- Tu não estás a pensar direito. - Persistia. Minha mãe estava a chorar abraçada a meu pai com o que eu disse, meu pai também tocou em seu rosto discretamente.
- Que tal então esperamos dois meses, se eu for um pai exemplar. Porque para mim ela já é minha filha, entramos com os papéis de adoção paternal. Teimosinha, a pequena? - Perguntei, levantando o seu rosto com as minhas mãos.
- É. Sim. Não me faças arrepender. – Sussurrou as últimas palavras quando abracei o seu corpo. E droga, cabia na perfeição com o meu, como se de uma peça que faltava para eu estar inteiro.
- Mama. É tu? – Uma vozinha fininha atrás de nós suou.
- Sim, princesa. – Érica largou-me de imediato. – Não te esforces. – Pediu alisando os cabelos da menina.
- Quem são? – Pe
- Logo estou aqui, princesinha. – Beijei a sua bochecha fofinha como sua mãe o fizera minutos atrás e sem afastar-se de mim, sem medo. Mas ela já estava a adormecer. Saímos de mãos dadas do quarto, no carro já nos esperavam Nicolas e Rebeca nos bancos da frente. Entramos e logo o carro começou a movimentar-se em direção à última parada da noite. - Fiquei admirada com Maki, confiou em ti como nunca tinha visto. – Falou Érica encostada a mim, dava para enxergar o quanto estava cansada. - Eu sou irresistível, amor. – Respondi fazendo os três rirem de mim. – O que acham de pizza para hoje? – Perguntei. - Por mim. – Érica estava quase a dormir em meu ombro. - Por nós também, já é tarde para alguém comer algo mais pesado, menino. – Rebeca falou, levantei meu braço o passando pelos ombros da mulher ao meu lado. - Nicolas vira aqui à esquerda, vou à minha amiga Manuela, La Montein. – Falei reparando que Érica já estava com os olhos fechados. O
- Droga. – Resmunguei mexendo-me tentado ter mais algum contato com ela que estava em meus braços remexendo-se.- Vamos? – Saiu de cima de mim, ajeitou a t-shirt da farda militar, sorriu maliciosamente e estendeu-me a mão.- Tu és o diabo, mulher. – Respondi aproximando-me dela prensando o seu corpo contra a porta. Vestindo a camisa novamente.-Jace, temos que ir... - Falou tocando em meu pescoço. – Quanto mais rápido for, mais rápido pode vir.- Maldição. – Resmunguei, parecia um adolescente que não conseguia controlar-se. Perto de Érica era assim que eu parecia. Ajeitei o melhor que podia meu amigo dentro da calça, ela fixou seu olhar. Então, caminhei e abri a porta. – Vamos? – Perguntei com um sorriso malicioso agora nos lábios.Caminhamos lado a lado brincando um com o outro, rindo por coisas simples e insignifica
- Cuidado está mais gente em casa. Boa noite. – Respondeu indo com o tablet em direção da cozinha e nós subindo as escadas. - Tu és má. Estava pronto para tirar a tua roupa naquele sofá. – Jason puxou-me pela cintura para seus braços, mal entramos no quarto. – Levanta os braços. – Demandou com a voz rouca, cheio de desejo. - Jason, não pudemos… - Parei, quando começou a beijar-me perto da minha orelha… fazendo-me ficar atroada. Toquei em sua camisa, retirando-a sem nenhum problema. – Jason. – Ele retirou a minha t-shirt e o meu sutiã logo em seguida. - Linda. – Puxou-me para mais perto, abaixou o rosto sugando um dos meus seios. – Deliciosa. – Gemeu. - Jason. – Falei seu nome como uma salvação. - O que queres? Diz-me o que precisas? – Pediu tocando-me agora com as mãos nos seios, circulando os mamilos já duros. – Diz que precisas de mim tanto como eu. - A ti. – Toquei no cinto desapertando e descendo calças, colocando-as para baixo. –
- Repete. – Pediu, sentando e levantando-me com ele. - Eu amo-te. – Falei o beijando e sentando-me nas suas pernas. - Eu também te amo. – Beijou-me começando a mover os quadris, preparado para mim novamente. Segurei em seus ombros, levantando o meu corpo. - Jace. – Gemi quando segurou na minha bunda fazendo-a ir ao encontro do seu pénis erguido. - Porra. Não consigo nunca mais deixar de estar dentro de ti. – Falou movendo-se brutamente de encontro a mim. - Jace. – Chamei nem sei o porquê, mas ele entendeu, pois trocou as posições colocando-se por cima de mim. – Mais forte. Sim. – Murmurava palavras, nunca tinha falado tanto no meio do sexo. Algo diferente conectava-nos de todas as formas. - Tão bom. Não quero parar nunca. – Disse retirando-se quase de dentro de mim, e enfiando-se de novo lentamente. - Estou perto. Jace. – Avisei o orgasmo estava a formar-se no fundo do meu ser. Movi-me de encontro a ele. - Drog
- Como não, Jace. Tu comigo não usas-te preservativo, nem perguntaste. – Articulou rapidamente, a minha mão apertou ainda mais a sua bunda fazendo ela mover-se sobre mim. – Cuidado com essa mão! - Não preciso ter cuidado contigo. – Disse, mas pela primeira vez a possibilidade de uma gravidez não causava medo, não com ela. Eu queria tudo o que pudesse haver entre nós. - Como não, Jace? – Questionou olhando para mim com o queixo encostado no peito para puder olhar em meus olhos. - Tens assim tanto medo de teres um filho comigo, é? – Perguntei, mas com medo da sua resposta porque hoje, agora descobri meu sonho era ser pai de um bebé com ela, nosso. - Não haverá a possibilidade de já o teres feito com ela, também? – Pergunta tentando mover-se, mas continuo com os braços entrelaçados nela, impossibilitando ela de sair. Respondeu-me com outra pergunta, espertinha. – Não é possível, é a primeira vez que tenho relações com alguém sem proteção, s
- Céus. – Suspirei quando Jason ajudou-me a sair de cima dele, sentido logo sua falta. - Tu… Vais acabar por matar-me antes do tempo. – Resmungou tocado no meu cabelo. -Para. – Falei um pouco mais alto o fazendo olhar para mim com uma sobrancelha levantada. -O quê? – Perguntou com a mão ainda a tocar no meu cabelo. - Para de tocar no meu cabelo. – Avisei já sentada tentando pegar no elástico que estava do outro lado da cama, estiquei-me por cima dele para conseguir alcança-lo, mas como óbvio Jason não facilitou. - Não. – Falou pegando no elástico o colocando no seu pulso. – Queres explicar-me o porquê de queres o teu cabelo sempre preso? – Perguntou agora também sentado ao meu lado. - Não. Dá cá isso, de uma vez. – Ameacei com a voz que costumava usar no exército, logo mudou a sua postura sua face deixou transparecer o quanto estava magoado. - Muito bem. Vamos começar algo, já com segredos. – Retorquiu magoado e curioso ao mesm
- Érica! – Gritei tentando fazê-la reagir. – Érica? – Chamei novamente. – Por favor, reage! – Implorei com medo. – Amor, vamos lá, baby. – Puxei-a para meu colo, abraçando-a. Não sabia o que fazer. - Menino, tudo bem? – Perguntou Rebeca colocando a cabeça para dentro do quarto pela primeira vez sem autorização. - Menino? - Eu não sei, Bequinha. – Suspirei olhando de uma mulher para a outra. – Eu não sei... Ela não reage. – Exaltei-me. – Érica, por favor! – Mas a mesma continua a olhar para alguma coisa atrás de mim, ou para o nada enquanto lágrimas deslizavam em seu rosto. - Ela está em choque, menino. – Explicou entrando no quarto. – O que aconteceu, menino? - Não sei. Ajuda-me, por favor. – Implorei pela primeira vez. Sem notar que também chorava. – Por favor. – Mexi-me para coloca-la sentada em meu colo, por completo. Sem importar-me com a nossa nudez, era Rebeca a mulher que foi uma mãe para mim. - Menino, tente falar com ela. Acalme-a. –
Acordei novamente, eram umas 7horas da manhã, mas sem vontade de sair da cama, a mulher ao meu lado dormia serenamente encostada no meu peito, coisa que nenhuma outra conseguiu. - Jace? – Sussurrou espreguiçando-se lentamente. Ainda bem que agora disse meu nome. - Shhh. Está tudo bem. – Assegurei mesmo que estivesse morrendo de ciúmes do homem que ela evocava no seu sono. - Jace? Aconteceu de novo, não foi? – Perguntou olhando para mim, com os olhos vermelhos por ter dormido pouco e chorado demasiado. - Acho que sabes a resposta. – Respondi secamente, arrependendo de seguida com o olhar que dirigiu-me. -Eu… Eu …. Vou tomar um banho. – Avisou levantou-se da cama e afastando-se com a mão a massajar o pescoço. - Eri. – Levantei suspirando e indo até ai banheiro. – Abre a porta. – Pedi quando foi tentar e surpresa, trancada. – Por favor. – Fiquei ali parado à espera quando ela a abriu já estava com uma toalha enrolada nela. - Já po