- Boa noite meninos. – Cumprimenta-nos Rebeca mal entramos na cozinha.
- Boa noite. – Diz Érica aproximando-se dela dando um beijo em sua boceja, e caminha para o frigorífico.
- Precisas de alguma coisa, menina?
- Só um copo de água, eu tenho mãos sabe? – Brinca olhando nós dois, encarando-nos.
- Claro, mas esse é o meu trabalho. – Fala Rebeca à minha beira.
- Sei, mas não é por uma coisa simples que irei morrer. – Retruca bebendo mais um copo de água.
- Estás bem? – Pergunto a ver encostar-se na bancada.
- Sim. – Fecha os olhos e suas mãos seguram seu corpo na bancada.
- Como estás, quase cais-te… - Comento a segurando perto de mim.
- Acho que bebi demasiado vinho. – Explica encostando-se no meu peito.
- Vão para a cama meninos. – Demanda Rebeca com
Quando acordo, Jason já não está nem no quarto e muito menos em casa, ao que parece saiu cedo deixando-me a dormir. Ao aproximar-me da mesinha de cabeceira do meu lado, encontro um papel. - “ Bom dia, meu amor. Tive que sair cedo para uma reunião na empresa, esqueci-me de mudar a hora. Desculpa, não tive coragem de acordar-te, ficas bela a dormir. Com amor, Jason.” – Li e reli umas dez vezes, quem disse que não se pode acordar com um sorriso, não tem um homem como ele ao seu lado.- Bom dia. – Cumprimenta-me Rebeca ao ver-me passar pela porta da cozinha.- Bom dia.- Venha, sente-se na mesa, menina. – Ordena apontando para a mesma que tem uma variação enorme de comida.- Obrigada. – Agradeço quando a senhora com muita mais energia do que eu, coloca
Érica enquanto esperava notava os olhares de desdém direccionados tanto para ela como para sua filha, a fazendo ficar ainda mais desconfortável, não tinha pensado muito antes de decidir ir até à empresa Fonseca, não conseguia perceber o porque das pessoas continuarem a julgar as outras pela sua cor ou até mesmo pela forma de se vestirem.Ela não estava mal vestida, para ela era melhor estar confortável do que ter que andar pelas ruas com um salto de quinze centímetros só para que sua indumentária não fosse julgada, o que sabia que mesmo assim iria continuar a sê-lo sem nunca a conhecerem.A funcionária, uma jovem ruiva com 19 anos, brincava com a filha energética, enquanto tentava ligar para o andar onde a presidência fica. Catharine, era assim que a jovem se apresentou, tentou mais de três vezes e em todas a resposta era a mesma.- O
- Isto é bom. – Comenta a menina ao meu lado, mal Érica pediu comida, permaneci brincando com a minha filha.- Ela disse pai… Ela chamou-me de Pai! – Penso com um sorriso e pegando em um guardanapo limpando o rosto da criança que come de forma engraçada. – Ela tem razão isto está muito bom. – Concordo voltando a comer a carne ao molho de barbecue com arroz frito e saldada com molho balsâmico.- É do restaurante que tem aqui na esquina da empresa. – Diz-me bebendo um pouco do vinho que também veio com a encomenda.- Não sabia que era assim tão bom, nunca lá entrei. – Converso ao que ela revira os olhos. – Quê? Ele não tem uma boa fachada da parte de fora.- Sim, ou é porque não é 5 estrelas? – Provoca pegando uma fatia de chocolate, e passando em seguida a língua nos lábios
Desde que Jason saiu consegui trabalhar direito, achei mais acidentes e o importante, traçar uma linha de tempo entre ambos. O mais importante foi que a única coisa que havia em igual em todos os acidentes eram as garotas retiradas de um e levadas para o outro, ou as descartas precipício abaixo. Aquela estrada dava para as escolas primárias e secundárias, como também para a parte nocturna que funcionará até um ano atrás, que por coincidência a filha do dono da boate acabou morta naquela mesma estrada, como era a única que dava para o local de trabalho do pai em luto, o mesmo encerrou a boate, ficando uma área deserta a não serem as escolas e as pessoas que precisam passar diariamente por lá para virem da parte pobre de Washington para o centro.- Mas que droga, qual o porque de os bombeiros não irem fazer vistoria após o incêndi
- Preciso de Érica, para um trabalho de segurança... Liguei para Sérgio contudo ele disse que não trabalhavas para ele, por muito que ele quisesse. – Comenta com um sorriso.- Ela não trabalha mais de segurança! – Jason responde antes de mim, fazendo-me encara-lo.- Desculpa? Eu tenho boca e sei muito bem pensar por mim. – Digo irritada com a sua atitude, ao contrário do seu amigo que cruza os braços gostando da nossa pequena argumentação. – Mas, por um lado ele tem razão… não posso ir, mas se quiseres irei dar-te o contato de outra pessoa que também é excelente para o trabalho.- Tu confias nele ou nela? – Pergunta com curioso.- Nele… - Pronuncio vendo Jason revirar novamente os olhos. – Falo passado um cartão com um número de telemóvel. Nele confio com a minha vida.- Ângel
- Desculpem meter-me…- Cala-te sua desclassificada! – Grita a mulher que começou todo o espectáculo, sendo agarrada pelo segurança imediatamente.- Pode falar, está segura. – Asseguro olhando para Jason que dá um sorriso caloroso em minha direcção.- Não se encoste senhora, estou suja e suada do trabalho. – Fala afastando um passo para trás, ai que reparo que a senhora usa calça e camisola azul e um avental por cima.- É um trabalho como qualquer outro, senhora. – Digo e a mesma e todas as pessoas à volta olham-me espantados quando pego nas mãos da senhora. – Jace, não há um lugar mais reservado para falarmos?- Claro, meu bem. Venha connosco… - Pede à senhora e dá um olhar para Guilherme que começa a caminha connosco.- Jace. Desculpa… - Peço o fazendo parar
Desde esse dia, os dias para Érica e Jason foram compartilhados com a filha. Érica parecia que tinha nascido para ser mãe, sempre atenta a tudo. O medo que ela tinha logo foi aniquilado quando após uma semana Jason ter presenciado à sua filha quase cair escadas a abaixo, o que o fez comprar protecção e vedação para todas as janelas. E com isso, mais uma discussão entre o casal, nesse dia ambos dormiram em camas e quartos separados. Jason até conseguiu adormecer, já Érica habituou-se a dormir aquecida por seus braços o que fez ela passar a noite em claro trabalhado. O natal passou e com ele logo o ano novo.A jovem podia ver a aflição no rosto de seu sogro. No dia de 25 de Dezembro, Érica deu um papel de adopção da filha constando o nome de Jason como pai, inteiramente legal de Makeila. Ele acabou até por chorar na frente de todos os famil
- Meu filho, quanto tempo até a nossa menina voltar? – Pergunta minha mãe, a mesma questão que quase todos os dias minha filha fazia.- Ela esteve aqui ontem. – Falo com um sorriso lembrando tudo o que fizemos na cama esta madrugada, por um lado feliz por outro irritado porque quando acordo já não tenho minha mulher ao meu lado.- Como assim menino? - Pergunta Rebeca olhando-me espantada com o que acabei de dizer.- A mamãe… vem de vez enquanto… - Diz a minha filha ao meu lado. – Mas continuo com saudades. – Fala tristinha continuando a comer a maça que cortei em pedacinhos pequenos para ela.- É... Ela vem e vai… sem quase nunca falar… - Informo suspirando.- Como ela está filho? – Meu pai pergunta-me com um olhar que não entendo.- Magra... Como se não alimentasse direito, tem várias marcas e por est