A escolhida tocou o coração do ceifador, sem que ele pudesse se mexer ela tocou então por 3 segundos.
- O que você fez? - o ceifador pergunta.
- Saiba que eu sei de tudo Kalleb, não sei seus pensamentos, mas de resto nada há de se esconder de mim, se me desobedecer sabe que será punido, além de rebaixado ao menor dos ceifadores. - disse Paola.
- Você só pode tá de brincadeira!
- Você irá cuidar da minha filha, então pouparei sua vida.
- Ata. Mais nem... - disse o ceifador em tom de ironia.
- Você vai cuidar dela, tudo que ela precisar, você vai estar lá!
- Tá bem! Agora me solta!
- Não é só isso.
- O que mais você quer? E o que fez comigo? Por que tocou meu coração.
- O que minha filha sentir, sentirá também, qualquer tipo de emoção você vai sentir. - disse Paola, obrigando Kalleb a assinar um contrato por precaução. - Então, já vou indo, estou de olho em você Matheus Kalleb. - ela sorriu e se foi.
Cada ceifador tem uma pequena criatura conhecido pelos humanos como fada mas para eles são apenas pequenas criaturas conselheiras, elas tem nomes de planetas, a criatura de Kalleb era a bela Vênus.
- Eliza? Que nome mais chato. - disse Kalleb.
- É um belo nome, e ela é tão linda. - disse Vênus.
- Eu colocaria Aurora.
- Por que Aurora?
- Eu sei lá, só... Gosto de Aurora, então para mim ela não será Eliza, e sim Aurora.
- Maldade não vai gostar.
- Quem liga? Ouviu isso Maldade?! Ela será Aurora! - gritou Kalleb.
- Que seja em sua cabeça então, nossa... Ela é tão clara, e tão fria.
- Filha da maldade, você queria o quê?
- Digo fria no sentido de gelada! E ser filha da maldade não significa que ela seja má.
- Ligue os pontos Vênus.
- Quem é o pai dela?
- Não faço ideia, se soubesse a devolveria agora.
Enquanto isso...
- Desculpe a demora. - disse Paola.
- Tudo bem. - disse Sofia.
- Prazer, sou a maldade.
- Eu sou a bon... Como assim você deu a vida da sua filha nas mãos de um ceifador?!
- Você sabe tudo... Eu também, você comanda tudo assim como eu, como pôde fazer isso? - disse Sofia, a bondade.- Não se meta. - respondeu a maldade.-Me meto sim! Tudo que acontece lá fora é meu interesse.- Ele vai cuidar dela! Se não o mato! - respondeu Paola, furiosa.- Não vou permitir que você mate ele! - respondeu Sofia, no mesmo tom.- Se trata da minha filha!- Vou garantir que ele cuide dela.A escolhida maldade ficou a pensar por alguns ins
- Já disse, ele precisa saber. - disse Sofia a Paola.- Não, não precisa, minha filha vai ter uma vida normal.- Devia ter pensado nisso antes, agora não adianta, ela nunca vai ser como os outros.- Já estou morta! Que mal mais isso pode me trazer?!- Me diga você, não é a maldade?- Eu vou acabar com você, sua estúpida! - a maldade ficou furiosa.Estava na hora, todas as divindades estavam em seus postos para coroar as escolhidas.- Tudo que passa
Ceifadores têm o direito de ver e falar com os escolhidos, mas não ir onde eles habitam, bastava chamar 3 vezes seu nome e ele viria. Então o ceifador chamou a maldade e esperou por ela.- Por que me chama?- Você ainda pergunta? - Kalleb estava irritado.- Eu estive ocupada, espero que esteja fazendo um bom trabalho.- Ela está muito gelada.- Dê essas luvas a ela, vão se adaptando ao corpo dela.- Luvas? Sério isso?- Limite-se apenas a entregar Math
O ceifador foi pra casa já tarde da noite.- Eu já vou indo. - disse Castiel.- Onde vai? - perguntou Cinthia a Castiel.- Fazer meu trabalho, o que mais seria?- Falando nisso, esses dias eu quase coletei a alma da escolhida bondade.- Você o que?! Como escapou? - perguntou Kalleb entrando na conversa.- Ela me deixou ir. - respondeu.- Não é possível... - sussurrou Kalleb.- É a bondade, como iria come&cced
Mais e mais dias foram se passando, até que a pequena Eliza completou um ano.- Que palhaçada. - disse o ceifador, em um tom debochado.- Kalleb. - disse Vênus repreendendo Kalleb.- É só um aniversário.- Não vou discutir com você, certamente pensamos diferente.- Como foi que... 1 ano passou tão rápido?- Sem querer ser pessimista, mas... Seus problemas vão começar quando ela crescer.Sabrina foi com Eliza, comprar o bolo, comprar o
Ele a olhava.- Você já tem 1 ano, isso é surpreendente... Eu nem conto mais quantos anos eu tenho, minha aparência não muda mesmo... Eliza, você tá crescendo tão rápido, isso me assusta, eu não sei como é, um dia você vai ficar grande? Então isso é um aniversário, como se diz mesmo? - pensou por um tempo. - Ah, parabéns... Eu sei que já devia ter entregado, mas esse é o presente da sua mãe pra você.O ceifador colocou a luva nas mãos da menina, que eram geladas, então ela acordou.- Eu acordei você? Que droga. - disse Kalleb olhando para ela, então se assustou. - Aurora, você consegue me v
- Por que ela cresceu tão rápido? - perguntou Kalleb, ainda meio confuso, sobre como era essa vida dos humanos.- É assim mesmo Kalleb. - respondeu Vênus.- Ela mudou tanto, nem parece minha Aurora.- Sua?- Você entendeu.- Lá vem ela, se esconde. - disse Vênus puxando Kalleb.- Mais um dia... suspirou Eliza. - Mãe, estou indo.- Se cuide Eliza.- Ok.
- Ah... Eu vi o assalto, então tentei ajudar, aqui está sua bolsa. - ele disse.- Nossa, obrigada, por acaso a gente se conhece?- Não! Certamente que não.- Então, prazer eu sou a Eliza.- Me chamo Matheus Kalleb.- É um belo nome.- Tenho que ir.- Espere, eu queria compensar você de algum modo.- O seu sorriso já é uma recompensa, adeus. - foi embora.
Último capítulo