21. Continuação

Eu quis chorar, mas até isso doía. Quando me vi sozinha totalmente e coberta de sangue em meio a um mar de corpos destruídos não sento a satisfação que me iludira a fazer aquilo. Parada entre tantos desejos dentre eles até mesmo a minha querida avó senti somente a solidão.

O mundo havia acabado e meu corpo permanecia vagando por ele decompondo se lentamente em uma assustadora semelhança com aquelas criaturas.

Rute... uma voz familiar recobrou um pouco de consciência em mim. Não estava mais alarmada, tampouco arfante como a minha certamente estaria se a minha garganta não estivesse destruída demais para falar. Só havia um sentimento que eu podia compartilhar naquela voz baixa: dor.

Quando virei a minha cabeça sentindo meus cabelos pesados por estarem úmidos e vermelhos quis ver os olhos verdes que me dariam alguma segurança

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