- Isto é bom. – Comenta a menina ao meu lado, mal Érica pediu comida, permaneci brincando com a minha filha.
- Ela disse pai… Ela chamou-me de Pai! – Penso com um sorriso e pegando em um guardanapo limpando o rosto da criança que come de forma engraçada. – Ela tem razão isto está muito bom. – Concordo voltando a comer a carne ao molho de barbecue com arroz frito e saldada com molho balsâmico.
- É do restaurante que tem aqui na esquina da empresa. – Diz-me bebendo um pouco do vinho que também veio com a encomenda.
- Não sabia que era assim tão bom, nunca lá entrei. – Converso ao que ela revira os olhos. – Quê? Ele não tem uma boa fachada da parte de fora.
- Sim, ou é porque não é 5 estrelas? – Provoca pegando uma fatia de chocolate, e passando em seguida a língua nos lábios
Desde que Jason saiu consegui trabalhar direito, achei mais acidentes e o importante, traçar uma linha de tempo entre ambos. O mais importante foi que a única coisa que havia em igual em todos os acidentes eram as garotas retiradas de um e levadas para o outro, ou as descartas precipício abaixo. Aquela estrada dava para as escolas primárias e secundárias, como também para a parte nocturna que funcionará até um ano atrás, que por coincidência a filha do dono da boate acabou morta naquela mesma estrada, como era a única que dava para o local de trabalho do pai em luto, o mesmo encerrou a boate, ficando uma área deserta a não serem as escolas e as pessoas que precisam passar diariamente por lá para virem da parte pobre de Washington para o centro.- Mas que droga, qual o porque de os bombeiros não irem fazer vistoria após o incêndi
- Preciso de Érica, para um trabalho de segurança... Liguei para Sérgio contudo ele disse que não trabalhavas para ele, por muito que ele quisesse. – Comenta com um sorriso.- Ela não trabalha mais de segurança! – Jason responde antes de mim, fazendo-me encara-lo.- Desculpa? Eu tenho boca e sei muito bem pensar por mim. – Digo irritada com a sua atitude, ao contrário do seu amigo que cruza os braços gostando da nossa pequena argumentação. – Mas, por um lado ele tem razão… não posso ir, mas se quiseres irei dar-te o contato de outra pessoa que também é excelente para o trabalho.- Tu confias nele ou nela? – Pergunta com curioso.- Nele… - Pronuncio vendo Jason revirar novamente os olhos. – Falo passado um cartão com um número de telemóvel. Nele confio com a minha vida.- Ângel
- Desculpem meter-me…- Cala-te sua desclassificada! – Grita a mulher que começou todo o espectáculo, sendo agarrada pelo segurança imediatamente.- Pode falar, está segura. – Asseguro olhando para Jason que dá um sorriso caloroso em minha direcção.- Não se encoste senhora, estou suja e suada do trabalho. – Fala afastando um passo para trás, ai que reparo que a senhora usa calça e camisola azul e um avental por cima.- É um trabalho como qualquer outro, senhora. – Digo e a mesma e todas as pessoas à volta olham-me espantados quando pego nas mãos da senhora. – Jace, não há um lugar mais reservado para falarmos?- Claro, meu bem. Venha connosco… - Pede à senhora e dá um olhar para Guilherme que começa a caminha connosco.- Jace. Desculpa… - Peço o fazendo parar
Desde esse dia, os dias para Érica e Jason foram compartilhados com a filha. Érica parecia que tinha nascido para ser mãe, sempre atenta a tudo. O medo que ela tinha logo foi aniquilado quando após uma semana Jason ter presenciado à sua filha quase cair escadas a abaixo, o que o fez comprar protecção e vedação para todas as janelas. E com isso, mais uma discussão entre o casal, nesse dia ambos dormiram em camas e quartos separados. Jason até conseguiu adormecer, já Érica habituou-se a dormir aquecida por seus braços o que fez ela passar a noite em claro trabalhado. O natal passou e com ele logo o ano novo.A jovem podia ver a aflição no rosto de seu sogro. No dia de 25 de Dezembro, Érica deu um papel de adopção da filha constando o nome de Jason como pai, inteiramente legal de Makeila. Ele acabou até por chorar na frente de todos os famil
- Meu filho, quanto tempo até a nossa menina voltar? – Pergunta minha mãe, a mesma questão que quase todos os dias minha filha fazia.- Ela esteve aqui ontem. – Falo com um sorriso lembrando tudo o que fizemos na cama esta madrugada, por um lado feliz por outro irritado porque quando acordo já não tenho minha mulher ao meu lado.- Como assim menino? - Pergunta Rebeca olhando-me espantada com o que acabei de dizer.- A mamãe… vem de vez enquanto… - Diz a minha filha ao meu lado. – Mas continuo com saudades. – Fala tristinha continuando a comer a maça que cortei em pedacinhos pequenos para ela.- É... Ela vem e vai… sem quase nunca falar… - Informo suspirando.- Como ela está filho? – Meu pai pergunta-me com um olhar que não entendo.- Magra... Como se não alimentasse direito, tem várias marcas e por est
Um mês passou, estamos quase no final de Junho e não temos quase nada sobre a quadrilha, a não ser matrículas e mais matrículas de diferentes carros, carinhas e até camiões e motos. Fotos de pessoas temos mais de mil diferentes, algumas ainda nem conseguimos identificar.Iuri conseguiu finalmente entrar dentro da casa, e com isso câmaras e áudio direto de dentro, e que ano era verdade, Letícia Fonseca estava viva e vem viva. Quase foi apanhado mas com tem mais de sete vidas, o diabo saiu por uma janela. Marcus anda estranho desde que viu Letícia pela primeira vez, ou Lê como eu lhe chamo…O pior para nós dois, eu e Marcus foi comer enlatados e mais enlatados, ou a água fria, não tínhamos quase nada na casa, o nosso disfarce era de seremos um casal de drogados. Com isso a movimentação na casa do outro lado da nossa, continuou e a todo o vapor
- Menino Jason chegou este envelope para você. – Rebeca entrega-me quando chego ao fim das escadas.- Como está a menina? – Pergunta-me com um sorriso de felicidade caminhando comigo para a cozinha.- Bem, acho eu… mas está machucada... O que quê seja em que se meteu… ela magoou-se. – Digo sentando me e pegando na faca da mesa e abrindo envelope.- A menina vai ficar bem… - Diz enchendo a minha caneca.- Droga! – Grito a assustando. – Isto não pode ser…. – Murmuro chorando….- Menino? – Interroga Rebeca como não lhe respondo ela pega numa das fotos. – Meu Deus! Isto é a menina Érica?- De menininha não tem nada! – Digo cheio de raiva. – Como eu foi burro acreditando que ela era fiel ficando tanto tempo longe! – Rebato pegando as dezenas de fotos e indo em direcção das
- Como isto foi acontecer? – Pergunto caminhando para os portões da mansão.- Filha o que se passa? – Indaga ao sair do carro para ajudar-me com a Makeila que estava sem entender nada.- Estas fotos apareceram na casa de Jason. Melhor enviaram-nas. – Digo passando uma das poucas fotos que consegui.- Isto não, és tu. – Declara o óbvio. – Isto não és tu… Só tens o cabelo castanho há um ano, mais ou menos. E as tatuagens?- Como ele não notou isso?- Estava cego de ciúmes. – Explica Patrícia parando em frente do hospital. – Vou leva-la para casa, depois conversamos…- É… Obrigada por estares sempre para mim. – Agradeço abraçando-a com carinho.- Estarei sempre aqui para ti. – Assegura retribuindo o carinho.- Bom dia. – Cumprimento ao entrar