Capítulo 25

Após uma noite tórrida de prazer e dormir agarrada ao homem que amava, a médica iniciou seu dia com uma cirurgia agendada, ela higienizava as mãos quando uma das enfermeiras entrou.

— Bom dia, doutora.

— Oi, bom dia. Nossa, com tudo que tem acontecido, fiquei de perguntar sobre aquela moça que foi agredida por um cliente e deu entrada no hospital em que você dava plantão e acabei me esquecendo, como ela está?

— Ela faleceu, judiação. Não aguentou.

— Lamento saber. Que triste. — Amanda, apesar da casca dura que, às vezes, a envolvia no ambiente de trabalho, era solidária e se apiedava das pessoas. — Espero que o agressor seja punido, ou continuará atacando, quem faz uma, faz duas e não para nunca, infelizmente. Que a justiça seja feita.

— Eu espero, doutora. Independente do que ela fazia para ganhar a vida, não merecia uma morte assim.

— De forma alguma, foi mais uma vítima dentre tantas nos país. Quando mulheres não morrem nas mãos dos companheiros, sejam ex ou não, morrem nas mãos de
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