1° – Eu li um livro com a mesma temática (incesto), e o casal NÃO ficava junto. Fiquei com ódio e decidi criar Ilícito.
2° – Minha avó materna gostava de amores proibidos e/ou impossíveis, o nome Beatriz é uma homenagem a ela.
3° – Meu tio era meu beta, kkkk. Ele é muito fofo, e eu contei pra ele que estava me sentindo mal por escrever um livro com essa temática; ele disse que iria ler e me dizer o que achava.
4° – Quando recebi uma crítica pesada, decidi que iria parar de romantizar, por isso eles se fodem tanto pra conseguir ficar juntos(mesmo sendo meios tóxicos).
5° – A primeira vez deles foi naquele lugar (no alto da cidade), porque era o lugar onde o Noah iria morrer. Sim, ele iria ser assassinado pelo Asher.
6° – A Lilian iria manipular o Noah até ele terminar com a Bea e agir que nem um idiota, porém achei que seria drama demais e a minha opinião é que a Lilian não esteve errada em nen
Ele foi a calmaria na minha tempestade, chegou de uma forma inusitada. Por segundo, devastando todo o meu senso e moral. Noah Thompson, o meu tio.Em uma quinta-feira a tarde, a campainha tocou e minha mãe pediu para eu abrir a porta. Foi o que eu fiz, e acredito que naquele momento, a minha vida parou no tempo.Foi uma sensação estranha de que eu finalmente tinha encontrado o arco-íris depois da minha chuva, o coração batendo forte na garganta. Enquanto eu ficava hipnotizada em seus brilhantes olhos azuis.Ele me observava com um sorriso envergonhado, coçou a cabeça e perguntou se podia entrar. E eu continuava parada, como uma tola. Mal sabia que estava apaixonada, amor à primeira vista? Isso existe mesmo? É, pelo jeito existe. Principalmente comigo, se a pessoa respirar perto de mim eu já me apaixono, e infelizmente... Dessa vez não foi diferente.Nem parecia que viraria a minha vida dessa maneira, que seria a minha ruína e o furacão em mi
“Antes de você chegar só tinha solidão, somente marcas e feridas no meu coração”— Eu posso entrar? — questiona me observando, faço uma careta involuntária e lhe dou passagem. Estranhando toda essa sua história de ser da família. Como assim da família? Como nunca nos conhecemos antes?— MÃEEEE! — grito ao pé da escada, ela desce em segundos. Estranhando a presença do homem loiro bem no meio da nossa sala.— Oi!? Sou a Lilian, e você é o... — murmura, estendendo a mão para ele, que a aperta com um sorriso amplo. Mostrando seus dentes perfeitamente brancos e alinhados.— Noah, Noah Thompson. — diz fazendo minha mãe arregalar os olhos, ela acaricia sua face com carinho e o abraça rapidamente. Ergo as sobrancelhas diante a essa demostração de afeto. Ela nem conhece ele.— Pensamos que nunca mais te encontraríamos. — Murmura dona Lilian quando se desfaz do abraço apertado de Noah. — Bea! Esse é o seu tio, aquele qu
“Eu vi algo algo em você que eu nunca vi, me deixou tremendo”— Esse é o seu quarto. O do lado é o meu e o do fim do corredor é o da Lilian. Tem um banheiro e um closet em cada quarto, espero que goste. — abro a porta para ele, que agradece e entra no quarto, analisando e depois se voltando para mim com as mãos nos bolsos do jeans azul.— Eu vou ir pegar algumas roupas na minha antiga casa. — Fala saindo do quarto, antes de virar o corredor se vira para mim. — Quer ir comigo? — Sua pergunta faz meu corpo gelar, por que ele está me convidando? Quer me assassinar e me jogar em alguma vala por aí?— Por que eu iria com você? — Questiono recebendo um meio sorriso de Noah. — Nada contra, só que não nos conhecemos.— Eu sei, e é por esse motivo. Você é minha sobrinha, quero te conhecer melhor. — Murmura ainda com o sorriso amplo, e que sorriso.— Okay, você conseguiu me convencer. — Resm
"O tempo foi passando, corações estão correndoAcho que o cupido está tramando algo"— Não pensou em me contar? — Pergunta servindo as xícaras de chá, que foi muito insistido por ela.— Mãe, você está sempre tão ocupada, não queria incomodar e colocar mais um problema em suas costas. — Olha rapidamente para mim. Não acredito que estou aqui ouvindo a reunião de família de duas pessoas que eu nem conheço. Onde eu fui me meter? Deveria ter ficado em casa.— Pega, querida. — Diz com a voz meiga me alcançando a xícara, quando vou pegar, ela inclina a xícara derrubando a água quente em mim.— AI! CARALHOO!! — Meus gritos abafam seus pedidos de desculpas, tiro a blusa que estava colada ao corpo. Me queimando e fazendo doer, minha barriga e peito já ficaram avermelhados e ardentes no mesmo instante.— MERDA! MÃE! VAI CHAMAR A LET! — Noah pede vendo meu estado, eu vou matar essa velha desgraçada!
“Preciso ter auto-controleE bem no fundo, eu sei que isso nunca funciona”Observo as paredes, tentando pensar em alguma coisa para escrever. Odeio fazer redações! Isso não faz sentido, não entra nada na minha cabeça com a pressão de que vou ter que ler em voz alta para a classe toda.Coloco as pantufas e desço as escadas com as folhas e uma caneta azul. Vejo Noah sentado na ponta da mesa enquanto minha mãe faz o jantar, estavam rindo e conversando como se realmente nunca tivessem se afastado.— Mãe, eu preciso de ajuda. — me sento e coloco as coisas em cima da mesa.— Ajuda no que? — Pergunta sem se virar, continua mexendo nas panelas sem parecer prestar atenção em mim.— Trabalho da escola, preciso fazer uma redação para entregar amanhã. — mordo a tampa da caneta e ignoro o olhar de Noah.— Querida, eu estou fazendo o jantar. Pode ser mais tarde? — Pergunt
“Isso não é amor, é fácil de enxergarMas, querido, fique comigo”As aulas passam devagar, escuto Olívia me fazer perguntas sobre o Noah a aula toda. E isso me deixa irritada, ela a recém terminou o namoro. Pra que já quer se envolver com outro?— Posso ir na sua casa depois da aula? — Pergunta Olívia quando já estávamos saindo da escola.— Ah não vai dar não, eu vou precisar sair com a minha mãe. — Respondo forçando um sorriso. Ela só quer ir lá por causa do Noah, isso é óbvio!— Achei que o gatinho tinha falado que ela ia fazer plantão... Mas tudo bem, outro dia eu vou. — Fala fazendo meu corpo gelar, minhas mentiras nunca dão certo.— Isso, é melhor outro dia. Eu tenho que ir. — Murmuro já vendo Noah parando quase na nossa frente.— Hey! Não vai me apresentar pra ele? — Pergunta vindo atrás de mim, olho para ela e depois para ele. Merda, Olívia!
“Eu não digo uma palavraMas ainda assim, você tira o meu fôlego e rouba as coisas que eu sei”— Beatriz! — Me chama fazendo eu abrir os olhos, e dar um pulo da cama. Era tudo um sonho?— E-eu já vou! — Anuncio me enrolando no lençol, a meu Deus que vergonha. Estou toda suada, descabelada e com a respiração ofegante. O que ele vai pensar? E se ele tiver ouvido eu gemer o nome dele!? — O-oi, precisa do que? — Pergunto quando abro a porta, ele está com um sorriso amplo enquanto morde o lábio inferior... É agora que eu saío correndo?— Já são quase 23h, não vai mesmo querer sair? — Questiona descendo os olhos em meu corpo, aperto mais o lençol e olho para o chão. Não consigo evitar a coloração vermelha em meu rosto, mostrando o quanto estou envergonhada.— Só me dá meia hora. — Peço rápido fechando a porta sem ouvir sua resposta. Me escoro na porta e suspiro fundo, frustrada e feliz. Não sei direito. Estou
"Eles dizem que estamos fora de controle e alguns dizem que somos pecadoresMas não os deixe estragar nossos belos ritmos"— Bea? O que está fazendo aqui? — Escutamos a voz ao nosso lado. Noah se afasta rápido e eu olho para o lado. — Pensei que não estivesse na cidade. — Diz Thales me abraçando. Retribuo o abraço olhando para Noah, o que iria acontecer? Acho que já sei.— E-eu voltei, minha mãe está trabalhando novamente no hospital. — Anuncio quando ele se separa de mim. Seu sorriso amplo e alegre me fazem ficar constrangida. Não estou nenhum pouco feliz em vê-lo, não nesse momento.— Bea, vou alí pegar alguma coisa pra comer e já volto. — Avisa Noah e eu concordo, Thales se vira novamente para mim e me observa de cima a baixo.— Tá maravilhosa! Cresceu bastante desde a última vez que nos vimos. — Fala me fazendo forçar um sorriso e agradecer. — Quem é o cara? — Pergunta olhando para Noah, que sorria o