Na Vila, Marcela, a mãe de Mayara, depois de fazer os trabalhos de casa e preparar o almoço, entrou no seu quarto, tirou do guarda roupa um uniforme da empresa prestadora de serviço da recepção do hospital particular da cidade, HSTA. Colocou o uniforme na cama, pegou uma toalha e foi tomar um banho, estava se preparando para o trabalho. Ela fazia parte da equipe do turno da tarde e trabalhava das 13 às 18 horas.Aprontou-se e saiu de casa para pegar o ônibus. Esperou uns dez minutos. Avistou o coletivo, deu sinal e o ônibus parou. Ela entrou e se acomodou numa poltrona próximo da janela. Achou o momento ideal para ler a carta que Mayara havia entregado a ela. Conseguiria ler sem ninguém perguntando o conteúdo da mesma. Logo, abriu a bolsa e pegou o papel que estava dobrado, com a folha meio amarelada. Desdobrou a carta receosa, pois temia o conteúdo dela. A carta era endereçada a ela, datada há cinco anos atrás, Mayara estava com 13 anos. "Querida mamãe, Escrevo esta carta para ped
Mayara encontrou Flávia na escola naquela manhã de segunda-feira. Flávia: Estava louca para conversar com você. Parecia que o sinal do intervalo nunca tocaria. O que foi aquilo ontem, amiga? Que homem é aquele? Você tem certeza que vai embora para a capital? Eu não deixaria tudo aquilo passar. - Colocou a mão no peito, revirou os olhos e respirou fundo. Mayara: É um homem muito atrevido, isso sim. Não me deu chance de me defender. Não tenho planos para coisas que me tiram do foco. Só quero seguir meu futuro e de preferência sem ninguém. Flávia: Mas o que está acontecendo com vocês então? Quando Mayara ia responder, Kadu apareceu totalmente sem graça e se aproximou das duas amigas que pararam de conversar sobre Evans. Elas estavam sentadas em um banco de alvenaria no pátio da escola. O olho dele ainda estava com hematoma pelo o soco que levou de Evans. Kadu: Desculpa por atrapalhar vocês, mas preciso me retratar com você, Mayara. Flávia olhou para os dois muito confusa, pois a
O sino da igreja tocou doze badaladas, e Mayara percebeu um carro esporte, luxuoso, estacionando em frente dos portões da escola. Ela sabia que era Evans que havia chegado, então ela enxugou os olhos e se levantou, pegou a mala e foi até o portão. Ele desceu do carro e ela ficou olhando para aquele homem. Ela se lembrava que ele havia saído de casa com terno e gravata azul, mas não imaginaria que a luz do sol o faria ficar mais elegante e realçar seus traços tão fortes. Ele se aproximou dela e pegou a mala e a colocou no porta malas. Percebeu que Mayara havia chorado, pois ainda estava com os olhos inchados, Evans se aproximou dela, acariciou seu rosto e a trouxe para um abraço. Ela fechou os olhos e se acomodou ali por um tempo. Ele beijou seus cabelos negros e volumosos. Evans: Vamos? Mayara: Sim. Ele abriu a porta do carro para ela e depois entrou no carro e saíram para o restaurante. Evans: Como foi na escola? Mayara: Teria sido um dia normal se não fosse o meu último dia a
O movimento na Vila é bem tranquilo, por ser uma segunda-feira, Marcos chega no seu palio cinza, no mesmo horário de sempre. Estava com Mariana, mas precisou voltar ao trabalho para bater o ponto. Abriu o portão para guardar o carro, mas ouve seu pai de dentro da casa. Ele percebeu que os irmãos não estavam em casa. Marcela pediu a Alice para levar os meninos para um passeio na sorveteria e depois levá-los para a quadra. Devia esperar para voltar quando a mãe enviasse mensagem.Manuel: Precisamos conversar, não guarde o carro ainda. Marcos obedeceu e entrou na casa. Estavam sentados seu pai e sua mãe no sofá da sala com olhares fixos nele. Que foi meio perturbador, porque isso nunca aconteceu. Marcos: Aconteceu alguma coisa? Por que estão me esperando?Manuel: Senta meu filho, precisamos conversar.Marcela: Antes da sua irmã sair ela deixou uma carta para mim. Ontem eu estava tão triste que não consegui fazer nada o resto do dia, nem ler a carta. Indo para o trabalho hoje descobri o
Uma mensagem no celular "Mãe já estou em São Paulo e me preparando para dormir.", Marcela olha para a mensagem e respira aliviada por saber que ainda conseguiu dar à filha um pouco de alegria. Ela responde: "Fico feliz, minha filha." De repente o celular de Mayara começa a tocar.Mayara: Mãe, aconteceu alguma coisa?Marcela: Está no viva voz. Eu e seu pai lemos a sua carta. Mayara estremece e começa a chorar.Mayara: Me perdoa mãe por eu ter sido tão perversa por ter feito o que fiz com meu irmão e ainda sentia prazer. Ele me falava que eu não deveria fazer com mais ninguém e que era muito errado e deveria fazer... - chorando.Marcela: Minha filha pare de chorar e escute. Nós é que precisamos pedir perdão para você. Você foi a vítima e não a vilã. Mas pode ficar tranquila, já punimos seu irmão.Mayara: O que fizeram? Não faça nada que venha prejudicar vocês ou os meus irmãos por causa dele.Marcela: Ele foi expulso de casa e agora a casa está aberta para você, quando quiser vir visit
Um homem sentado em um bar na vila boêmia da cidade olha o relógio e estava marcando meio dia. Eleanor saiu de casa sem motorista, não disse onde ia. Seguiu caminho para a vila boemia e avistou o homem sentado em uma cadeira que estava encostada na parede e disposta na calçada com uma mesa e mais outras duas cadeiras. Ela estacionou mais a frente, desceu do carro e voltou caminhando a pé. Ela usava um conjunto de linho verde e uma mule de cor marrom. Os acessórios dos braços, mãos e pescoço combinavam com o sapato e estava com uma pequena bolsa onde levava seu celular e a chave do carro. Ela encarou o homem que estava sentado na mesa do bar na calçada e caminhou até ele. Sr. Ivo: Sempre pontual, não é minha querida! Seu jeito tão certinho me deixa louco. Mas você já foi diferente. Já brincamos muito por aí nesta cidade. Lembra? Eleanor: Deixe de falar bobagens e quero saber o que você conseguiu. Sr. Ivo entrega a ela uma pasta. Eleanor sem exitar, sentou na cadeira, abriu a pasta
Mayara se preparou para a maratona de provas entre os treinos que ainda não estavam puxados, pois ela chegou no clube em período de férias. Também estava se preparando para seu retorno para casa e sempre quando pensava nisso ficava pensativa. Vanessa: Queria saber o que você tanto pensa... rsrs... Para de pensar, vamos sair um pouco. Mayara: Preciso terminar minhas provas e depois estarei livre para conhecer a cidade. - Respondeu um pouco assustada. As duas eram colegas de quarto e sempre conversavam muito durante os cafés e os treinos. Conversavam menos no quarto, pois após o banho elas sempre ficavam relaxadas demais e só queriam dormir. Já estavam se acostumando com a sirene e se esforçaram para acordar com o toque dela. Já próximo da viagem para sua cidade natal para fazer as provas enviou uma mensagem para sua mãe: "Posso convidar meus amigos para almoçarem comigo?". A mãe respondeu: "Claro, minha filha!" "Estamos todos ansiosos para ver você." Para sua amiga Flávia ela fez um
Dia da recepção no luxuoso espaço do bufê Lamour. Todos os presentes estavam em seus trajes especiais, as mulheres em seus vestidos longos e os homens com seus ternos alinhados. A recepção é, como sempre, impecável. Ouvia-se ao fundo uma agradável música ambiente, muita conversa e risos. Mariana estava deslumbrante com um vestido longo de cor azul escuro com um decote que alongava a sua silhueta e realçava suas curvas. E Evans, como sempre, estava elegantemente vestido com terno de alfaiataria de cor chumbo, camisa cinza, gravata cor chumbo e sapato de couro cor chumbo. Estavam presentes amigos e familiares das duas famílias. Uma recepção íntima com aproximadamente 100 pessoas. Tudo estava indo muito bem até que de repente Sr. Christian pega uma faca e b**e em uma taça chamando a atenção para si. Jonas: o que seu pai vai falar? Evans: Não faço a mínima ideia. Esta semana estive empenhado em muitas coisas que nem consegui falar com minha atleta favorita. Jonas: kkkkkkk. Está rea