"Eles dizem que estamos fora de controle e alguns dizem que somos pecadores
Mas não os deixe estragar nossos belos ritmos"
— Bea? O que está fazendo aqui? — Escutamos a voz ao nosso lado. Noah se afasta rápido e eu olho para o lado. — Pensei que não estivesse na cidade. — Diz Thales me abraçando. Retribuo o abraço olhando para Noah, o que iria acontecer? Acho que já sei.
— E-eu voltei, minha mãe está trabalhando novamente no hospital. — Anuncio quando ele se separa de mim. Seu sorriso amplo e alegre me fazem ficar constrangida. Não estou nenhum pouco feliz em vê-lo, não nesse momento.
— Bea, vou alí pegar alguma coisa pra comer e já volto. — Avisa Noah e eu concordo, Thales se vira novamente para mim e me observa de cima a baixo.
— Tá maravilhosa! Cresceu bastante desde a última vez que nos vimos. — Fala me fazendo forçar um sorriso e agradecer. — Quem é o cara? — Pergunta olhando para Noah, que sorria olhando para o celular. Com quem ele está falando?
— Ele é o... Hum, ele é o meu tio. — Digo sem jeito e enrolando. Thales olha para mim com as sobrancelhas erguidas.
— Seu tio? Tipo, tio de sangue mesmo? — Questiona me fazendo revirar os olhos. Eu sei que ele viu nós dois quase nos beijando... Sinceramente, eu estaria horrorizada se a situação fosse ao contrário.
— Não é o que você está pensando, mas esquece isso. Eu estava com saudades. — Mudo de assunto lhe abraçando, ele me segura forte ao seu corpo me fazendo sorrir. O abraço é o mesmo de sempre. O mesmo Thales Gianni.
Nós éramos ficantes, ele tinha namorada. Então não queria que ela soubesse sobre nós, depois eu reconheci que fomos um erro. Então terminei o que tínhamos e fui viajar por um tempo, para me afastar dos problemas daqui.
E agora que eu voltei, parece que os problemas tinhão acabado... Até o Noah chegar também. Fazendo esse grande estrago no meu psicológico. Me fazendo ficar aqui, plantada e com ciúmes por ele estar sorrindo enquanto fala ao telefone. Mesmo que eu esteja abraçada ao meu ex-ficante.
Noah olha diretamente para mim, desvio o olhar fingindo estar olhando para o carrossel. Eu sou muito idiota! Não consigo nem manter contato visual com ele. Muito menos respirar direito quando estou com ele. Isso vai acabar me ferrando.
— Eu terminei o meu namoro, não estava mais dando certo. — Anuncia Thales quando eu me distancio.
— Que pena, ela parecia legal... Desculpas, eu ainda não consigo não me achar culpada.
Foi traição, eu sabia que ele namorava. Mesmo assim não hesitei em ter algo com ele. Me sinto culpada por isso, não queria que fizessem isso comigo.
— Mas deveria — Anuncia me fazendo encará-lo. — Ela também me traía, Bea. Então não se importou muito. — Fico incrédula, como as pessoas conseguem trair umas às outras e acharem isso normal? Eu jamais trairia Noah... Que merda estou pensando?
— Beatriz, vai ficar aí com o seu amigo ou vai ir para casa? — A voz de Noah faz meu corpo estremecer, eu acho que ele nunca me chamou pelo nome antes... É doentio ficar magoada por não ser chamada pelo apelido? Achar que ele está bravo comigo ou qualquer outra coisa só tipo!?
— Eu vou ir com você. — Anuncio e me despeço de Thales com um beijo na face.
— Tem meu telefone, é só me ligar. — Avisa o moreno à uma certa distância.
Nem me dou ao trabalho de responder que eu perdi o número dele, subo na moto e coloco o capacete. Me abraçando a Noah, respirando fundo e sorrindo sozinha... Isso não deveria ser normal, deveria?
— Pra onde estamos indo? — Questiono ao ver ele entrar na rua oposta à da nossa casa.
— Não íamos jantar? — Pergunta e eu concordo, já havia esquecido. Estava querendo mesmo era ir para casa, me afastar dele, parar de pensar nele e gostar do cheiro dele. Eu preciso de ajuda!
Assim que desço da moto sinto Noah segurar em minha mão, olho para ele confusa mas não recebo um olhar ou explicação.
Ele me puxa para dentro do restaurante e me guia. O restaurante é bonito, pouca iluminação, clima romântico. Pessoas circulando, famílias brindando... Gostei.
Subimos algumas escadas e Noah empurra a porta grande de vidro, dando acesso ao terraço. Uau! Que vista mais linda!
Um lugar gigante ao ar livre, com baixos muros de vidro para a nossa segurança. Uma mesa redonda no centro e duas cadeiras. Na mesa algumas velas, os pratos, talheres, taças e o vinho. Tem até flores, isso é um jantar romântico?
— Vamos jantar aqui? — Pergunto olhando para a vista linda da cidade. — É-é que eu nunca tive um jantar assim... Isso não é estranho? — Questiono
— Na verdade, não era pra ser romântico, era só um jantar. Sou amigo do dono desse restaurante, e acho que ele pensou que eu fosse trazer alguma namorada. — Admite puxando a cadeira para mim, dou um sorriso fraco e me sento.
Confesso que fiquei frustrada, mas não sei o que eu estava pensando. Que meu tio iria organizar um jantar romântico para nós dois? Fui idiota a esse ponto? É, eu fui!
— Me conta um pouco sobre você, não sei quase nada. — Peço me inclinando um pouco para poder prestar atenção, ele faz uma careta com o meu pedido e se inclina também. Se debruçando na mesa.
— Vamos fazer o seguinte, quem fizer a pergunta, toma um gole. — Faz a proposta olhando para o vinho tinto, isso não parece ser uma boa idéia.
— Sabe que eu não posso beber, não é? — Questiono e ele assente com um sorriso sacana. Mordendo o lábio inferior e passando brevemente as mãos nos cabelos.
— Eu sou seu responsável essa noite, não vou deixar você fazer nenhuma loucura. — Anuncia me fazendo engolir em seco, posso sentir o tom malicioso em sua voz... E amo isso.
Oiie meus amores, tudo bem com vocês?💖
Gostaram do capítulo?💖
Beatriz tão iludida... Olha eu aí!😅💖
Noah, amado? Por que me fazes passar pano para a sua perfeição??😅💖💖
Jantar romântico!? Hmmm delícia!😅💖💖
Bebidas, sentimentos e emoções... Esse seria o próximo capítulo?😅💖💖
"Mas ultimamente a cor parece tão brilhanteE as estrelas iluminam a noiteMeus pés se sentem tão levesEu estou ignorando todos os sinais"— Tudo bem então, eu aceito! Mas não me responsabilizo pelos meus atos! — Aviso e ele assente ainda com um sorriso divertido, fico sorrindo que nem uma idiota quando vejo que pediu minha comida favorita e mais uma garrafa de vinho... Eu estou ferrada!— Acho melhor você comer primeiro, para o seu estômago na ficar fraco. _ Diz e eu balanço a cabeça em afirmação, não quero ficar bêbada. Porque nem sei o que farei se estiver, já que bebi só duas vezes em toda a minha vida.— De verdade, Noah. Por que escolheu viver comigo e com a minha mãe? — Pergunto já largando os talheres no prato, sei que vou ter que beber de qualquer jeito. Então comecei com as perguntas. — Ao invés da sua família que te criou. — Completo— Eles me cobram a perfeição, e isso é desgastante. E
"Porque eu não posso admitir que você tem todas as cordasE sabe como dar um puxão nelas"Acordo sentindo minha cabeça girar e doer, o barulho do despertador me faz tapar os ouvidos com o travesseiro, está doendo muito, meu estômago está todo revirado.—Filha, vai se atrasar para a escola! — Minha mãe me chama enquanto deposita batidas na porta. Abro os olhos lentamente e dou um grito ao ver Noah do meu lado. Que merda ele está fazendo aqui?— Caramba, Bea! — Resmunga sonolento, a intenção não era acordar ele. Mas não sei o que está fazendo aqui, meu Deus será que nós... aí que horror! Ele nunca faria isso comigo.— Tá fazendo o que aqui? — Minha voz sai baixa para a minha mãe não me escutar, acho que ela não ouviu meu grito. Levanto da cama e percebo que estou de camisola, e ela está virada. Eu não lembro de ter trocado de roupa.— Você não me deixou ir embora, lembra? — Responde em tom
“Eu disse “às vezes jovens se apaixonam pelas pessoas erradas.”— O que acha do Noah? Acha que fiz errado em pedir para ele morar conosco sem ao menos conhecê-lo? — ergo o olhar para minha mãe que estava escolhendo alguma filme para assistirmos, por que essa dúvida agora?— Eu gosto dele... — digo fingindo indiferença, pois é, eu gosto dele até mais do que deveria. Mas isso já é uma coisa que ela não precisa saber. — Por que? Parece tão feliz com ele aqui.— E eu estou, mas quando pedi para o Noah morar aqui eu esqueci de perguntar a sua opinião. Por bastante tempo foi apenas nós duas, e do nada eu coloco um homem estranha para dentro de casa, só queria saber se você está bem com isso. — Sorrio feliz com suas palavras, saber que ela liga para a minha opinião é maravilhoso. Mas também me sinto culpada pelo sonho e pela minha aproximação com Noah, eles são irmãos, não deveria trair a confiança de minha mãe dessa forma. Preciso parar c
"Mas ultimamente a cor parece tão brilhanteE as estrelas iluminam a noiteMeus pés se sentem tão levesEu estou ignorando todos os sinais"— Tudo bem então, eu aceito! Mas não me responsabilizo pelos meus atos! — Aviso e ele assente ainda com um sorriso divertido, fico sorrindo que nem uma idiota quando vejo que pediu minha comida favorita e mais uma garrafa de vinho... Eu estou ferrada!— Acho melhor você comer primeiro, para o seu estômago na ficar fraco. _ Diz e eu balanço a cabeça em afirmação, não quero ficar bêbada. Porque nem sei o que farei se estiver, já que bebi só duas vezes em toda a minha vida.— De verdade, Noah. Por que escolheu viver comigo e com a minha mãe? — Pergunto já largando os talheres no prato, sei que vou ter que beber de qualquer jeito. Então comecei com as perguntas. — Ao invés da sua família que te criou. — Completo— Eles me cobram a perfeição, e isso é desgastante. E
“Você sabe como me puxar de voltaQuando eu vou correndo, correndo tentando fugir de amar você”Não consigo dormir, não consigo respirar direito... Só consigo sentir meu coração acelerado, meus batimentos tão fortes que chegam a me sufocar. Ainda sinto meu corpo trêmulo, sei que foi só um quase beijo... Mas dele é meu tio, o mesmo sangue que corre nas minhas veias, corre nas deles.Viro para um lado, viro para o outro; nada do sono aparecer. Só consigo pensar nele, desejando acordar desse pesadelo de estar sentindo coisas por Noah. E ao mesmo tempo, desejando que estivéssemos abraçados agora, queria estar em seus braços...Ele quase me beijou, então quer dizer que sente o mesmo que eu, né? Ou quer dizer que ficou com pena e quis ser legal... Que tipo de pessoa beija o canto da boca de alguém só por pena? Isso nem deve existir. Talvez ele me queira, goste de mim, mas sei que isso é só coisa da minha cabeça doentia. Noah p
"Você diz que precisa de arPor acaso você está debaixo d'água agora?Nós nem estamos tão fundo assimVocê age como se fosse se afogar"- Bea! - me chama, fazendo eu me virar e ficar parada. O vendo se aproximar e grudar seu corpo ao meu. Sua língua invade minha boca e acaricia a minha de forma lenta. Me fazendo ficar nas pontas dos pés e entrelaçar meus braços ao redor do seu pescoço.Não consigo me afastar, não quero me afastar. Parece ter um ímã que junta nós dois. Meu coração parece bater muito mais rápido do que eu possa acompanhar.Sinto minhas mãos suando, minhas pernas começando a tremer e um friozinho na barriga... Não por favor, isso não. Qualquer coisa, menos me apaixonar por Noah Thompson.Ele para o beijo, depositando selinhos nos meus lábios. Encostando sua testa na minha e continuando com os olhos fechados... Não me diga que já se arrependeu!?O que foi isso?&n
"As coisas não são mais do jeito que eram antesVocê sequer me reconheceria maisNão que você me conhecesse naquela época”— Olívia, por favor para de ser tão criança. — murmuro vendo ela tocar em todas as minhas roupas e colocar diante do seu corpo para se se cabia nela.— Suas roupas estão caidinhas, Bea. — resmunga as jogando na cama, reviro os olhos e a vejo se deitar de lado apoiando a cabeça na mão. — Como ele é? Já vou ele sem camisa? É gostoso? — pergunta entusiasmada me fazendo encará-la com as sobrancelhas erguidas.— Por Deus, Olí! Noah é meu tio. Não fico olhando para o seu corpo... Mas ele é bonito. — admito fazendo a garota esboçar um sorriso malicioso. Eu detestei esse sorriso, já sei das intenções dela com ele e tenho raiva disso... Ciúmes?— Isso tudo é muito estranho... Já pensou em pedir um teste de DNA? — pergunta me fazendo arregalar os olhos. Por que um teste se ele é uma
Bônus: Noah Thompson"E só de te olhar já sou teu refémEla pensa em mim quando pensa em alguémPorque eu sou quem te faz tão bem"— Mais calma? — pergunto vendo que parou de chorar. Não sei o que fazer, se afasto ela ou continuo a confortando. Só sei que não posso ficar tão perto assim... Já fiz merda demais por hoje.— Sim, E-eu só... Briguei com a Olívia. — se afasta de mim, limpando as lágrimas e dando um sorriso sem ânimo.Tento não revirar os olhos ao ouvir o nome da amiga dela. Àquela garota é chata de mais, não sabe escutar um não e fica jogando piadinhas. Com certeza nem cheguei perto dela, mas do jeito que é, diria o contrário sem pensar duas vezes.Vejo Beatriz tomando água e se acalmando, com o olhar perdido e possívelmente pensamentos turbulentos. É impossível não cair o olhar sobre seu corpo, que parece ter dito esculpido de tão perfeito.