manuel: Senta meu filho, precisamos conversar.Marcela: Antes da sua irmã sair ela deixou uma carta para mim. Ontem eu estava tão triste que não consegui fazer nada o resto do dia, nem ler a carta. Indo para o trabalho hoje descobri o
Uma mensagem no celular "Mãe já estou em São Paulo e me preparando para dormir.", Marcela olha para a mensagem e respira aliviada por saber que ainda conseguiu dar à filha um pouco de alegria. Ela responde: "Fico feliz, minha filha." De repente o celular de Mayara começa a tocar.Mayara: Mãe, aconteceu alguma coisa?Marcela: Está no viva voz. Eu e seu pai lemos a sua carta. Mayara estremece e começa a chorar.Mayara: Me perdoa mãe por eu ter sido tão perversa por ter feito o que fiz com meu irmão e ainda sentia prazer. Ele me falava que eu não deveria fazer com mais ninguém e que era muito errado e deveria fazer... - chorando.Marcela: Minha filha pare de chorar e escute. Nós é que precisamos pedir perdão para você. Você foi a vítima e não a vilã. Mas pode ficar tranquila, já punimos seu irmão.Mayara: O que fizeram? Não faça nada que venha prejudicar vocês ou os meus irmãos por causa dele.Marcela: Ele foi expulso de casa e agora a casa está aberta para você, quando quiser vir visit
Um homem sentado em um bar na vila boêmia da cidade olha o relógio e estava marcando meio dia. Eleanor saiu de casa sem motorista, não disse onde ia. Seguiu caminho para a vila boemia e avistou o homem sentado em uma cadeira que estava encostada na parede e disposta na calçada com uma mesa e mais outras duas cadeiras. Ela estacionou mais a frente, desceu do carro e voltou caminhando a pé. Ela usava um conjunto de linho verde e uma mule de cor marrom. Os acessórios dos braços, mãos e pescoço combinavam com o sapato e estava com uma pequena bolsa onde levava seu celular e a chave do carro. Ela encarou o homem que estava sentado na mesa do bar na calçada e caminhou até ele. Sr. Ivo: Sempre pontual, não é minha querida! Seu jeito tão certinho me deixa louco. Mas você já foi diferente. Já brincamos muito por aí nesta cidade. Lembra? Eleanor: Deixe de falar bobagens e quero saber o que você conseguiu. Sr. Ivo entrega a ela uma pasta. Eleanor sem exitar, sentou na cadeira, abriu a pasta
Mayara se preparou para a maratona de provas entre os treinos que ainda não estavam puxados, pois ela chegou no clube em período de férias. Também estava se preparando para seu retorno para casa e sempre quando pensava nisso ficava pensativa. Vanessa: Queria saber o que você tanto pensa... rsrs... Para de pensar, vamos sair um pouco. Mayara: Preciso terminar minhas provas e depois estarei livre para conhecer a cidade. - Respondeu um pouco assustada. As duas eram colegas de quarto e sempre conversavam muito durante os cafés e os treinos. Conversavam menos no quarto, pois após o banho elas sempre ficavam relaxadas demais e só queriam dormir. Já estavam se acostumando com a sirene e se esforçaram para acordar com o toque dela. Já próximo da viagem para sua cidade natal para fazer as provas enviou uma mensagem para sua mãe: "Posso convidar meus amigos para almoçarem comigo?". A mãe respondeu: "Claro, minha filha!" "Estamos todos ansiosos para ver você." Para sua amiga Flávia ela fez um
Dia da recepção no luxuoso espaço do bufê Lamour. Todos os presentes estavam em seus trajes especiais, as mulheres em seus vestidos longos e os homens com seus ternos alinhados. A recepção é, como sempre, impecável. Ouvia-se ao fundo uma agradável música ambiente, muita conversa e risos. Mariana estava deslumbrante com um vestido longo de cor azul escuro com um decote que alongava a sua silhueta e realçava suas curvas. E Evans, como sempre, estava elegantemente vestido com terno de alfaiataria de cor chumbo, camisa cinza, gravata cor chumbo e sapato de couro cor chumbo. Estavam presentes amigos e familiares das duas famílias. Uma recepção íntima com aproximadamente 100 pessoas. Tudo estava indo muito bem até que de repente Sr. Christian pega uma faca e b**e em uma taça chamando a atenção para si. Jonas: o que seu pai vai falar? Evans: Não faço a mínima ideia. Esta semana estive empenhado em muitas coisas que nem consegui falar com minha atleta favorita. Jonas: kkkkkkk. Está rea
Eleanor encontrou-se com ela e advertiu que as escapadas dela não acabariam bem. Mariana segredou a sua mãe que estava sentindo uns enjoos. Eleanor levou a filha para uma consulta médica e descobriram que ela estava grávida de poucas semanas. A mãe ficou muito brava, mas depois viu uma oportunidade. Saíram da clínica e foram para uma lanchonete próxima para conversar.Eleanor: você precisa se deitar com Evans. - disse com olhar repreensivo. - Porque uma gravidez será um presente para a família Smith.Mariana olhou assustada para a mãe.Mariana: Foi assim que você fez com meu pai? - Eleanor olhou para ela com olhar irado e não respondeu.Mariana sabia que pela soma da data que nasceu não coincidia com a data do casamento dos pais, ela sabia que eles haviam se casado às pressas e ela nasceu no exterior. Os pais moraram alguns anos em Paris e trabalharam por lá por um tempo e, quando voltaram, Mariana já estava com três anos de idade.Eleanor conseguiria o que queria, tirar sua filha das
A chegada de Mayara em casa foi uma grande festa. Todos a aguardavam no portão. Ela desceu do carro com muita alegria e saudades. Estava acostumada a vê-los praticamente todos os dias. O motorista pegou uma pequena mala, com o emblema do clube, que estava no porta malas. Entregou para ela, cumprimentou a todos, voltou para o carro e partiu. Manuel: Oi, minha filha! - a abraçou como de modo que nunca o havia feito. - Que bom ter você de volta. Marcela abraçou os dois e choraram. Os outros ficaram sem entender quanta comoção, pois ela havia ficado pouco tempo fora, mas os três sabiam.Alice: Oi, minha irmãzinha! Senti sua falta. Nosso quarto estava vazio, porque a maioria das suas coisas ocupavam boa parte dele. Material escolar, de voleibol e muita bagunça espalhada.- deu um sorriso e a abraçou.Flávia: Espera aí gente! Deixa um pouco para mim e para o Kadu. - riu descontraída. Elas estavam sempre em contato via mensagem de vídeo, mas mesmo assim a saudade havia batido.Kadu: Sabe qu
Ainda estavam deitados no tapete da sala, no apartamento de Jonas, com os corpos nus se apreciando quando o celular de Mayara toca e ela vê que é Flávia. Flávia: Amiga, estou indo embora. Jonas vai me levar. Você vai querer carona? Mayara percebeu pela voz da sua amiga que havia bebido, porque estava mais animada do que é normalmente. Mayara: Pode ir, encontro com você lá daqui a pouco. - Evans olhou para ela e deu um selinho nela. Ela sorriu e retribuiu. - Se cuida amiga. Ela desligou o telefone e tomou a atitude de beijá-lo com muita paixão, reconhecendo que já estava vencida por aquele homem que a levava ao delírio. Mayara: Preciso ir agora. Você pode me dar uma carona? Ou me arrumar uma carona? - Olhou para o relógio que marcava seis horas da noite. Evans: Claro que te levou. Te levo onde você quiser. - Ele a abraçou. Saíram do prédio e seguiram para a Vila. Estava começando a entardecer, o céu estava nublado, eles ainda estavam no caminho começou a chover muito. Pararam u