Capítulo 11
O ódio ainda pulsava em suas veias. Por mais que quisesse amá-la incondicionalmente era inegável o quanto a fúria de ter sido rejeitado assim como seu caro presente deixaram-no num estado em que a única coisa que desejava nesse instante era vê-la sofrer. Ansiava fulminá-la, uma vontade mórbida que corroía suas entranhas.

Amanda tinha sido seu mundo, e em sua concepção o mundo no qual queria viver ela era uma peça fundamental.

André atuou durante muito tempo. Dissimulado e rancoroso, anotou cada “deslize” que eventualmente sua ex-namorada tinha cometido, o homem obsessivo rascunhava em sua caderneta velha com capa em couro marrom, achava prudente tomar nota de todo conteúdo para que nada pudesse passar desapercebido mais tarde.

Naquela noite não conseguiu pregar os olhos, rolou de um lado para o outro da cama, intercalando generosos goles de seu uísque preferido com um maço de cigarros. As baforadas misturavam-se com a bebida já quente, que vertia em sua boca de hálito amargo. O amargor
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