Evans sabia qual era o endereço e chegou na casa dos pais dela sem dificuldade. Estacionou no portão, desceu do carro e apertou a campainha. A mãe de Mayara veio correndo atender. Pois esperava notícias dela. Abriu o portão e lá estava aquele homem branco, lindo, com olhos claros parado na frente dela. Marcela: Pois não? Evans: A senhora é a mãe de Mayara? Eu sou Evans. Marcela: O dirigente do clube? - cortou Evans, pois sabia que se o marido soubesse que sua filha tinha um namorado poderia surtar duas vezes. - Entre por favor. Estamos todos reunidos na sala. Ele chegou e foi apresentado a todos os presentes: Flávia, o pai dela, os irmãos e até Jonas estava lá. Estavam todos tentando entender o que estava acontecendo. Evans: Acionaram a polícia? Manuel: Estamos falando de mulheres da Vila que são ultrajadas e muitas vezes tratadas como lixo. A polícia não fará nada por ela. Informam somente que precisamos aguardar 24 horas. Até lá ela pode estar morta. - Falou com os olhos cheios
Após Evans sair da mansão e deixar Mariana furiosa com a forma com que a tratou, ela ligou para a mãe. Eleanor estava em uma clínica de estética fazendo procedimentos de relaxamento. O telefone tocou a primeira vez até desligar e depois começou a tocar novamente. Eleanor fez sinal para que a massagista pegasse o aparelho, verificou na tela do celular e atendeu a ligação. Eleanor: Filha, o que aconteceu que não pode esperar? Sabe que meu momento de beleza é sagrado. - repreendeu Mariana. Mariana: Mãe, não aguento mais o desprezo deste inglesinho. Ele falou para o pai dele desfazer este absurdo do nosso casamento e se o Sr. Christian não o fizer ele deixará tudo, não sendo obrigado a casar e nem obrigado à empresa. - Começando a chorar. Eleanor segura o telefone e se dirige à massagista. Eleanor: Acabamos por aqui. Preciso resolver algo urgente. - retorna a falar no telefone. - Precisamos fazer algo a respeito. Mariana: Eu sei que ele está saindo com uma mulher da Vila. Uma qualqu
Os dois saíram do galpão com todas as instruções e a foto de Mayara. Sequestrador 1: Vou alugar o carro em uma empresa via on-line, porque precisamos sair cedo.Sequestrador 2: Vamos para a escola de uma vez? Pode ser às 7:30 horas? Porque no final de ano o pessoal não quer nem fazer prova direito, só vai marcar presença.Sequestrador 1: Pode ser sim. Nos encontramos lá então. Dividiram o dinheiro que estava no pacote com valores para eles, dois mil reais para cada um. O sequestrador 1 levou o dinheiro para alugar o carro e ficou com a foto também.Cada um seguiu seu caminho e na manhã seguinte já estavam no ponto de encontro. O sequestrador 2 chegou mais cedo um pouco e ficou esperando o comparsa, acendeu um cigarro e ficou encostado no muro do prédio ao lado da escola.Ele viu Mayara sair da escola, pois a reconheceu pela foto. Quando a viu conversando com um rapaz em um carro de luxo ele já ficou antenado e pensou: "ela é pedra preciosa", pela beleza dela e porque poderia valer m
Marcos colocou o celular em um tripé que estava direcionado para a cama improvisada. Ele queria mostrar todos os movimentos.Mayara: Socorro! Me tirem daqui. Socorro!!! Ele está louco. - ela prende a respiração quando ele a toca e Evans do outro lado da ligação aperta os punhos. Marcos, pegou um estilete, robusto utilizado para cortar couro e tecidos grossos, colocou na gola da camisa de uniforme dela e rapidamente a rasgou de cima a baixo, como se fosse uma tesoura cortando um papel.Mayara: Ahhhhhhh! - Ela soltou um grito e começou a chorar.O sutiã branco de renda que estava sobre a pele bronzeada ficou exposto. Ele suavemente passou a mão nos seios dela por cima do sutiã. Ele colocou a língua para fora e lambeu os lábios com olhar faminto.Mayara: Pare! Você está ficando louco? - Sacode o corpo tentando se soltar.Marcos: Nada disso, minha delícia! Agora quero te provar toda e depois te dar aquilo que mereceu desde quando me rejeitou. Te darei o que me pediu, o fim da sua vida.M
O galpão estava repleto de policiais e na parte de fora também. Havia um helicóptero da polícia e também um da emissora de televisão da capital rondando o perímetro. E Evans estava lá fora também em uma distância segura. Marcos se assustou com o barulho do helicóptero.Marcos: Agora está chegando a nossa hora, querida. - Ele colocou seu corpo sobre o dela, novamente, a beijou e olhou com um olhar sinistro. Flávia está do outro lado com o telefone na mão, agora temendo pela vida deles, pois qualquer atitude de Marcos poderia colocar em risco a vida dos dois. Flávia: Marcos não faça nada que você possa se arrepender depois. - Marcos não se importava com o celular mais e sua atenção estava toda voltada para uma voz que vinha do lado de fora da sala.Negociador: Bom dia! Eu fui chamado aqui para conversar com o senhor. O que o senhor precisa para deixar a moça livre? - Marcos não responde.O negociador estava com um megafone a uma certa distância da sala, onde Marcos conseguia vê-lo.M
O carro da polícia chegou no hospital e pediram uma cadeira de rodas para Mayara. Ela sentou-se e logo foi conduzida para dentro da unidade hospitalar. Ainda estava coberta pelo lençol. Eles haviam levado Mayara para realizar exames e procedimentos devidos, pois ela estava em choque. Evans estaciona o carro e antes de descer do carro fez uma ligação.Sr. Frederico: Tudo certo senhor? Evans: Preciso comprar roupas para Mayara. Ela está no hospital. Tem uma altura aproximada um metro e oitenta e peso aproximado de setenta quilos. Ela precisará de roupas para dormir e para o dia a dia.Sr. Frederico: Sim senhor. Providenciarei agora.Ele desce do carro apressadamente. Entra no hospital e conversa com a recepcionista. Era um salão grande onde havia cadeiras e havia algumas pessoas aguardando atendimento. Recepcionista: Bom dia, senhor! Em que posso ajudar?Evans: Preciso que coloquem aquela moça que entrou aqui na cadeira de rodas em um apartamento e que sejam feitos todos os exames nec
Eleanor estava se sentindo eufórica quando viu a notícia de que Marcos não resistiu aos ferimentos e faleceu. Para ela foi um alívio, pois havia se livrado dele sem esforço. Mariana: Mãe ele morreu! - Chorava deitada no colo da mãe que a consolava.Eleanor: Minha filha sabe que era arriscada a ação dele. Você precisa pensar agora no seu casamento, no seu filho. - Mariana chorou cheia de remorso, pois não havia falado com Marcos que ele seria pai.Eleanor: Reage! - Pegou-a pelos ombros, a sacudiu, olhando nos seus olhos. - Você ficará aqui em casa comigo por alguns dias antes do casamento. Inventarei uma história para seu sogro. - Ela vai para seu quarto, pega o celular na mesa de cabeceira e faz uma ligação. Sr. Christian: Eleanor, como está? Que bom ter me ligado. Preciso mesmo falar com você. Podemos nos encontrar no restaurante para tomarmos um chá da tarde?Eleanor: Claro que sim. Pode antecipar o assunto?Sr. Christian: É sobre o casamento de nossos filhos. - Eleanor concorda e
Plínio chegou em casa por volta das 19 horas e logo foi para o quarto, para tomar seu banho habitual, como era de costume quando chegava em casa do trabalho. Após ver a sala de estar, vestir uma roupa confortável, ele desceu para a sala de estar do local onde estavam Mariana e Eleanor.Plínio: Viram o noticiário? Pois é, estava um policial na indústria me interrogando. Nem me lembrava daquele funcionário. Tenho ficado tão pouco lá e agora preciso dar informações de um funcionário sociopata que sequestra a irmã. Ele conseguiu entrar no galpão, estava abandonado. Qualquer um entraria lá. - Passa a mão na cabeça, senta no sofá e respira fundo.Eleanor e Mariana se olharam assustados e permaneceram em silêncio. Mariana se lembrou que o apartamento da família estava sendo utilizado por ele e ele tinha a chave e que mais cedo ou mais tarde o pai saberia do seu envolvimento com ele.Mariana: Desculpa paizinho, mas preciso encontrar com minhas amigas. Preciso me aprontar, já estou ficando atr