Capítulo 30

Os risos não cessavam, André estava inquieto, mas feliz. Andando de um lado ao outro do seu covil, torcendo para que, ao menos desta vez, algo de muito ruim tivesse acontecido. Almejava que o cão estivesse morto. Seria o suprassumo da noite. Para comemorar o feito, serviu-se de um copo duplo de uísque e acendeu um cigarro e, enquanto baforava e vertia a bebida, ria da cena gravada em sua mente. O desespero da Amanda era sua parte preferida.

— Vadia, aquele saco de pulgas deve estar destroçado. Gostaria de ser uma mosca para ver a cara dos dois. — Gargalhou e perdigotos misturados com o álcool pularam de sua boca. — A próxima será a sua mãe, afinal mãe de vadia, vadia é. — Riu com gosto mais uma vez, ajeitou-se na poltrona e colocou os pés sobre um engradado velho de cervejas. Ora rindo, ora quieto, mas curtindo a batalha que supôs ter ganhado.

***

O perfume de flores frescas invadiu sua narina. Amanda ergueu a cabeça e sorriu ao ver meia dúzia de rosas vermelhas depositadas sobre a fr
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